ITED em edificio misto

[ptuser]

Boa noite,

preciso da vossa ajuda para me esclarecer no seguinte projecto que tenho entre mãos... trata-se de um prédio com 3 pisos superiores, 2 para habitação e no R/C uma zona comercial, a fracção comercial e a habitacional estão no mesmo prédio mas com entradas distintas.
A ideia é fazer duas entradas distintas, uma para a parte habitacional constituída por um ATE e coluna montante. A minha dúvida reside na fracção comercial, como faço a entrada da cablagem? Será através de uma caixa CEMU ou outro tipo de caixa, e onde ficará localizada, no interior ou exterior do edifício?

Aproveito também para falar sobre o projecto que se tratou de um pedido na câmara municipal de recuperação/beneficiação do edificio, mas fingida dado que apenas ficou a fachada, e reconstruiram os interiores todos. Como não foi necessário os projectos de especialidade para avançarem com a licença de obras, avançaram e estando em fase de finalização da instalação pediram-me agora o projecto de modo "à coisa" ficar melhor... Acontece que ao fazer o levantamento do já efectuado, verifico que o instalador está a fazer a instalação "à moda" do ITED v1... a minha questão, sendo uma suposta "recuperação" poderei fazer o projecto, neste momento, como ITED v1 ou, tal como me parece, é obrigatório o ITED v2 e então o instalador terá de proceder às alterações necessárias?
Segundo o dono de obra ele não irá precisar de entregar os projectos na câmara municipal, apenas que ficar com documentação e com as coisas mais arrumadas...

Na esperança de que me possam ajudar, agradeço a vossa atenção e os vossos esclarecimentos.

Cumpriemntos.

Pedro

[joaoosvaldo]

A CEMU como o próprio nome diz é só para Moradias. Pode é utilizar uma caixa de entrada de cabos (CEC) para a fracção comercial, é uma caixa igual não deve é chamar-lhe de CEMU. Pode colocar um Bastidor na fracção comercial e ligar directamente à rede pública de telecomunicações ou passando por caixas de passagem (por exemplo para facilitar os enfiamentos caso a distância seja grande).

É mesmo necessário existirem duas entradas distintas? Não podem as entradas para as fracções incluindo a comercial sair do ATE?

Quanto à segunda questão de certeza que a Câmara não vai pedir os Projectos? Por segurança acho que devia entregar apenas Telas Finais e não o Projecto completo Dependendo da data em que o processo entrou na Câmara pode mesmo ter de ser ITED2

[ptuser]

A CEMU como o próprio nome diz é só para Moradias. Pode é utilizar uma caixa de entrada de cabos (CEC) para a fracção comercial, é uma caixa igual não deve é chamar-lhe de CEMU. Pode colocar um Bastidor na fracção comercial e ligar directamente à rede pública de telecomunicações ou passando por caixas de passagem (por exemplo para facilitar os enfiamentos caso a distância seja grande).

É mesmo necessário existirem duas entradas distintas? Não podem as entradas para as fracções incluindo a comercial sair do ATE?

Quanto à segunda questão de certeza que a Câmara não vai pedir os Projectos? Por segurança acho que devia entregar apenas Telas Finais e não o Projecto completo Dependendo da data em que o processo entrou na Câmara pode mesmo ter de ser ITED2

Caro joaoosvaldo desde já obrigado pelos seus esclarecimentos. Quanto ao que refere na fracção comercial estou a pensar colocar um ATI uma vez que não se pretende um grande número de tomadas.
Quanto ao número de entradas também tenho uma certa dúvida nisso, como os acessos são distintos não faz mais sentido ter duas entradas? Além de que não encontro um razão muito forte para as duas entradas, apenas tenho ideia de o meu formador na altura do curso ITEDv2 falar nessa situação. Saberá me esclarecer a situação das duas entradas, isto é, vantagens e desvantagens?

