Meu Deus, que confusão. O post inicial foi, para que serviam os condensadores nas armaduras fluorescentes, e a conversa descambou para a côr das lampadas...ohmico Escreveu:Não seria melhor confirmar essas afirmações..!elect69 Escreveu:Oa condensadores nas armaduras fluorescentes sevem para duas funções
1º Quando instalados em série na alimentação servem para diminuir o efeito estroboscópio das lampadas
2º quando ligados em paralelo na alimentação servem para ajudar a compensar o factor de potencia da instalação isto quando á uma grade quantidade de armaduras instaladas
por isso se só tiverem 2 ou 3 armaduras instaladas podem retirar os condensadores da inatalação
1- Os condensadores referidos ligados na alimetação da luminária, que tanto o podem ser em série como em paralelo, destinam-se à correcção do factor de potência. Os valores de capacidade é que não são os mesmos em ambos os casos.
2- A referida correcção deve ser efectuada em instalações comerciais ou industriais e obedece a regras (cálculos), não são instalados condensadores em quantidades "tipo pra´i...mais ou menos".
3- Não sei onde foram buscar essa da correcção do efeito estroboscópico com estes condensadores, mas... se calhar...
4- Para além dos condensadores já referidos são instalados outros, pelo fabricante, mas estes com a função de filtrar as chamadas "ondas parasitas", comuns a muitos outros equipamentos.
5- Penso que a empresa EEE em tempos distribuia uns manuais onde estas dúvidas poderiam ser tiradas. De qualquer modo, eles têm gabinete de apoio para os profissionais da área, assim como outras marcas.
Como já tinha dito, independentemente das suas capcidades, que obviamente terão que ser calculadas, os condensadores têm que eu saiba 3 funções, sendo que o mesmo condensador não as consegue cumprir. Só pode ser calculado para uma das situações.
Quanto à dúvida do efeito estroboscópio, é um fenomeno raro, mas perigoso, quando se reunem determinadas situações. A questão da fadiga visual, por causa da cintilação também se verifica. Mas este efeito para quem ainda não observou, trata-se de um efeito que pode induzir em erro no caso das máquinas rotativas.
Vou tentar explicar:
Quando um nave industrial, com várias dezenas de lampadas fluorescentes, alimentadas pela mesma fase (este ponto é importante, porque se for distribuido pelas 3 já não se aplica), a iluminação acenderá e apagará 100 vezes por segundo (se a rede for a 50Hz). Quem nunca virou um tacómetro optico para uma armadura fluorescente?
Nós não vemos esse fenomeno, porque fenomenos repetitivos, acima dos 15Hz, são para nós considerados estáticos. Logo, para nós a lampada está sempre acesa. Nas incasdescentes este fenómeno deveria acontecer igual, mas por causa da inercia térmica do filamento, este não arrefece o suficiente para haver alteração no brilho.
Ora se a luz acende e apaga 100 vezes por segundo, dando 6000 por minuto, tudo que rode a velocidades iguais ou sub-multiplos dessas, iremos notar que o objecto está parado. Na realidade ele está a rodar, mas quando é iluminado por uma luz sincronizada relativamente à sua rotação, iremos ver sempre a mesma face iluminada, dando a percistencia de parado. É o que acontece com as cameras de video ou de filmar a gravar imagens por exemplo de jantes de automóveis. Por vezes estão paradas, outras vezes dá a sensação de estarem a rodar para trás. Tem tudo a ver com o sincronismo. É por essa razão que este efeito pode ser perigoso. Já viram o que é colocar a mão numa bucha de um torno mecânico, estando em movimento?