Patologias para energia reactiva capacitiva
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Re: Patologias para energia reactiva capacitiva
jaimereis Escreveu:o problema está aí!!!BLima Escreveu:Viva!
Antes de mais, este assunto é de uma área que pouco ou nada sei! Dito isto e esperando que não me crucifiquem.
Os dois relés varimétricos não têm que ler os mesmos valores? Sendo a instalação a mesma.
Será que o valor estabelecido, em cada um é que está diferente e daí a "luta" entre eles?
Não deviam estar definidos para o mesmo valor?
como estão a ver os dois a mesma coisa, vão os dois actuar....ao mesmo tempo??? é necessário compensar, põe escalão, mas como põem dois , põe a dobrar, como ficou demasiado capacitivo , tira...and so on...and so on...
... isto se estiverem os dois a ver a mesma linha....
neste caso existe um geral...que vê toda a rede e uma parcial que vê uma parte da instalação....o parcial ao actuar ....vai "enganar" o geral, e este actua em conformidade com as leituras que tem, que pode ter escalões mal dimensionados, que parece ser o caso...não sei...só por melhor analise...
...esperemos por mais dados....
Boas,
exactamente não pode ter duas correcções variáveis, porque vão criar um efeito pendular.
Pode ter um banco de correcção variável e pode ter ao mesmo tempo as correcções individuais permanentes que entender.
Neste caso, o que vai acontecer depois de instalar as correcções individuais é que o relé varimétrico do banco variável vai deixar de introduzir condensadores porque a correcção a fazer já será menor ou nenhuma.
Já agora, não tem problemas com as tensões? e não queima condensadores?
ohmico
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Re: Patologias para energia reactiva capacitiva
Se tivermos uma carga com um factor de potência constante ao longo de todo o seu período de funcionamento pode ser economicamente interessante instalar uma bateria de condensadores fixa no local junto à carga visto que as baterias fixas ("estáticas") são muito mais baratas que as automáticas por isso em certos casos pode ser uma boa solução.
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Re: Patologias para energia reactiva capacitiva
Boas
Acho que já foi tudo dito e concordo pelnamente que o banco do quadro parcial seja fixo, para que não se crie o efeito pendular que já foi falado. No entanto e para que não haja o problema de ter energia reactiva capacitiva (o chamada injectar na rede) pode e deve colocar no banco fixo um relógio que tire de serviço a bateria nas horas de vazio.
Cumprimentos,
Bruno Duarte
Acho que já foi tudo dito e concordo pelnamente que o banco do quadro parcial seja fixo, para que não se crie o efeito pendular que já foi falado. No entanto e para que não haja o problema de ter energia reactiva capacitiva (o chamada injectar na rede) pode e deve colocar no banco fixo um relógio que tire de serviço a bateria nas horas de vazio.
Cumprimentos,
Bruno Duarte
Re: Patologias para energia reactiva capacitiva
o problema está aí!!!
como estão a ver os dois a mesma coisa, vão os dois actuar....ao mesmo tempo??? é necessário compensar, põe escalão, mas como põem dois , põe a dobrar, como ficou demasiado capacitivo , tira...and so on...and so on...
... isto se estiverem os dois a ver a mesma linha....
neste caso existe um geral...que vê toda a rede e uma parcial que vê uma parte da instalação....o parcial ao actuar ....vai "enganar" o geral, e este actua em conformidade com as leituras que tem, que pode ter escalões mal dimensionados, que parece ser o caso...não sei...só por melhor analise...
...esperemos por mais dados....[/quote]
Boas,
O Jaime está cheio de razão...
Na pratica é um erro colossal fazer uma instalação de condensadores em serie com dois relés varimetros independentes.
Quanto muito poderiam instalar uma compensação fixa no quadro parcial de acordo com um consumo minimo estabelecido (medido).
