Obrigatoriedade de traçados dos circuitos de iluminação e tomadas nos desenhos dos projetos das IEs

[parreirajoao]

Qual a vossa opinião?

Tenho visto alguns projetos onde os traçados não são executados.

Vejam o documento em anexo, sff.

[Gil82]

Boas!

Na minha opinião é obrigatório apresentar os traçados de iluminação e tomadas, ou que pelo menos não apresente dúvidas na execução. Como se sabe o traçado nas instalações elétricas muitas das vezes acaba por ser exemplificativo, pois na obra metem as canalizações onde for viável ou lhes der mais jeito.


Cumps!

[parreirajoao]

Boas!

Na minha opinião é obrigatório apresentar os traçados de iluminação e tomadas, ou que pelo menos não apresente dúvidas na execução. Como se sabe o traçado nas instalações elétricas muitas das vezes acaba por ser exemplificativo, pois na obra metem as canalizações onde for viável ou lhes der mais jeito.


Cumps!

Presumo que tenha visualizado o documento em anexo.

Qual o seu argumento, para indicar que é OBRIGATÓRIO?

Se como indica, que o traçado em obra na maioria das vezes não é convergente com o indicado no projeto, então para que servem os traçados?

Para as medições? Pois poderiam ser apresentados em forma de tabela (Origem, destino, tipo de cabo, comprimento, etc..) não?

[rainbow]

Boa tarde.

Sim, é obrigatório.
Em caso de no fim da obra, o trajecto ser diferente do que está em projecto, realizam-se as alterações nas telas finais (desenhos de conclusão de obra).
Os desenhos não servem apenas para medições, mas também como orientação para a execução do projecto. E caso hajam alterações ao projecto, no final realizam-se aquilo que se chama de erros e omissões, que servem para corrigir o mapa de quantidades de acordo com o que foi executado em obra.

[parreirajoao]

Boa tarde.

Sim, é obrigatório.
Em caso de no fim da obra, o trajecto ser diferente do que está em projecto, realizam-se as alterações nas telas finais (desenhos de conclusão de obra).
Os desenhos não servem apenas para medições, mas também como orientação para a execução do projecto. E caso hajam alterações ao projecto, no final realizam-se aquilo que se chama de erros e omissões, que servem para corrigir o mapa de quantidades de acordo com o que foi executado em obra.

Pode-me indicar qual o seu argumento para indicar que é OBRIGATÓRIO?

Fazem-se AS BUILTS dos traçados dos circuitos de iluminação e tomadas? Qual o seu objetivo?

Faz-se a execução (em obra) da iluminação e tomadas com base nos traçados nos desenhos de projeto?

Alterações ao projeto não são considerados E&O, mas sim trabalhos a mais ou a menos.

[rainbow]

Boa tarde.

1. O projeto deveria conter a ficha de identificação e a ficha eletrotécnica, uma memória descritiva e justificativa e peças desenhadas;

2. Dimensionamento dos circuitos e das respetivas proteções contra sobreintensidades, com os cálculos eventualmente necessários para o efeito (incluindo instalações coletivas e entradas, instalações elétricas para alimentar os elevadores);

3. Esquema elétrico dos quadros, com a indicação das características dos aparelhos e restante equipamento; esquemas das instalações coletivas e entradas, com a indicação das secções, número de condutores, dimensões e características dos tubos ou condutas e localização das proteções contra sobreintensidades;

4. Traçados das canalizações de utilizações distintas (iluminação, tomadas, aquecimento, etc.).

Peças Desenhadas:
Constituídas por, plantas, alçados, cortes, esquemas e outros desenhos,
apresentados em escala conveniente**, complementam a informação
contida na Memória Descritiva, pois permitem visualizar – com a perfeita
compreensão dos pormenores – os traçados dos circuitos e a constituição
dos materiais e equipamentos previstos;

[luisilva78]

Eu penso que deverá ser uma peça obrigatória. Por exemplo, com se garante que a queda de tensão se mantém dentro dos limites previstos se não se sabe o trançado e consequentemente o comprimentoo do circuito?

[Gil82]

Boas!

