Mas naquele documento da Schneider, na pág.62, a Zf não é a impedância de limitação do CPI? Se não, que impedância é esta?joaoosvaldo Escreveu:A impedância de limitação é uma coisa e o CPI é outra![]()
Ver o meu comentário anterior para ver qual o valor de tensão a aplicar no cálculo.
Quanto mais resistência adicionar no cálculo menor é a corrente por isso considere um caso hipotético mais desfavorável que será apenas a resistência do condutor de fase, do condutor de proteção e da impedância de limitação mais nada
Calculo de corrente de defeito
Re: Calculo de corrente de defeito
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Re: Calculo de corrente de defeito
No esquema de ligação à terra IT qual é a situação do neutro relativamente à terra
Ou está isolado da terra ou ligado à terra através de impedância de valor elevado (impedância de limitação). Na prática nestes casos utiliza-se a solução da impedância de limitação e é esse valor que entra para os cálculos. A função do CPI é outra que é controlar a resistência de isolamento da rede.


Ou está isolado da terra ou ligado à terra através de impedância de valor elevado (impedância de limitação). Na prática nestes casos utiliza-se a solução da impedância de limitação e é esse valor que entra para os cálculos. A função do CPI é outra que é controlar a resistência de isolamento da rede.
Re: Calculo de corrente de defeito
Já vi e hoje já falei com o apoio da Schneider para me elucidar melhor sobre o CPI...
Fiquei a entender melhor e parece que para aquilo que eu quero, basta-me apenas mostrar os cálculos que mostram nesse pdf que o Duzia disponibilizou...
Melhor assim... Tenho apenas de explicar o que acontece após o primeiro defeito, estado TN->TT...
Fiquei a entender melhor e parece que para aquilo que eu quero, basta-me apenas mostrar os cálculos que mostram nesse pdf que o Duzia disponibilizou...
Melhor assim... Tenho apenas de explicar o que acontece após o primeiro defeito, estado TN->TT...
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Re: Calculo de corrente de defeito
Falta calcular os comprimentos máximos para o sistema TN, ao 2º defeito.
http://www.eletricidade.net/viewtopic.php?f=10&t=8600
http://www.eletricidade.net/viewtopic.php?f=10&t=8600
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Re: Calculo de corrente de defeito
uma coisa que não percebo nesta discussão... se isto é uma ilha IT, porque é que o colega "ngp" fala na passagem TT para TN?
O que acontece após o 1º defeito?
O que acontece após o 1º defeito?
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Re: Calculo de corrente de defeito
Eu tenho algumas dúvidas mas ao 2º defeito a instalação não se comporta como TN ???
Última edição por Duzia12 em 03 out 2013, 22:45, editado 1 vez no total.
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Re: Calculo de corrente de defeito
Passa de IT para TN, é isso?Duzia12 Escreveu:Eu tenho algumas dúvidas mas ao 2º defeito a instalação não se comporta como TN ???
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Re: Calculo de corrente de defeito
aguardemos pelo Osvaldo entãoDuzia12 Escreveu:O João Osvaldo é especialista nesse tema, ele podia tirar a dúvida!!


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Re: Calculo de corrente de defeito
Atenção que eu não sou especialista em nada, considero que estou sempre a aprender também
No caso de um 2.º defeito a instalação em esquema de ligação à terra IT passa a comportar-se como um esquema de ligação à terra TN porque imagine-se um equipamento qualquer ligado à instalação em que na situação de 1.º defeito o condutor de fase solta-se e toca na carcaça do equipamento e depois no caso de um 2.º defeito consecutivo (situação muito rara) o neutro ou outra fase solta-se e toca também na carcaça do equipamento este defeito é um curto-circuito (fase-neutro ou fase-fase consoante o caso) daí que as proteções devem de atuar tal como no esquema de ligação à terra TN calculando os comprimentos máximos para que a corrente de defeito seja "vista" pela proteção. Os 2.os defeitos são sempre curto-circuitos no esquema de ligação à terra IT tal como no esquema de ligação à terra TN em que os defeitos são também curto-circuitos mas neste último caso sem a questão dos 1.os ou 2.os defeitos, devendo as proteções no caso do 2.º defeito no IT atuar logo e no TN no caso de qualquer defeito também atuar logo.
No caso dos 1.os defeitos no IT o que se verifica é que não existe perigo em a rede trabalhar com por exemplo uma fase à massa porque a tensão de contacto é reduzida mas no caso de um 2.º defeito as proteções já têm de atuar porque o defeito é um curto-circuito com correntes de valor elevado. Mas como no IT o que se pretende é continuidade de serviço utiliza-se o CPI (controlador permanente de isolamento) para monitorizar a rede e detetar as variações na resistência de isolamento da rede isto para que alguém corrija rapidamente a situação de 1.º defeito para que as proteções não tenham de atuar no caso de existir um 2.º defeito consecutivo, isto para garantir a pretendida continuidade de serviço.
Para o "ngp"
O mais importante no que está a Projetar a nível de cálculos é apresentar os comprimentos máximos no Projeto em função da secção dos condutores, tipo de isolamento dos cabos e corrente estipulada da proteção.
Depois deve escolher um transformador de isolamento com uma potência adequada à instalação, uma impedância de limitação e um CPI. Deve ainda ter os equipamentos de pesquisa dos 1.os defeitos (muitas vezes esquecidos no Projeto
).
Outra coisa muitíssimo importante é equipotencializar todas as massas no esquema de ligação à terra IT.

