Criado Programa de Eficiência Energética na Adm. publica
Criado Programa de Eficiência Energética na Adm. publica
Aprovado Programa de Eficiência Energética na Administração Pública e Regime que Regula a Contratação Pública de Empresas de Serviços Energéticos
Programa poupa 50 milhões de euros por ano e evita emissão de um milhão de toneladas de CO2
O Conselho de Ministros aprovou hoje, dia 9 de Dezembro, uma Resolução que cria o Programa de Eficiência Energética na Administração Pública, o ECO.AP, com o objectivo de reduzir o consumo de energia nos edifícios e equipamentos públicos e, em articulação, aprovou também o regime de contratação pública de empresas de serviços energéticos.
A execução deste Programa vai permitir uma poupança de 50 milhões de euros por ano e evitar a emissão de um milhão de toneladas de CO2.
Até 2020, o objectivo é atingir um acréscimo do nível de eficiência energética de 20% nos serviços e organismos da administração pública.
Entre as medidas hoje aprovadas, destaca-se:
- A designação de um gestor local de energia, responsável pela dinamização e verificação das medidas comportamentais de eficiência energética em cada organismo da Administração directa e indirecta do Estado, bem como nas empresas públicas, universidades, entidades públicas empresariais, fundações públicas e associações públicas ou privadas com capital maioritariamente público;
- A implementação do barómetro da eficiência energética, destinado a divulgar os consumos energéticos de todos os edifícios e serviços;
- A intervenção, já em 2011, em edifícios que signifiquem pelo menos 20% do consumo energético de cada Ministério e a intervenção em todos os edifícios até 2013;
- O lançamento de um programa de iluminação pública;
- A criação de um mercado de certificados brancos.
Para aumentar a eficiência na utilização final da energia, a Administração directa e indirecta do Estado, bem como as empresas públicas, as universidades, as entidades públicas empresariais, as fundações públicas ou privadas com capital maioritariamente público, podem recorrer a Contratos de Eficiência Energética (Escos).
A criação dum regime especial de contratação pública, e o quadro legal das empresas de serviços energéticos, é definida no diploma hoje aprovado, permitindo ainda dar um importante estímulo económico ao sector dos serviços de eficiência energética.
O ECO.AP apoia-se nas melhores práticas internacionais e dá cumprimento ao disposto no Decreto-Lei n.º 319/2009, de 3 de Novembro.
Tirado do site:
http://www.adene.pt/ADENE/Canais/Notici ... 122010.htm
Resta saber qual o impacto da actual instabilidade politica neste programa...
Programa poupa 50 milhões de euros por ano e evita emissão de um milhão de toneladas de CO2
O Conselho de Ministros aprovou hoje, dia 9 de Dezembro, uma Resolução que cria o Programa de Eficiência Energética na Administração Pública, o ECO.AP, com o objectivo de reduzir o consumo de energia nos edifícios e equipamentos públicos e, em articulação, aprovou também o regime de contratação pública de empresas de serviços energéticos.
A execução deste Programa vai permitir uma poupança de 50 milhões de euros por ano e evitar a emissão de um milhão de toneladas de CO2.
Até 2020, o objectivo é atingir um acréscimo do nível de eficiência energética de 20% nos serviços e organismos da administração pública.
Entre as medidas hoje aprovadas, destaca-se:
- A designação de um gestor local de energia, responsável pela dinamização e verificação das medidas comportamentais de eficiência energética em cada organismo da Administração directa e indirecta do Estado, bem como nas empresas públicas, universidades, entidades públicas empresariais, fundações públicas e associações públicas ou privadas com capital maioritariamente público;
- A implementação do barómetro da eficiência energética, destinado a divulgar os consumos energéticos de todos os edifícios e serviços;
- A intervenção, já em 2011, em edifícios que signifiquem pelo menos 20% do consumo energético de cada Ministério e a intervenção em todos os edifícios até 2013;
- O lançamento de um programa de iluminação pública;
- A criação de um mercado de certificados brancos.