Na minha opinião é obrigatório apresentar os traçados de iluminação e tomadas, ou que pelo menos não apresente dúvidas na execução. Como se sabe o traçado nas instalações elétricas muitas das vezes acaba por ser exemplificativo, pois na obra metem as canalizações onde for viável ou lhes der mais jeito.


Cumps!

Presumo que tenha visualizado o documento em anexo.

Qual o seu argumento, para indicar que é OBRIGATÓRIO?

Se como indica, que o traçado em obra na maioria das vezes não é convergente com o indicado no projeto, então para que servem os traçados?

Para as medições? Pois poderiam ser apresentados em forma de tabela (Origem, destino, tipo de cabo, comprimento, etc..) não?

Boas!

Bom, o meu argumento é que como responsável pelos projetos que faço, apresento sempre os traçados para que não hajam dúvidas. Se não os apresentasse iria abrir azo à imaginação e não pretendo isso.


Cumps!

[parreirajoao]

Eu penso que deverá ser uma peça obrigatória. Por exemplo, com se garante que a queda de tensão se mantém dentro dos limites previstos se não se sabe o trançado e consequentemente o comprimentoo do circuito?

Costuma fazer os calculos da q.d.t. para os circuitos terminais de iluminação e tomadas? Ou só para os alimentadores?

E não podem os circuitos ser identificados em forma de tabela?

[parreirajoao]

Boa tarde.

1. O projeto deveria conter a ficha de identificação e a ficha eletrotécnica, uma memória descritiva e justificativa e peças desenhadas;

2. Dimensionamento dos circuitos e das respetivas proteções contra sobreintensidades, com os cálculos eventualmente necessários para o efeito (incluindo instalações coletivas e entradas, instalações elétricas para alimentar os elevadores);

3. Esquema elétrico dos quadros, com a indicação das características dos aparelhos e restante equipamento; esquemas das instalações coletivas e entradas, com a indicação das secções, número de condutores, dimensões e características dos tubos ou condutas e localização das proteções contra sobreintensidades;

4. Traçados das canalizações de utilizações distintas (iluminação, tomadas, aquecimento, etc.).

Peças Desenhadas:
Constituídas por, plantas, alçados, cortes, esquemas e outros desenhos,
apresentados em escala conveniente**, complementam a informação
contida na Memória Descritiva, pois permitem visualizar – com a perfeita
compreensão dos pormenores – os traçados dos circuitos e a constituição
dos materiais e equipamentos previstos;

Pode-me indicar donde extraiu esta informação?

[luisilva78]

Eu penso que deverá ser uma peça obrigatória. Por exemplo, com se garante que a queda de tensão se mantém dentro dos limites previstos se não se sabe o trançado e consequentemente o comprimentoo do circuito?

Costuma fazer os calculos da q.d.t. para os circuitos terminais de iluminação e tomadas? Ou só para os alimentadores?

E não podem os circuitos ser identificados em forma de tabela?

O que define a regra 525 é o limite para a queda de tensão entre a origem da instalação e qualquer ponto de utilização (iluminação ou outros usos). Sendo assim, o que deve ser calculado é a queda de tensão nas tomadas e nos aparelhos de iluminação. Para isso é necessário saber:
- a queda de tensão no alimentador;
- a queda de tensão entre o quadro e o ponto mais desfavorável da instalação (tanto dos circuitos de iluminação, como nos de outros usos).

Em relação à questão em si, penso que este documento não deixa margem para grandes dúvidas quando do ponto 6.8 inclui:
"Planta com a localização das instalações normal e de socorro (exemplo: quadros eléctricos, iluminação normal, etc.) e com a classificação das influências externas"

[parreirajoao]

Eu penso que deverá ser uma peça obrigatória. Por exemplo, com se garante que a queda de tensão se mantém dentro dos limites previstos se não se sabe o trançado e consequentemente o comprimentoo do circuito?

Costuma fazer os calculos da q.d.t. para os circuitos terminais de iluminação e tomadas? Ou só para os alimentadores?

E não podem os circuitos ser identificados em forma de tabela?