No caso de um 2.º defeito a instalação em esquema de ligação à terra IT passa a comportar-se como um esquema de ligação à terra TN porque imagine-se um equipamento qualquer ligado à instalação em que na situação de 1.º defeito o condutor de fase solta-se e toca na carcaça do equipamento e depois no caso de um 2.º defeito consecutivo (situação muito rara) o neutro ou outra fase solta-se e toca também na carcaça do equipamento este defeito é um curto-circuito (fase-neutro ou fase-fase consoante o caso) daí que as proteções devem de atuar tal como no esquema de ligação à terra TN calculando os comprimentos máximos para que a corrente de defeito seja "vista" pela proteção. Os 2.os defeitos são sempre curto-circuitos no esquema de ligação à terra IT tal como no esquema de ligação à terra TN em que os defeitos são também curto-circuitos mas neste último caso sem a questão dos 1.os ou 2.os defeitos, devendo as proteções no caso do 2.º defeito no IT atuar logo e no TN no caso de qualquer defeito também atuar logo.
No caso dos 1.os defeitos no IT o que se verifica é que não existe perigo em a rede trabalhar com por exemplo uma fase à massa porque a tensão de contacto é reduzida mas no caso de um 2.º defeito as proteções já têm de atuar porque o defeito é um curto-circuito com correntes de valor elevado. Mas como no IT o que se pretende é continuidade de serviço utiliza-se o CPI (controlador permanente de isolamento) para monitorizar a rede e detetar as variações na resistência de isolamento da rede isto para que alguém corrija rapidamente a situação de 1.º defeito para que as proteções não tenham de atuar no caso de existir um 2.º defeito consecutivo, isto para garantir a pretendida continuidade de serviço.
Para o "ngp"

Depois deve escolher um transformador de isolamento com uma potência adequada à instalação, uma impedância de limitação e um CPI. Deve ainda ter os equipamentos de pesquisa dos 1.os defeitos (muitas vezes esquecidos no Projeto

Outra coisa muitíssimo importante é equipotencializar todas as massas no esquema de ligação à terra IT.
Última edição por joaoosvaldo em 03 out 2013, 23:31, editado 1 vez no total.
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Re: Calculo de corrente de defeito
bem mais esclarecido... seguindo o que o colega "ngp" dizia, o importante se tivermos a projetar é calcular a corrente de fuga do circuito e ainda o comprimento máximo da canalização certo? esta canalização é ida do quadro ao equipamento ou é ida e retorno?
em caso de não satisfazer, aumenta-se a secção do cabo?
em caso de não satisfazer, aumenta-se a secção do cabo?
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Re: Calculo de corrente de defeito
É ida e volta (2.º defeito -> curto-circuito).Nelson Pinho Escreveu:bem mais esclarecido... seguindo o que o colega "ngp" dizia, o importante se tivermos a projetar é calcular a corrente de fuga do circuito e ainda o comprimento máximo da canalização certo? esta canalização é ida do quadro ao equipamento ou é ida e retorno?
em caso de não satisfazer, aumenta-se a secção do cabo?
Sim se não funcionar aumenta-se as secções ou altera-se as proteções.
Re: Calculo de corrente de defeito
Penso que agora já percebi... Posso ter problemas por ter circuitos talvez com mais de 110 metros, mas terei de ver... O que quer dizer que terei de efectuar este cálculo para todos os circuitos que estejam num quadro de segurança? É isso?