Fonte: http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=356 ... =26&tema=4Lisboa, 24 Jul (Lusa) - A empresa de transporte de gás e electricidade REN vai começar em 2009 a ser regulada através de metas de eficiência, segundo a proposta de revisão regulamentar para o sector eléctrico, hoje divulgada pela ERSE.
Até aqui, a REN era regulada com base em custos aceites, um método que no entender do presidente da ERSE, Vítor Santos "pode introduzir incentivos perversos e não promove a eficiência".
O modelo de regulação por custos aceites considera uma taxa de remuneração, que multiplica pelo activo líquido ao qual soma os custos operacionais e as amortizações, explicou o regulador.
"Claro que quanto maiores forem os activos líquidos e quanto maiores forem os custos operacionais, mais recebem", referiu.
Por isso, a ERSE vai estabelecer metas de eficiência, começando com os custos operacionais.
"É estabelecido um nível de custos inicial e depois são estabelecidas metas de eficiência. Se a REN não cumprir com essas metas, isso não será reconhecido na tarifa", adiantou.
"É muito duro, mas por outro lado, se a REN for eficiente também ganha com isso. O esquema é perfeitamente simétrico e a REN vai ter mais incentivos para reduzir os custos", considerou, em declarações à agência Lusa.
Para Vítor Santos, não existe o risco de a contenção de custos levar a REN a abdicar de investimentos necessários à rede, como as interligações com Espanha, mas incentiva a empresa e fazê-los de forma mais eficiente.
"Pelo contrário. O antigo sistema é que poderia conduzir, por absurdo, a um sobreinvestimento", afirmou.
A partir de 2009, a ERSE estabelece um custo inicial e, em cada ano do período regulatório, uma percentagem de redução dos custos. Trata-se de um modo semelhante ao que é já aplicado pelo regulador à EDP Distribuição.
TD.
REN vai passar a ser regulada por metas de eficiência em 200
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Re: REN vai passar a ser regulada por metas de eficiência em 200
Acho piada que hoje em dia as "metas de eficiência" reduzem-se apenas a custos de operacionalidade versus lucros.
não que não ache que os custos e lucros não deverão contabilizar mas que tal a satisfação dos clientes, que tal, o numero de quebras de corrente (derivado apenas ao transporte de energia) que tal o grau de satisfação do consumidor final.
Não interessa quantas "cegonhas"(apagões) haja por aí, é perciso é lucrar.
não que não ache que os custos e lucros não deverão contabilizar mas que tal a satisfação dos clientes, que tal, o numero de quebras de corrente (derivado apenas ao transporte de energia) que tal o grau de satisfação do consumidor final.
Não interessa quantas "cegonhas"(apagões) haja por aí, é perciso é lucrar.
admin Escreveu:Fonte: http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=356 ... =26&tema=4Lisboa, 24 Jul (Lusa) - A empresa de transporte de gás e electricidade REN vai começar em 2009 a ser regulada através de metas de eficiência, segundo a proposta de revisão regulamentar para o sector eléctrico, hoje divulgada pela ERSE.
Até aqui, a REN era regulada com base em custos aceites, um método que no entender do presidente da ERSE, Vítor Santos "pode introduzir incentivos perversos e não promove a eficiência".
O modelo de regulação por custos aceites considera uma taxa de remuneração, que multiplica pelo activo líquido ao qual soma os custos operacionais e as amortizações, explicou o regulador.
"Claro que quanto maiores forem os activos líquidos e quanto maiores forem os custos operacionais, mais recebem", referiu.
Por isso, a ERSE vai estabelecer metas de eficiência, começando com os custos operacionais.
"É estabelecido um nível de custos inicial e depois são estabelecidas metas de eficiência. Se a REN não cumprir com essas metas, isso não será reconhecido na tarifa", adiantou.
"É muito duro, mas por outro lado, se a REN for eficiente também ganha com isso. O esquema é perfeitamente simétrico e a REN vai ter mais incentivos para reduzir os custos", considerou, em declarações à agência Lusa.
Para Vítor Santos, não existe o risco de a contenção de custos levar a REN a abdicar de investimentos necessários à rede, como as interligações com Espanha, mas incentiva a empresa e fazê-los de forma mais eficiente.
"Pelo contrário. O antigo sistema é que poderia conduzir, por absurdo, a um sobreinvestimento", afirmou.
A partir de 2009, a ERSE estabelece um custo inicial e, em cada ano do período regulatório, uma percentagem de redução dos custos. Trata-se de um modo semelhante ao que é já aplicado pelo regulador à EDP Distribuição.
TD.