Mais de 80% da energia primária consumida em Portugal é importada. Esta é uma realidade que preocupa os responsáveis governamentais sejam eles quais forem, uma vez que as cotações das matérias-primas, em especial o petróleo não param de subir nos mercados internacionais.
Que fazer então? Uns defendem um reforço da aposta nas energias renováveis, quer por serem produzidas a partir de recursos endógenos, quer por serem sustentáveis. Outros, como o Governo, dizem que a aposta tem de ser na eficiência energética. Os que defendiam a solução nuclear ficaram para trás depois do acidente na central japonesa de Fukushima. E de uma coisa parecem não haver dúvidas, é que não existe uma solução única e que o futuro tem de ser construído com base num conjunto diversificado de tecnologias e de fontes energéticas. Além disso, as perspectivas da Agência Internacional de Energia mostram que o petróleo vai continuar a desempenhar um papel determinante durante várias décadas. Mas o certo é que a energia está cada vez mais cara. Os automobilistas queixam-se dos preços da gasolina e do gasóleo, os consumidores industriais e os domésticos do custo da electricidade e do gás natural. No caso da electricidade a culpa é assacada aos custos de interesse económico geral, que aumentaram muito nos últimos anos, mas também à aposta nas renováveis. O certo é que existem excessos como, por exemplo, na co-geração, onde algumas empresas já cessaram a actividade principal mas continuaram a produzir electricidade. Talvez por isso, o secretário de Estado da Energia afirma, em entrevista publicada hoje, que "é preciso eliminar os apoios excessivos à produção energética". Renasce assim a esperança de uma política que coloque, ao melhor preço possível, a energia ao serviço dos portugueses.
http://economico.sapo.pt/noticias/os-po ... 31467.html
Os portugueses e a política energética
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Re: Os portugueses e a política energética
Reparem no seguinte:
"Talvez por isso, o secretário de Estado da Energia afirma, em entrevista publicada hoje, que "é preciso eliminar os apoios excessivos à produção energética". Renasce assim a esperança de uma política que coloque, ao melhor preço possível, a energia ao serviço dos portugueses."
Como já tinha referido num post, os apoios estão-se a acabar. É a crise. Vamos ver se as metas se irão cumprir.
"Talvez por isso, o secretário de Estado da Energia afirma, em entrevista publicada hoje, que "é preciso eliminar os apoios excessivos à produção energética". Renasce assim a esperança de uma política que coloque, ao melhor preço possível, a energia ao serviço dos portugueses."
Como já tinha referido num post, os apoios estão-se a acabar. É a crise. Vamos ver se as metas se irão cumprir.
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Re: Os portugueses e a política energética
Boasprojclvm Escreveu:Reparem no seguinte:
"Talvez por isso, o secretário de Estado da Energia afirma, em entrevista publicada hoje, que "é preciso eliminar os apoios excessivos à produção energética". Renasce assim a esperança de uma política que coloque, ao melhor preço possível, a energia ao serviço dos portugueses."
Como já tinha referido num post, os apoios estão-se a acabar. É a crise. Vamos ver se as metas se irão cumprir.
As metas já eram, bem como outras obras, ficam para uma proxima.
Cpts.
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Re: Os portugueses e a política energética
projclvm Escreveu: Como já tinha referido num post, os apoios estão-se a acabar. É a crise. Vamos ver se as metas se irão cumprir.
como eu também já tinha referido num outro Post: É normal que acabem. Enquanto trabalhador da área, é mau. As pessoas, que já têm pouco poder de compra, ainda investem menos neste tipo de produtos. Mas enquanto consumidor de energia, é bom que acabem.
Pessoalmente, acho que não faz sentido o tipo de apoio que tem sido dado aos produtores. É para apoiar, que se apoiem as empresas na busca de melhores e mais eficientes produtos, no conhecimento, na desburocratização de alguns processos, etc..
Que sentido faz queixarmo-nos que importamos 80% da energia eléctrica e apostarmos numa produção que ainda é mais cara do que essa importação, que não nos deixa preparados para o futuro e que em muitos casos (na maioria) nem sequer trás valor acrescentado ao país?
Neste forum, independentemente da idade, trato toda a gente por tu, se alguém se sentir incomodado, é só dizer.