amfys Escreveu:Já agora aproveito o tópico para colocar uma questão que se enquadra:
Quando temos um quadro de segurança alimentado em esquema IT e desse quadro alimentamos um quadro de desenfumagem os colegas metem diferencial selectivo de baixa sensibilidade para protecção do 2º defeito ou não metem e protegem o 2º defeito limitando o comprimento dos circuitos?
Pergunto isto porque tenho visto quadros de desenfumagem feitos em projectos da especialidade AVAC com diferenciais de 300mA nas alimentações de ventiladores de insuflação/extracção, já para não falar nos projectos que são analisados pelo LIQ me obrigarem a por diferencial em todos os circuitos que saem do quadro segurança.
Na minha opinião não deve levar diferenciais a não ser que não se consiga ou não seja exequível a interligação de todas as massas da instalação à terra.
A utilizar diferenciais ter em atenção que estes devem possuir um corrente residual diferencial estipulada superior no mínimo a duas vezes a corrente de 1.º defeito máxima. Exemplo da utilização de diferenciais de 300mA no 1.º defeito a corrente de defeito máxima não pode ser superior a 150mA porque senão vai actuar no 1.º defeito o que não é pretendido
Agora um problema é nas coordenações de Projecto que por vezes senão a maior parte das vezes quem faz o Projecto de Instalações Eléctricas não tem informações suficientes dos Projectistas de AVAC para dimensionar as coisas como deve ser. E o que pode acontecer por vezes é instalações IT a actuarem nos primeiros defeitos e nestes casos o IT não lá está a fazer nada

A continuidade de serviço que era o pretendido vai por água abaixo.
Nesses casos de um quadro de segurança alimentar outro convém aplicar a regra do triângulo em derivações sucessivas que está bem explicado no livro do Eng. Constantino Soares:
http://www.engebook.com/nm_catalogo.php ... ino+Soares