O que define a regra 525 é o limite para a queda de tensão entre a origem da instalação e qualquer ponto de utilização (iluminação ou outros usos). Sendo assim, o que deve ser calculado é a queda de tensão nas tomadas e nos aparelhos de iluminação. Para isso é necessário saber:
- a queda de tensão no alimentador;
- a queda de tensão entre o quadro e o ponto mais desfavorável da instalação (tanto dos circuitos de iluminação, como nos de outros usos).

Em relação à questão em si, penso que este documento não deixa margem para grandes dúvidas quando do ponto 6.8 inclui:
"Planta com a localização das instalações normal e de socorro (exemplo: quadros eléctricos, iluminação normal, etc.) e com a classificação das influências externas"

Pois pelo que vejo da sua resposta, não viu o meu anexo na minha primeira mensagem neste tópico.

O despacho da DGEG fala em LOCALIZAÇÃO e não em TRAÇADOS.

[parreirajoao]

Boas!

Na minha opinião é obrigatório apresentar os traçados de iluminação e tomadas, ou que pelo menos não apresente dúvidas na execução. Como se sabe o traçado nas instalações elétricas muitas das vezes acaba por ser exemplificativo, pois na obra metem as canalizações onde for viável ou lhes der mais jeito.


Cumps!

Presumo que tenha visualizado o documento em anexo.

Qual o seu argumento, para indicar que é OBRIGATÓRIO?

Se como indica, que o traçado em obra na maioria das vezes não é convergente com o indicado no projeto, então para que servem os traçados?

Para as medições? Pois poderiam ser apresentados em forma de tabela (Origem, destino, tipo de cabo, comprimento, etc..) não?

Boas!

Bom, o meu argumento é que como responsável pelos projetos que faço, apresento sempre os traçados para que não hajam dúvidas. Se não os apresentasse iria abrir azo à imaginação e não pretendo isso.


Cumps!

Não poderei apresentar desenhos com a localização das luminárias e indicando para cada uma delas qual o respetivo circuito do quadro elétrico?

Se já tenho definido os desenhos dos caminhos de cabos, porque estar a fazer os traçados se os cabos vão por esses mesmos caminhos de cabos?

Que tipo de imaginação seria a que indica?

[Borgas]

Esse despacho da DGEG, na minha opinião, já não está em vigor, uma vez que a Lei n.º 61/2018 de 21 de agosto revogou a definição de "projeto simplificado".

Na Portaria n.º 701-H/2008

SUBSECÇÃO II
Instalações, equipamentos e sistemas eléctricos.

Artigo 32.º
Projecto de Execução
São elementos especiais do Projecto de execução:
a) Memória descritiva e justificativa, incluindo a análise prospectiva de desempenhos, descrevendo e justificando as soluções projectadas, tendo em atenção o Anteprojecto aprovado e as disposições legais em vigor.
b) Condições técnicas, gerais e especiais, especificando as condições de execução ou montagem e as características técnicas das instalações e equipamentos previstos.
c) Planta geral dos locais servidos pelas instalações e equipamentos, em escala apropriada, quando não definida em regulamento aplicável, contendo os elementos de referência e de orientação necessários à fácil localização das instalações e equipamentos.
d) Plantas em escala apropriada, quando não definida em regulamento aplicável, com o traçado e constituição das redes e localização dos equipamentos, com a indicação dos elementos indispensáveis à sua conveniente apreciação.

Posto isto, a meu ver é obrigatório ter os traçados de todas as redes.

[pet]

Caríssimo parreirajoao,

A meu ver, também considero obrigatório ter os traçados de todas as redes. E para fazer um trabalho de projeto como deve ser nas peças escritas deverá incluir um mapa de dimensionamento que será tipo tabela com todos o circuitos onde inclui ( o QE, tipo de cabo, condição de instalação, proteção, IZ, tipo de canalização, queda de tensão e barramento no QE), no primeiro ponto que referi, o QE, deverá incluir origem, designação, P, Un e IB....... e por ai fora......
Nas peças desenhadas deverá ter todos os traçados.
Um projeto deve conter:
- Peças desenhadas;
- Memoria descritiva e justificativa;
- Identificação do projeto;
- FE;
- CC;
- Certificado de seguro;
- Mapa de dimensionamento (caso que descrevi anteriormente);
- Mapa de classificação de locais;
- Termo de responsabilidade;