Quanto ao processo administrativo segundo o dono de obra não precisa de ir à câmara (não tenho mais informações) e ele diz-me que o processo se iniciou em 2011. Quanto a essa situação que fala de telas finais sem projecto é que desconheço como fazer. Faria apenas os desenhos sem cálculos, e sem qualquer tipo de termo de responsabilidade e sem comunicação à ANACOM? E em termos de legislação teria de ser de acordo com o ITEDv2?

Esta é uma situação que me causa alguma confusão e não querendo prejudicar o dono de obra ao mesmo tempo tenho o receio puder vir a ter problemas.

Cumprimentos.

Pedro

[joaoosvaldo]

*Comentários a azul.

A CEMU como o próprio nome diz é só para Moradias. Pode é utilizar uma caixa de entrada de cabos (CEC) para a fracção comercial, é uma caixa igual não deve é chamar-lhe de CEMU. Pode colocar um Bastidor na fracção comercial e ligar directamente à rede pública de telecomunicações ou passando por caixas de passagem (por exemplo para facilitar os enfiamentos caso a distância seja grande).

É mesmo necessário existirem duas entradas distintas? Não podem as entradas para as fracções incluindo a comercial sair do ATE?

Quanto à segunda questão de certeza que a Câmara não vai pedir os Projectos? Por segurança acho que devia entregar apenas Telas Finais e não o Projecto completo Dependendo da data em que o processo entrou na Câmara pode mesmo ter de ser ITED2

Caro joaoosvaldo desde já obrigado pelos seus esclarecimentos. Quanto ao que refere na fracção comercial estou a pensar colocar um ATI uma vez que não se pretende um grande número de tomadas.
Quanto ao número de entradas também tenho uma certa dúvida nisso, como os acessos são distintos não faz mais sentido ter duas entradas? Além de que não encontro um razão muito forte para as duas entradas, apenas tenho ideia de o meu formador na altura do curso ITEDv2 falar nessa situação. Saberá me esclarecer a situação das duas entradas, isto é, vantagens e desvantagens?

*Se consegue executar uma canalização desde o ATE até ao ATI da fracção comercial, canalização esta que apenas percorra as zonas comuns do edifício e zona afecta à fracção, faça a entrada a partir do ATE, ou seja, uma entrada única para o edifício.

Quanto ao processo administrativo segundo o dono de obra não precisa de ir à câmara (não tenho mais informações) e ele diz-me que o processo se iniciou em 2011. Quanto a essa situação que fala de telas finais sem projecto é que desconheço como fazer. Faria apenas os desenhos sem cálculos, e sem qualquer tipo de termo de responsabilidade e sem comunicação à ANACOM? E em termos de legislação teria de ser de acordo com o ITEDv2?

*Para não vir a ter problemas no futuro e para ficar salvaguardado porque agora podem dizer que o Projecto não vai para a Câmara mas isso às vezes nas Câmaras muda da noite para o dia. Por isso é que aconselho apenas a fazer Telas Finais (só desenhos do que foi executado em obra) e de acordo com o ITED1 até porque foi isso que foi executado e suponho que não vão "destruir" tudo o que já foi feito visto que como o processo é de 2011 realmente deveria ser ITED2. Faça as Telas Finais e entregue ao Dono de Obra porque se não é para entregar na Câmara é suficiente para o que ele pretende.

Esta é uma situação que me causa alguma confusão e não querendo prejudicar o dono de obra ao mesmo tempo tenho o receio puder vir a ter problemas.

Cumprimentos.

Pedro

[ptuser]

joaoosvaldo muito obrigado pela ajuda.

Pedro

[Duarte82]

Bom dia,

A ligação ao ATE do edifício é obrigatória, uma vez que necessitas de ligação à PAT e respectivas antenas de MATV. Podes colocar, mas é um extra, uma Caixa de Entrada para a fracção. Uma caixa C2, por exemplo, para albergar os RG respectivos da fracção comercial. Essa caixa C2 fica no interior da fracção e tem de ligar a uma CVM no exterior que pode ou não ser a mesma do edifício. Todas as entradas de cabos subterraneos podem vir por essa caixa, mas o MATV terá de vir sempre pela instalação colectiva do edifício.