Perguntas Frequentes sobre Grupos Geradores

[joaoosvaldo]

A fonte é de um site brasileiro.

1. Que relação existe entre kVA e kW?

A relação que existe entre kVA e kW é conhecida habitualmente como o cos fi (co-seno fi). Se conhece a potência em kVA e quer obter a potência em kW, deverá multiplicar os kVA pelo cos fi, ou seja kW = (kVA x cos fi); caso contrário, se souber a potência em kW e deseja obter a potência em kVA, deverá dividir os kW pelo cos fi, isto é, kVA = (kW / cos fi).

2. Qual é a diferença entre Stand By e Prime Power?

A diferença entre Stand By e Prime depende do tipo de uso que queira dar a seu Grupo Gerador. Se seu equipamento for destinado a entregar energia de emergência (ou seja, durante cortes na Rede Comercial), falaremos da Potência Stand By. Se seu equipamento for destinado a funcionar de forma ininterrupta sem limite de horas anuais de operação (isto é, em lugar da Rede Comercial), falaremos de Potência Prime. Em ambos os casos se supõe que a carga aplicada ao Grupo Gerador é variável ao longo do tempo.

3. Quais são as considerações a levar em conta com relação à ventilação da sala?

A ventilação da sala deverá garantir boas possibilidades de entrada de ar fresco e saída de ar quente sem restrições. Os Grupos Geradores precisam de grandes volumes de ar para sua refrigeração.
Como referência, as aberturas de entrada e saída à sala podem variar de 1 m2 para os modelos menores até 6m2 para os modelos maiores.

4. Quais são as considerações a levar em conta com relação ao sistema de escapamento?

Os gases de escape deverão sair aos quatro ventos. Nunca descarregue os gases de escape em um recinto fechado. Verifique se o sistema de escapamento depois de terminado não tem fugas dentro da sala. É conveniente que os trechos interiores da sala tenham isolamento térmico para evitar contatos acidentais com zonas quentes.

5. Como defino a capacidade de meu tanque de combustível?

A capacidade do tanque de combustível em uma máquina para funcionamento em emergência deverá possibilitar uma autonomia de aproximadamente 8 h com carga plena. Se a máquina for para funcionamento contínuo, deverá ser instalado um tanque similar ao anterior nas proximidades do equipamento, mais um tanque de reserva cuja capacidade não implique trocas muito freqüentes, e posicionado em uma zona de fácil acesso para o fornecedor de combustível. Lembre que o óleo diesel se degrada com o tempo, e por isso não convém ter grandes quantidades de combustível imobilizado.

6. Qual é o tempo mínimo no qual meu grupo gerador estará disponível para tomar carga?

O tempo mínimo no qual um grupo gerador estará em condições de assumir a carga é de aproximadamente 10s, se estiver equipado com sistema de pré-aquecimento (resistência elétrica que mantém o motor com temperatura enquanto está parado). Se não estiver equipado com pré-aquecimento, então deveremos fazer o Grupo funcionar em vazio (sem carga) por aproximadamente 5 a 10 minutos antes de conectar a carga, dependendo este tempo da temperatura ambiente no lugar.

7. Quando o GG for ligado, poderá tomar toda a carga?

Todos os Grupos Geradores ONAN estão projetados para tomar 100% de sua potência em kW em um só passo, cumprindo com o exigido pela norma NFPA 110. Esta aptidão dá a certeza de que o grupo possui um superdimensionamento implícito, e que seu sistema de controle trabalhará corretamente ante a aplicação de cargas bruscas de grande magnitude. Muitos grupos geradores que não cumprem com esta característica exigem que a carga vá sendo aplicada de forma escalonada.

8. Como escolho uma chave de transferência?

A escolha de uma chave de transferência automática surge da análise da máxima corrente que habitualmente passará por ela. Vejamos um exemplo: Em um edifício a corrente habitual que as cargas consomem é de 500 Amp. O grupo de emergência só alimentará as cargas de máxima prioridade que somam 100 Amp. A chave de transferência a ser escolhida deverá ser apta para 500 Amp, dado que será a máxima corrente a controlar de maneira habitual.

9. Que pontos devo considerar para alimentar uma UPS com um Grupo?

Um dos pontos básicos a considerar para que a UPS aceite o Grupo como uma fonte de back up, é que a potência do grupo gerador deverá ser maior que a potência que da UPS. Como ajuda para uma primeira aproximação, e se se conhece uma característica da UPS denominada “quantidade de pulsos”, será possível estimar a potência do grupo multiplicando a potência da UPS por 1.25, 1.5 ou 2.5 para 12, 6 ou 3 pulsos respectivamente. A fim de garantir a performance do grupo, especifique que seja incluída regulagem eletrônica de velocidade e sistema de excitação por Ímã Permanente como parte do abastecimento.

10. Para que serve um regulador eletrônico de velocidade?

O regulador eletrônico de velocidade serve para que ante a queda de freqüência motivada pela aplicação de uma carga de importância, a freqüência se recupere rapidamente para voltar a atingir os 60 hz. Em máquinas com regulagem mecânica em vez de eletrônica, a freqüência se recuperará com mais lentidão e poderá ficar com certa diferença em relação aos 60 hz. Em muitas aplicações, isto não representa nenhum problema; entretanto, existem alguns equipamentos (UPS, equipamentos para medicina de diagnóstico, ou equipamentos eletrônicos em geral) que não aceitam esta diferença.

11. O que é um pré-aquecedor de bloco e para que serve?

O pré-aquecedor de bloco (ou sistema de pré-aquecimento) é um dispositivo para manter motor do grupo gerador aquecido enquanto está parado. Basicamente está composto por uma resistência elétrica que aquece o líquido refrigerante. A circulação se produz por termossifão (isto é, o líquido mais quente sobe enquanto o líquido mais frio desce dentro do bloco do motor). Este dispositivo é usado para permitir que o grupo tome carga logo depois de ter sido ligado em vez de fazer o equipamento funcionar em vazio (sem carga) até que ganhe temperatura.


Fonte: http://www.solarisbrasil.com.br/venda/g ... de-energi/