Optimização Local do factor Potência
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Re: Optimização Local do factor Potência
A poupança é os KW nos cabos de alimentação, admito que haja uma economia mas não acho que a optimização compense o investimento!! São políticas para vender!!
Re: Optimização Local do factor Potência
Que existem aqui muitas politicas comerciais nos argumentos não tenho duvidas, mas (agradecendo desde já novamente a sua ajuda) considera os cálculos correctos?
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Re: Optimização Local do factor Potência
Os cálculos estão corretos quando ao investimento não fiz a análise mas á partida não justifica muito a não ser para grandes potências!!
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Re: Optimização Local do factor Potência
posso ter visto mal
mas , acho eu, que te enganaste no calculo da potencia
W = (raiz de 3)xUxIxcos(fi) em que U é a tensão composta
mas , acho eu, que te enganaste no calculo da potencia
W = (raiz de 3)xUxIxcos(fi) em que U é a tensão composta
LEITURAS INICIAIS
Média 3 fases 231,34V 127,47A 0,58FP
KW= 29,6749
KWH= 259.951,96 /ano
18.196,64 € /ano 0,07/kWh
LEITURAS OPTIMIZADAS
Média 3 fases 231,09V 82,40A 0,81FP
KW= 26,5489
KWH= 232.568,01 /ano
16.279,76 € /ano 0,07/kWh
POUPANÇA: 10,53% - 1.916,88 €
Jaime Reis
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Re: Optimização Local do factor Potência
Boas,
a solução da correcção individual só faz sentido para motores de elevada potência, e cuja carga não varie muito no tempo, daí ser muito pouco utilizada.
Este modo de corrigir o factor de pot. é aplicado já há muitos anos, mas só em casos muito especiais, por exêmplo em instalações onde o motor de potência elevada, se encontra muito afastado do local donde vem a alimentação, de modo a permitir não ser necessário exagerar no dimensionamento dos cabos.
ohmico
a solução da correcção individual só faz sentido para motores de elevada potência, e cuja carga não varie muito no tempo, daí ser muito pouco utilizada.
Este modo de corrigir o factor de pot. é aplicado já há muitos anos, mas só em casos muito especiais, por exêmplo em instalações onde o motor de potência elevada, se encontra muito afastado do local donde vem a alimentação, de modo a permitir não ser necessário exagerar no dimensionamento dos cabos.
ohmico
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Re: Optimização Local do factor Potência
jaimereis Escreveu:posso ter visto mal
mas , acho eu, que te enganaste no calculo da potencia
W = (raiz de 3)xUxIxcos(fi) em que U é a tensão composta
LEITURAS INICIAIS
Média 3 fases 231,34V 127,47A 0,58FP
KW= 29,6749
KWH= 259.951,96 /ano
18.196,64 € /ano 0,07/kWh
LEITURAS OPTIMIZADAS
Média 3 fases 231,09V 82,40A 0,81FP
KW= 26,5489
KWH= 232.568,01 /ano
16.279,76 € /ano 0,07/kWh
POUPANÇA: 10,53% - 1.916,88 €
Energia W= P xt....................... P=3 x R x I^2 x t (3 cabos) perdas
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Re: Optimização Local do factor Potência
Como já referi num poste semelhante aqui do fórum e por analogia a energia activa+energia reactiva são como a imperial (cerveja+espuma), quanto mais energia reactiva mais espuma, logo menos cerveja. Mas o que nós pagamos é a imperial, logo resta saber como a queremos pagar se com mais ou menos espuma. Isto para dizer que a energia é única, poderemos é tirar maior ou menor rendimento dela.
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Re: Optimização Local do factor Potência
Energia W= P xt....................... P=3 x R x I^2 x t (3 cabos) perdas
pois é isso , tambem me enganei, realmente era P que eu queria dizer
P = raiz(3) x U x I x cos(fi) ---- sistema trifasico
Jaime Reis
Re: Optimização Local do factor Potência
Na minha opinião não se poupa energia activa. Pelo contrário ela passa a estar mais disponivel. Só que se não tratarmos de melhorar o factor de potencia estamos sugeitos a pagar pela energia reativa em grande quantidade. Ou seja, compramos, por exemplo, um determnado volume de trigo pagando o mesmo preço mas uma grande parte desse volume é palha..
Estero ter ajudado.
Estero ter ajudado.
Re: Optimização Local do factor Potência
Em minha opinião não se consegue poupar energia activa, que é aquela que nos é facturada em regime normal de facturação.
Para poderem ver esta situação reportada é fácil analisar colocando um contador combinado activa\reactiva verifica-se que o consumo registado na activa mantem-se igual o mesmo não se passando no contador reactiva o que irá reduzir o seu registo.
Esta situação só é benéfica para os Clientes que pagam a factura tipo BTEs e MT.
