
Penso que desta forma os varistores nem vão ter grande trabalho porque o diferencial dispara à minima diferença de corrente, estou certo?
Estes MOVs servem para o efeito?
jorgemiguel4 Escreveu:Viva, depois de alguns dissabores provocados pelas trovoadas, fui pesquisar um pouco e cheguei à conclusao que seria melhor proteger a instalação eletrica logo na entrada no quadro eletrico usando descarregadores proprio para o efeito. O grande problema é que o quadro já está completamente cheio de disjuntores e não consigo meter lá descarregadores com o formato stardard(DIN). Pelo que sei os descarregadores usam varistores e/ou tubos de descarrega de gas(GDTs), então a minha duvida é se é correcto comprar MOVs do tamanho adequado e instala-los no quadro por trás dos disjuntores com o seguinte esquema de ligação:
Penso que desta forma os varistores nem vão ter grande trabalho porque o diferencial dispara à minima diferença de corrente, estou certo?
Estes MOVs servem para o efeito?
Vários:jorgemiguel4 Escreveu:Dar dá, mas como o quadro se encontra na sala de estar não ia ficar muito agradavel à vista. Que riscos corro ao ligar desta maneira?
Antes de mais obrigado pela resposta completa.nelmindo Escreveu:Vários:jorgemiguel4 Escreveu:Dar dá, mas como o quadro se encontra na sala de estar não ia ficar muito agradavel à vista. Que riscos corro ao ligar desta maneira?
- soluções DIY nas instalações eléctricas e ainda para mais fazem protecções, que deviam ser feitas por equipamento especializado, fico com um arrepio na espinha que nem sei explicar...
- os produtos são caros por alguma razão. Que garantias tem das ondas de choque absorvidas por esses MOVS? Já viu alguma vez viu o tamanho dos "discos de hóquei" que estão dentro de um descarregador de sobre-tensões normalizado? Não têm o tamanho daqueles MOVs que se encontram nas tomadas dos chineses e nas fontes de alimentação dos PCs...
- o esquema para trifásico está errado. Os MOVs ligam ao Neutro e não ao Terra.
- E o neutro? Também não leva um descarregador de sobre-tensões??? Costumam ser do tipo "Gás".
- Faltam as protecções dos MOVs. Eles quando cumprem a sua função ficam em curto. Vai confiar no DCP da EDP para o eliminar?
- Secções dos condutores?
E isto só para começar nas razões...
Não se esqueça, que mesmo que passe pela solução de abrir um nicho novo, para instalar um quadro (já que fica feio, um saliente), tente que fique o mais próximo da entrada e as distâncias dos condutores as mais pequenas o possível.
As sobre-tensões é como jogar na lotaria, mas mesmo assim não convém brincar.
Com suposições não vai lá. O melhor é mesmo medir a resistência do eléctrodo de terra que tem, antes de passar para a solução, que pode melhorar ou melhor pouco, mas que não justifica "enterrar dinheiro".jorgemiguel4 Escreveu:Continuando...
A ligação à terra não me parece em conformidade de acordo com os padroes actuais.
Tem apenas um eletrodo, que não sei o comprimento mas suponho que tenha mais de 1m, que está ligado ao barramento de terras no QE com um fio de 4mm2.
O solo é argiloso, portanto não deve estar com uma resistencia muito alta. Ainda assim penso que não seria má ideia trocar o fio por um de maior secção e colocar mais um eletrodo de 2m.
Isto tudo porque se avançar com a ideia de meter DSTs e tiver uma terra de fraca qualidade estou sujeito a ficar com os eletrodomesticos em casa com o chassis eletrificado durante um descarrega.
Os eletrodos ficam ligados correctamente desta meneira?
jorgemiguel4 Escreveu:Assumindo que tenho que mudar o fio para um com maior secção, que é a parte mais cara, por pouco que melhore acho que um segundo eléctrodo é sempre bem vindo. Também tenho a certeza que o tempo que um electricista passa a medir a resistência do terra com o equipamento adequado vale mais do que o custo do eléctrodo.
Em relação ao que tinha dito antes sobre os descarregadores há alguma correcção a fazer?
Obrigado
Não percebi o que quis dizer na primeira parte.ohmico Escreveu:jorgemiguel4 Escreveu:Assumindo que tenho que mudar o fio para um com maior secção, que é a parte mais cara, por pouco que melhore acho que um segundo eléctrodo é sempre bem vindo. Também tenho a certeza que o tempo que um electricista passa a medir a resistência do terra com o equipamento adequado vale mais do que o custo do eléctrodo.
Em relação ao que tinha dito antes sobre os descarregadores há alguma correcção a fazer?
Obrigado
Boas,
quanto à primeira parte é perda de tempo dar mais opiniões, porque se percebe que sabe de electricidade automóvel.
Relativamente à segunda parte, como se trata de segurança, aconselhava a fazer um seguro contra incêndios.
ohmico
A versão dos 6kV ou 8kV (é teórico, ninguém mediu) tem haver se a descarga é efectuada à alta e não na baixa.jorgemiguel4 Escreveu: Aproveitei o dia de hoje para ler um bocadinho mais sobre o tema que me levou a abrir este tópico. E cheguei a algumas conclusões que vêm confirmar algumas coisas que já tinham sido ditas por vocês.
Li que normalmente entravam em casa até 6kV e 3kA com uma onda de 8/20 micro segundos , fiz a conta assumindo que tinha 20uS com 6kV e 3kA em que o varistor tinha que absorver aproximadamente 360J de energia. Ai pensei. ok tudo bem, a UPS está apta até 460J. Mas depois li sobre a norma IEEE C62.41 que diz que a onda de uma descarrega atmosférica pode chegar aos 350u Segundos, se fizer as mesma contas de à pouco obtenho 6300 Joules. Neste ultimo caso precisava mesmo dos tais discos de hóquei para não ficarem feitos em carvão. Sei que ainda assim grande parte desta energia não vai chegar aos equipamentos e vai ser disspada noutros sitio, mas mesmo assim... Tenho razões para ficar preocupado? De reparar que vivo numa aldeia e a distribuição eléctrica é aérea, o que pode agravar um pouco as coisas.