Ao fim de 3 meses (até nem foi mau de todo) lá consegui ter um projecto elétrico aprovado tendo passado pelas "capelinhas" todas EDP - CERTIEL - LIQ.
Confesso que o processo no LIQ até correu relativamente bem e as pessoas lá foram muito prestáveis...
No entretanto, o precesso de licenciamento na Câmara estava parado em virtude de a mesma só passar licença de construção quando tivesse o projeto aprovado (faz sentido).
Depois de eu recpcionar o processo da Certiel, começou o forrobodó...
Segundo consegui apurar junto da Certiel, esta tem vindo a sensibilizar as CM's no sentido de que a CERTIEL apenas lacra um exemplar (eu tb só enviei um para aprovação) que envia para o requerente para depois em sede de vistoria ser validada a instalação, e digitaliza esse processo e envia-o para a CM. Segundo uma pessoa com quem falei, eu podia enviar 10 exemplares que eles só lacrariam 1 e mandavam um CD digitalizado para a CM com o projeto e despacho...
E o que faz a CM depois disto tudo? Exige impreterivelmente o original da CERTIEL (o lacrado) e não aceita nem 2a via (+100€ se pedido à CERTIEL), nem o projeto em digital (o tal CD) que tinha sido enviado pela CERTIEL...
Ao questionar como proceder aquando da vistoria, se podia levantar esse exemplar selado, a CM disse que "não senhor. leva uma cópia autenticada"

O requerente, deixou lá ficar o original, contra a minha vontade porque eu sugeri que pusessemos a CM a falar com a CERTIEL, e o processo lá avançou.
Eu sei que muitas vezes tentamos mudar o mundo mas porque raio tem necessidade a CM de ter o papel quando a própria entidade CERTIEL, que tem o poder que tem, valida os projetos em digital...
Algum colega já teve alguma situação idêntica? Esta situação vai dar "granel" no futuro?
Cmpts
Nuno