Cpt
RC
Para poderem ver esta situação reportada é fácil analisar colocando um contador combinado activa\reactiva verifica-se que o consumo registado na activa mantem-se igual o mesmo não se passando no contador reactiva o que irá reduzir o seu registo.
Esta situação só é benéfica para os Clientes que pagam a factura tipo BTEs e MT.
Cpt
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Re: Optimização Local do factor Potência
Boasnelmindo Escreveu:Da mesma maneira que diz que um condensador não produz energia reactiva, o mesmo se aplica a um motor então. Ele não produz energia reactiva. Apenas a converte!!!mmorais Escreveu:nelmindo, bom dia,
não percebi o "???"
Apenas referi que um condensador não produz qualquer energia reactiva. Acho (assumo que poderei estar errado) que quanto muito, é uma carga capacitiva que compensa a reactiva produzida por um motor.
Ambos podia-se dizer que consomem-na... No entanto um consome com uma determinada componente. O outro de componente oposta. É por isso que se usa um, para tentar compensar os consumos do outro.
É como andar numa estrada, a energia activa puxa-nos para a frente, a energia reactiva do tipo indutiva puxa-nos para a berma, a energia reactiva do tipo capacitiva puxa-nos para a faixa contrária. Ambas em execesso provocam estragos. Se mantivermos o balanço das duas equilibrado, mantemos o carro centrado na nossa faixa de rodagem.
Espetacularrrrrrr.
Cpts.
Energy
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Re: Optimização Local do factor Potência
Caros Colegas
A compensação de energia reativa, apenas é vantajosa para instalações BTE e MT, ou seja em industria alimentada em baixa ou média tensao, onde a energia reactiva em KVAr é contabilizada.
Embora no caso de uma habitação a energia reactiva do motor da máquina de lavar, ar condicionado, frigorífico etc.. pode ser convertida em energia activa, aumentando-se assim o factor de potência e diminuindo os consumos internos, a questão é que normlamente os electrodomésticos possuem FP na ordem dos >0,95 ou seja muito perto de 1 e sem energia reactiva significante para compensar o seu uso, mas um simples teste pode compensar, instalar um inversor DC/AC acoplado a um rectificador, sendo o resultado que toda a energia activa + reactiva é convertida para DC e posteriormente convertida para AC com um inversor DC/AC Grid-Tie, com FP de 0,99 e eficiencia de 97%, mesmo assim existia mais energia fornecida À rede eléctrica do que energia consumida, pois a energia reactiva é convertida em activa mas sem ser contabilizada no sistema de contagem.
Claro que se a energia reactiva for pouco expressiva, o sistema acabará por gastar mais energia com o aquecimento do equipamento do que energia reactiva convertida, sendo o balanço negativo.
Ora esta solução é uma forma de consumir sem pagar.
Energia Activa(Paga, Aprox 100%)+ Energia Reactiva(Não Paga Aprox 20%)- Energia Activa para consumo 120%.
Caso não exista consumo suficiente e o contador seja analógico existirá uma redução de rotação ou mesmo inversão do sentido, caso seja antigo e não possua encravamento mecanico.
Que me dizem desta situação?
A compensação de energia reativa, apenas é vantajosa para instalações BTE e MT, ou seja em industria alimentada em baixa ou média tensao, onde a energia reactiva em KVAr é contabilizada.
Embora no caso de uma habitação a energia reactiva do motor da máquina de lavar, ar condicionado, frigorífico etc.. pode ser convertida em energia activa, aumentando-se assim o factor de potência e diminuindo os consumos internos, a questão é que normlamente os electrodomésticos possuem FP na ordem dos >0,95 ou seja muito perto de 1 e sem energia reactiva significante para compensar o seu uso, mas um simples teste pode compensar, instalar um inversor DC/AC acoplado a um rectificador, sendo o resultado que toda a energia activa + reactiva é convertida para DC e posteriormente convertida para AC com um inversor DC/AC Grid-Tie, com FP de 0,99 e eficiencia de 97%, mesmo assim existia mais energia fornecida À rede eléctrica do que energia consumida, pois a energia reactiva é convertida em activa mas sem ser contabilizada no sistema de contagem.
Claro que se a energia reactiva for pouco expressiva, o sistema acabará por gastar mais energia com o aquecimento do equipamento do que energia reactiva convertida, sendo o balanço negativo.
Ora esta solução é uma forma de consumir sem pagar.
Energia Activa(Paga, Aprox 100%)+ Energia Reactiva(Não Paga Aprox 20%)- Energia Activa para consumo 120%.
Caso não exista consumo suficiente e o contador seja analógico existirá uma redução de rotação ou mesmo inversão do sentido, caso seja antigo e não possua encravamento mecanico.
Que me dizem desta situação?