Para aumentar a eficiência na utilização final da energia, a Administração directa e indirecta do Estado, bem como as empresas públicas, as universidades, as entidades públicas empresariais, as fundações públicas ou privadas com capital maioritariamente público, podem recorrer a Contratos de Eficiência Energética (Escos).
A criação dum regime especial de contratação pública, e o quadro legal das empresas de serviços energéticos, é definida no diploma hoje aprovado, permitindo ainda dar um importante estímulo económico ao sector dos serviços de eficiência energética.
O ECO.AP apoia-se nas melhores práticas internacionais e dá cumprimento ao disposto no Decreto-Lei n.º 319/2009, de 3 de Novembro.
Tirado do site:
http://www.adene.pt/ADENE/Canais/Notici ... 122010.htm
Resta saber qual o impacto da actual instabilidade politica neste programa...
- projclvm
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Re: Criado Programa de Eficiência Energética na Adm. publica
A meu ver o resultado não vai ter grande impacto, pois passar do papel (legislação) à prática vai uma grande distância, ainda por cima vindo o exemplo de quem vem (Estado). Numa altura que se fala tanto em poupar seria uma medida que podia contribuír significativamente para a redução de despezas. Mas enfim, o mais fácil é cortar no papel higiénico e no pessoal.
- DomingosX
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Re: Criado Programa de Eficiência Energética na Adm. publica
E vamos em 2013 e ainda se espera alguma medida do governo para tornar os edifícios públicos mais eficientes....
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Re: Criado Programa de Eficiência Energética na Adm. publica
Como já vamos estando habituados, em legislação estamos muito desenvolvidos! Relativamente à sua aplicação não se poderá escrever o mesmo!!
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Re: Criado Programa de Eficiência Energética na Adm. publica
Foram tão eficientes que até pouparam nos resultados.
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Re: Criado Programa de Eficiência Energética na Adm. publica
Boas
Felismente que não é bem assim, ainda existe pessoas responsaveis, com o bom senso de poupar energeticamente.
Conheço uma Camâra em que os seus diversos edificios foram alvo de estudos técnicos, que resultaram em diversas melhorias energeticas.
Foram instalados sistemas de domótica, substituição de vários tipos de luminárias, substituição de vários tipos de lampâdas, etc, etc.
Felismente que não é bem assim, ainda existe pessoas responsaveis, com o bom senso de poupar energeticamente.
Conheço uma Camâra em que os seus diversos edificios foram alvo de estudos técnicos, que resultaram em diversas melhorias energeticas.
Foram instalados sistemas de domótica, substituição de vários tipos de luminárias, substituição de vários tipos de lampâdas, etc, etc.
Cpts.
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- Velha Guarda
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Re: Criado Programa de Eficiência Energética na Adm. publica
Infelizmente também conheço algumas câmaras que investiram em relógios astronómicos para a iluminação pública e por má regulação dos mesmos vejo a iluminação acesa durante várias horas do dia sem ser necessário. Isto acontece muito nas aldeias (algumas das tais freguesias que não se quer extinguir).
Sei bem que há bons exemplos mas caramba, gastar uma "pipa de massa" em equipamento e depois incorrer em custos de operação mais elevados por não o utilizar correctamente é sinónimo de terras lusas.
Sei bem que há bons exemplos mas caramba, gastar uma "pipa de massa" em equipamento e depois incorrer em custos de operação mais elevados por não o utilizar correctamente é sinónimo de terras lusas.
- nelmindo
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Re: Criado Programa de Eficiência Energética na Adm. publica
Pode-se dizer mesmo que os custos são "astronómicos"...amfys Escreveu:Infelizmente também conheço algumas câmaras que investiram em relógios astronómicos para a iluminação pública e por má regulação dos mesmos vejo a iluminação acesa durante várias horas do dia sem ser necessário. Isto acontece muito nas aldeias (algumas das tais freguesias que não se quer extinguir).
Sei bem que há bons exemplos mas caramba, gastar uma "pipa de massa" em equipamento e depois incorrer em custos de operação mais elevados por não o utilizar correctamente é sinónimo de terras lusas.