Portugal deita fora 4,3 mil milhões por ano no sector da energia
Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente defende a redução das rendas energéticas e dos pagamentos às concessionárias, bem como o fim do Plano Nacional de Barragens.
Portugal desperdiça 4,3 mil milhões de euros por ano no sector energético, segundo as contas feitas pelo Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA).
O Estado, diz o presidente do GEOTA, poderia usar o montante que agora "está a enterrar em utilizações que não deviam existir” na implementação de "um conjunto de medidas mais adequadas do ponto de vista do equilíbrio do sistema fiscal, mais equitativas".
O grupo apresenta esta terça-feira um conjunto de propostas de fiscalidade para o sector de energia e o presidente, João Joanaz de Melo, não tem dúvidas: o dinheiro que se perde em rendas e subsídios desnecessários podia chegar para baixar a carga de impostos.
“Essas verbas deviam ser utilizadas para aliviar a carga fiscal sobre as famílias" ou "para investir à séria em medidas políticas que sejam realmente úteis para o sector energético”, acrescenta Joanaz de Melo.
O presidente do GEOTA defende a redução das rendas energéticas e dos pagamentos às concessionárias, tal como o fim do Plano Nacional de Barragens - algumas das propostas para uma reforma fiscal ambiental apresentadas hoje.
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