Eu concordo com o que disse. Apenas afinei a linguagem para quem estava a ter sérias dúvidas, pudesse perceber de uma forma clara. Nós até podiamos usar os conjugados, complexos, trigonometria, quadrantes, etc, que o pessoal ficava a ver navios. É por isso que colegas como Mário batalham sobre o assunto de actualizarem o perfil para podermos ajudar usando o calão necessário (técnico ou não) de acordo com os conhecimentos, que não querendo ferir, pareciam ser baixos neste caso.rainbow Escreveu:Boa tarde.
Eu tenho uma opinião ligeiramente diferente. Eu não creio que a energia reactiva seja produzida ou consumida. A energia reactiva é a energia necessária para se criarem os campos magnéticos ou eléctricos de componentes nas instalações que dela necessitam, como transformadores ou condensadores. Esta energia não produz trabalho útil logo não se pode dizer que seja consumida. Ela oscila entre os componentes e a fonte de energia.
Um exemplo disso, é a colocação de diodos em paralelo (invertidos) com bobines em circuitos eletrónicos, para evitar que ao desligar a fonte de energia desse circuito, a energia reactiva "armazenada" na bobine "volte para trás" danificando o circuito.
O que normalmente acontece nas instalações eléctricas com componente indutiva é que se verifica a necessidade de introduzir baterias de condesadores para COMPENSAR essa tal componente (este é o caso mais comum, embora possa haver necessidade de compensar, nalgumas instalações, a componente capacitiva). O que eu penso que acontece com essa compensação é que a energia que oscilaria entre a fonte e o elemento indutivo, irá (depois de compensado com os condensadores) "oscilar" entre o elemento indutivo e o elemento capacitivo, não havendo assim a necessidade da fonte fornecer essa energia.
Daí também, como já se falou neste tópico, a necessidade de desligar a bateria de condensadores quando a restante instalação não está activa, pois não o fazendo, introduziria na instalação uma componente capacitiva que acabava por ter de ser "compensada" também.
E por exemplo nada melhor do que fazer as associações com situações do dia a dia, como um colega que não me recordo, disse que a energia reactiva é como a espuma da cerveja, só estorva se queremos beber o verdadeiro, mas sem ela não temos a cerveja fria por mais tempo...