Boa tarde,
Tenho estado à procura de informação relevante que me ajude a justificar a preferência pelo uso de disjuntores de MT em detrimento do mais habitual fusível APC, nos casos em que estas protecções se destinem a transformadores de potência superior a 630kVA.
Segundo alguns textos que já li, quer-me parecer que a vantagem que poderá ser mais significativa terá a ver com o tempo de corte do disjuntor de MT em relação à tolerância do fusível APC, isto num caso de uma eventual sobrecarga. No caso de um curto-circuito já não tenho tanta certeza se a utilização do disjuntor é mais fiável do que a utilização do fusível.
Trata-se de um questão genérica, pois tenho verificado que alguns projectista optam pelo uso de disjuntores na protecção dos transformadores de maior potência, os quais implicam também uma maior corrente de curto-circuito, como se pode constatar nas tabelas dos fabricantes por exemplo. É claro que se podem por aqui também questões de nível económico pois os fusível é mais barato que o disjuntor, mas a razão da questão terá mais a ver com a fronteira aparente que parece existir nos 630kVA entre o uso de uma tecnologia e outra.
Em termos de protecções o defeito homopolar também não seria um problema pois podemos aplicar relés homopolares em celas MT seccionador-fusível (já o fiz pessoalmente e sem problemas de aprovação por parte da Direcção de Energia).
Quer-me portanto parecer que a grande vantagem do uso do disjuntor para os transformadores de maior potência estará no seu tempo de corte, que sendo menor, permitirá que o transformador sofra menos em caso de sobrecarga ou curto-circuito.
Os meus antecipados agradecimentos aos colegas que queiram comentar.
Obrigado
Protecção de Transformadores acima dos 630kVA de potência
Re: Protecção de Transformadores acima dos 630kVA de potênci
Boas.nunomaf Escreveu:Boa tarde,
Segundo alguns textos que já li, quer-me parecer que a vantagem que poderá ser mais significativa terá a ver com o tempo de corte do disjuntor de MT em relação à tolerância do fusível APC, isto num caso de uma eventual sobrecarga. No caso de um curto-circuito já não tenho tanta certeza se a utilização do disjuntor é mais fiável do que a utilização do fusível.
Trata-se de um questão genérica, pois tenho verificado que alguns projectista optam pelo uso de disjuntores na protecção dos transformadores de maior potência, os quais implicam também uma maior corrente de curto-circuito, como se pode constatar nas tabelas dos fabricantes por exemplo. É claro que se podem por aqui também questões de nível económico pois os fusível é mais barato que o disjuntor, mas a razão da questão terá mais a ver com a fronteira aparente que parece existir nos 630kVA entre o uso de uma tecnologia e outra.
Quer-me portanto parecer que a grande vantagem do uso do disjuntor para os transformadores de maior potência estará no seu tempo de corte, que sendo menor, permitirá que o transformador sofra menos em caso de sobrecarga ou curto-circuito.
Obrigado
Esta é uma das minhas áreas. Os parágrafos que atrás transcrevi, são resumo também da minha opinião. Acrescentava apenas que o tempo de corte mais rápido num disjuntor pretegerá mais não só o transformador como também como os demais receptores e instalação a juzante do transformador de potencia.
Pode sempre tirar mais umas dicas através de algum fabricante. Por norma recorro á EFacec ou à SCnheider.
Cps