Norma CEI 269-2 de 1986
Norma CEI 269-2 de 1986
Alguém me sabe esclarecer em concreto do que se trata esta norma?
E gostava de saber outra coisa... Encontro associado a esta norma que L < Lprot, o que deduzo querer dizer que o comprimento de um cabo tem de ser menor que o comprimento de protecção desse cabo??? Alguém me esclarece?
E gostava de saber outra coisa... Encontro associado a esta norma que L < Lprot, o que deduzo querer dizer que o comprimento de um cabo tem de ser menor que o comprimento de protecção desse cabo??? Alguém me esclarece?
- joaoosvaldo
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Re: Norma CEI 269-2 de 1986
Essa Norma é sobre fusíveis mas não tenho a Norma e também mesmo que tivesse não se podem disponibilizar Normas aqui no Fórum porque são documentos de autor e para adquirir só comprando.
Penso que ainda se esteja a referir ao Projeto da Urbanização, se for o caso, ver o RSRDEEBT que indiquei no outro tópico, que lá tem as tabelas das proteções por fusíveis e comprimentos máximos protegidos.
Penso que ainda se esteja a referir ao Projeto da Urbanização, se for o caso, ver o RSRDEEBT que indiquei no outro tópico, que lá tem as tabelas das proteções por fusíveis e comprimentos máximos protegidos.
Re: Norma CEI 269-2 de 1986
Já encontrei... Está no quadro 13.4 do RSRDEEBT... Apesar de nesse quadro serem para fusíveis de a.p.c. do tipo gG, deduzo que os valores para fusíveis gL sejam os mesmos...
- joaoosvaldo
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Re: Norma CEI 269-2 de 1986
Sim é igual.ngp Escreveu:Já encontrei... Está no quadro 13.4 do RSRDEEBT... Apesar de nesse quadro serem para fusíveis de a.p.c. do tipo gG, deduzo que os valores para fusíveis gL sejam os mesmos...
A IEC utiliza a montagem com 2 letras, sendo que a primeira letra, denomina a "Faixa de Interrupção", ou seja, que tipo de sobrecorrente o fusível irá atuar, que são elas:
"g" - Atuação para sobrecarga e curto
"a" - Atuação apenas para curto-circuito
A segunda letra, denomina a "Categoria de Utilização", ou seja, que tipo de equipamento o fusível irá proteger, que são elas:
"L/G" - Proteção de cabos e uso geral
"M" - Proteção de Motores
"R"- Proteção de circuitos com semicondutores
Sendo assim, temos as montagens dos principais fusíveis utilizados no mercado:
"gL/gG"- Fusível para proteção de cabos e uso geral (Atuação para sobrecarga e curto)
"aM" - Fusível para proteção de motores
"aR" -Fusível para proteção de semicondutores
Re: Norma CEI 269-2 de 1986
Ainda na sequência deste assunto estou agora bem baralhado... Se virem o quadro 13.7 do RSRDEEBT do DR nº 90/84 e o quadro 13.9 do RSRDEEBT da DGE de 1993 verificarão que os valores são bem diferentes? Porque? Não deveriam ser iguais? E ainda para mais no DR nª 90/84 para a secção de 185mm2 apenas tem fusiveis desde um In=200A... Porque?
- joaoosvaldo
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Re: Norma CEI 269-2 de 1986
Não possuo a Edição da DGE se for possível digitalize a tabela e coloque aqui neste tópico.ngp Escreveu:Ainda na sequência deste assunto estou agora bem baralhado... Se virem o quadro 13.7 do RSRDEEBT do DR nº 90/84 e o quadro 13.9 do RSRDEEBT da DGE de 1993 verificarão que os valores são bem diferentes? Porque? Não deveriam ser iguais? E ainda para mais no DR nª 90/84 para a secção de 185mm2 apenas tem fusiveis desde um In=200A... Porque?
Re: Norma CEI 269-2 de 1986
Aí tem a última parte do documento que eu tenho e onde está o tal quadro (Se quiser todo o documento diga que lhe envio)...joaoosvaldo Escreveu:Não possuo a Edição da DGE se for possível digitalize a tabela e coloque aqui neste tópico.ngp Escreveu:Ainda na sequência deste assunto estou agora bem baralhado... Se virem o quadro 13.7 do RSRDEEBT do DR nº 90/84 e o quadro 13.9 do RSRDEEBT da DGE de 1993 verificarão que os valores são bem diferentes? Porque? Não deveriam ser iguais? E ainda para mais no DR nª 90/84 para a secção de 185mm2 apenas tem fusiveis desde um In=200A... Porque?
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- RSRDEEBT-93-parteIV.pdf
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Re: Norma CEI 269-2 de 1986
Sim já sofreu. Resposta da IXUS em relação a esta questão:
Isto foi de uma troca de email's que tive com o "ngp" e ele questionou a IXUS ("Consultório Técnico") e foi isso que responderam.Temos agora aqui apenas o DR n.º 90/84 e não o documento da DGEG. Vendo o quadro 13.7, este refere-se às características, correntes admissíveis e às respetivas proteções dos cabos tipo LVAV, que hoje em dia apenas existem para as secções de 120 mm2 e superiores. Até 95 mm2 inclusive os condutores são maciços e a designação do cabo é LSVAV. De 1994 a 2003 houve alteração das normas do fusíveis e já recentemente voltaram a ser alteradas, alterando-se assim também as características atrás referidas no que concerne ao campo das proteções. Pode ter sido essa a razão de eventuais atualizações pela DGE. Quantos às correntes admissíveis, que interferem também no dimensionamento das proteções, estas têm sido atualizadas ao longo dos anos, tanto pela metodologia de cálculo como pelo afinar” da qualidade dos materiais empregues nos cabos. Também as proteções por fusíveis sofreram atualizações, pois em 1993 o tempo de funcionamento dos fusíveis Gg era de 200 ms e passou depois para 100 ms.
Porém, com a entrada em vigor das Regras Técnicas, que embora aplicadas a instalações de utilização, as correntes admissíveis de referência passara a ser as das Regras Técnicas e não as das tabelas dos fabricantes. Muitas tabelas lá contidas, que refletem as metodologias internacionais de cálculo das mesmas, podem ser aplicadas a cabos de redes de distribuição. Hoje já temos novamente as tabelas dos fabricantes (salvo eventuais exceções) de acordo com as das Regras Técnicas. Existem guias técnicos de fabricantes de cabos nacionais com as características que pretende. Pode também contactar com os fabricantes que o elucidarão com certeza.
Na falta de elementos mais consistentes, pensamos que deve usar a tabela do documento da DGEG que deve estar mais próxima (ou igual) à realidade atual.
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Re: Norma CEI 269-2 de 1986
Boas gente.
Alguém com a último edição da Norma CEI 269-2?
Agradecido,
abraço
Alguém com a último edição da Norma CEI 269-2?
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- joaoosvaldo
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Re: Norma CEI 269-2 de 1986
Quais os valores indicados para a resistividade no cálculo dos comprimentos máximos protegidos à Icc mínima na edição da DGE?