Caros,
Faço esta pergunta porque efectivamente nunca me debrucei sobre esta temática da domótica mas sempre que o assunto vinha à baila surgiam-me sempre algumas dúvidas.
Erradamente, como nunca tive necessidade, não "estudei"...
Vamos lá ver então:
- para ser mais fácil resumamos uma instalação domótica a um PLC e os sensores/actuadores. Como é que ficamos em relação à redundância do sistema? Isto é, com estes temporais o PLC "estoira" e ficamos com a casa às escuras? Temos outro PLC?
- Bypass? faz sentido manter a instalação "tradicional" e permitir um sistema de bypass entre automático/manual.
- (esta já questionei a Certiel mas resposta...tá quieto) como certifica a Certiel uma instalação com domótica?
Obrigado
Atenção: alerta de pergunta parva...
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Re: Atenção: alerta de pergunta parva...
boas
a CERTIEL não certifica domotica, aliás está-se borrifando para isso......o que lhe interessa é se o cabo que alimenta o "PLC" está conforme, e se as protecções estão garantidas....dp PLC para a frente é com o dono de obra...
relativamente à redundância, poderá usar efectivamente dois PLC's, mas o mais usual é instalar alimentações protegidas, tipo UPS ou outro....
a CERTIEL não certifica domotica, aliás está-se borrifando para isso......o que lhe interessa é se o cabo que alimenta o "PLC" está conforme, e se as protecções estão garantidas....dp PLC para a frente é com o dono de obra...
relativamente à redundância, poderá usar efectivamente dois PLC's, mas o mais usual é instalar alimentações protegidas, tipo UPS ou outro....
Jaime Reis
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Re: Atenção: alerta de pergunta parva...
Obrigado colega.jaimereis Escreveu:boas
a CERTIEL não certifica domotica, aliás está-se borrifando para isso......o que lhe interessa é se o cabo que alimenta o "PLC" está conforme, e se as protecções estão garantidas....dp PLC para a frente é com o dono de obra...
relativamente à redundância, poderá usar efectivamente dois PLC's, mas o mais usual é instalar alimentações protegidas, tipo UPS ou outro....
De facto é o que me estava a parecer...um "vazio legal".
E sim, claro que a redundancia versus alimentações protegidas é claramente obrigatório.
Se tivermos por exemplo controlo de iluminação (ex, ausência de aparelhos de manobra, interruptores, etc) por exemplo só por sensores. Numa situação de aprovação de projecto, um edificio cuja potência ultrapasse 50kVA, as entidades que analisam o projecto não iam "chumbar" por não existir uma peça desenhada de iluminação "tradicional"?
Parece uma "caixa de pandora legislativa"
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Re: Atenção: alerta de pergunta parva...
penso que...mesmo em instalações que carecem de projecto....a CERTIEL apenas aprova o projecto eléctrico, a instalação eléctrica,.......
as especialidades, não tem nada a ver com eles, seja domotica, GTC, AVAC, ITED ( é com a ANACOM), CCTV; CDI; SADI ( é com ANPC)....
para a CERTIEL, uma tomada de 230V para ligar um computador ou um chiller de 200kW são tratados da mesma maneira......eles apenas vêem se o cabo tem a secção e protecções adequadas e se respeita as regras técnicas...mais nada...
o amigo diz:
""Se tivermos por exemplo controlo de iluminação (ex, ausência de aparelhos de manobra, interruptores, etc) por exemplo só por sensores. Numa situação de aprovação de projecto, um edificio cuja potência ultrapasse 50kVA, as entidades que analisam o projecto não iam "chumbar" por não existir uma peça desenhada de iluminação "tradicional"?""
....no projecto tem que estar apenas desenhadas os circuitos de iluminação com as potencias e as respectivas canalizações designadas.....se tem interruptor ou não, a legislação é omissa...apenas diz que para a potencia tal tem que ser o cabo tal com a secção tal,..bec, bec,bec....e com protecção por disjuntor+diferencial tal...como desliga ou liga , é consigo...
por exemplo.... na peça desenhada põe que o circuito liga por um contactor controlado pelo sensor, e representa esse contacto com o calibre respectivo...
as especialidades, não tem nada a ver com eles, seja domotica, GTC, AVAC, ITED ( é com a ANACOM), CCTV; CDI; SADI ( é com ANPC)....
para a CERTIEL, uma tomada de 230V para ligar um computador ou um chiller de 200kW são tratados da mesma maneira......eles apenas vêem se o cabo tem a secção e protecções adequadas e se respeita as regras técnicas...mais nada...
o amigo diz:
""Se tivermos por exemplo controlo de iluminação (ex, ausência de aparelhos de manobra, interruptores, etc) por exemplo só por sensores. Numa situação de aprovação de projecto, um edificio cuja potência ultrapasse 50kVA, as entidades que analisam o projecto não iam "chumbar" por não existir uma peça desenhada de iluminação "tradicional"?""
....no projecto tem que estar apenas desenhadas os circuitos de iluminação com as potencias e as respectivas canalizações designadas.....se tem interruptor ou não, a legislação é omissa...apenas diz que para a potencia tal tem que ser o cabo tal com a secção tal,..bec, bec,bec....e com protecção por disjuntor+diferencial tal...como desliga ou liga , é consigo...
por exemplo.... na peça desenhada põe que o circuito liga por um contactor controlado pelo sensor, e representa esse contacto com o calibre respectivo...
Jaime Reis