Reforçando tudo o que o Jaime disse, pode tambem haver erro no dimencionamento dos esclões de condensadores e serem necessários grupos mais pequenos" menor capacidade KVAR" para uma correcção mais eficaz.
como estão a ver os dois a mesma coisa, vão os dois actuar....ao mesmo tempo??? é necessário compensar, põe escalão, mas como põem dois , põe a dobrar, como ficou demasiado capacitivo , tira...and so on...and so on...
... isto se estiverem os dois a ver a mesma linha....
neste caso existe um geral...que vê toda a rede e uma parcial que vê uma parte da instalação....o parcial ao actuar ....vai "enganar" o geral, e este actua em conformidade com as leituras que tem, que pode ter escalões mal dimensionados, que parece ser o caso...não sei...só por melhor analise...
...esperemos por mais dados....[/quote]
Boas,
O Jaime está cheio de razão...
Na pratica é um erro colossal fazer uma instalação de condensadores em serie com dois relés varimetros independentes.
Quanto muito poderiam instalar uma compensação fixa no quadro parcial de acordo com um consumo minimo estabelecido (medido).
Reforçando tudo o que o Jaime disse, pode tambem haver erro no dimencionamento dos esclões de condensadores e serem necessários grupos mais pequenos" menor capacidade KVAR" para uma correcção mais eficaz.
Paulo José
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Re: Patologias para energia reactiva capacitiva
boas,
obrigado pelas respostas.
Efectivamente a situação melhorou quando optei por "fixar" os condensadores no quadro parcial... mas não muito
Outro problema parece-me e, que aqui falaram, é os escalões mal dimensionados, mas agora nada a fazer.. ou há?
Já ajustei o C/K para os minimos mas o que aumenta é a sensibilidade, os escalões são os mesmos.
obrigado pelas respostas.
Efectivamente a situação melhorou quando optei por "fixar" os condensadores no quadro parcial... mas não muito
Outro problema parece-me e, que aqui falaram, é os escalões mal dimensionados, mas agora nada a fazer.. ou há?
Já ajustei o C/K para os minimos mas o que aumenta é a sensibilidade, os escalões são os mesmos.
Re: Patologias para energia reactiva capacitiva
pauloalmeida Escreveu:boas,
obrigado pelas respostas.
Efectivamente a situação melhorou quando optei por "fixar" os condensadores no quadro parcial... mas não muito
Outro problema parece-me e, que aqui falaram, é os escalões mal dimensionados, mas agora nada a fazer.. ou há?
Já ajustei o C/K para os minimos mas o que aumenta é a sensibilidade, os escalões são os mesmos.
Boas,
o C/K deve ser ajustado de acordo com os escalões (de acordo com a formula que vem no manual do relé varimetro) e não deve ser ajustado de outra forma porque senão ou temos reactiva indutiva ou reactiva capacitiva além do desgaste dos contactores estarem sempre a entrar e sair de serviço...
Dependendo do que possa a vir pagar de energia rectiva, talvez valha a pena colocar escalões intermédios (mais pequenos), é uma questão de fazer contas!
cumps
paulo josé
Paulo José
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Re: Patologias para energia reactiva capacitiva
Como já acima alguém disse, deverá instalar um interruptor horário que desligue os condensadores durante as horas de vazio (nocturnas e fim-de-semana).pauloalmeida Escreveu: O problema está que, quando não está a consumir indutiva, passa automaticamente a injectar capacitiva para a rede. Isto durante o dia não há problema, não se paga, mas durante a noite...
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Re: Patologias para energia reactiva capacitiva
bruno_duarte Escreveu:Boas
Acho que já foi tudo dito e concordo pelnamente que o banco do quadro parcial seja fixo, para que não se crie o efeito pendular que já foi falado. No entanto e para que não haja o problema de ter energia reactiva capacitiva (o chamada injectar na rede) pode e deve colocar no banco fixo um relógio que tire de serviço a bateria nas horas de vazio.
Cumprimentos,
Bruno Duarte
Boas,
o relógio não faz sentido nenhum, a não ser que os condensadores fixos instalados estejam mal dimensionados.
A correcção fixa é dimensionada à medida do motor que se quer compensar, portanto o condensador nunca está a mais!
ohmico