Utilizar o cabo 5G2.5 para circuitos monofasicos

[Varejo]

Boas, ando no ramo das farmácias e nunca vi nada parecido com esse "projecto", já assisti a vistorias da DGS e Seg social a creches/jardins de infância e da parte eléctrica disseram ás proprietárias tinham de colocar protecção nos alvéolos das tomadas, elas disseram que as tomadas tinham alvéolos protegidos e só pediram a ficha do fabricante para "comprovar" que eram protegidos, portanto no aspecto da tutela não vejo nenhuma exigência parecida com o que está nesse "projecto", só falta o pedido do cliente para ser efectuado dessa forma, mas à parte de um ou outro pormenor nunca interferem com o grosso da instalação principalmente o quadro e perante esse "projecto", aparentemente não vejo o porquê de tomadas de usos gerais estarem com interruptor e sinalizador.

Em relação a,

"Se não se importar esclareça p.f. o que quer dizer com:
"senao tinha que se fazer a derivação do neutro nas tomadas e teri que ser colocado um derivador para as restantes fases"
não pode fazer um desenho?"

Isto decifra-se rápido, as repicagens são feitas na tomadas "entra e sai" ora se o cabo tem 5 fios, 2 ficam sem ligação e então tem de se colocar um ligador (wago ou outro) para ter continuidade para as outras tomadas.


Até pode acontecer que seja mesmo um pedido do cliente, mas como sabem já aconteceu muitas vezes neste fórum electricistas serem "julgados" por muito menos informação do que a que está aqui presente, na minha opinião(como já afirmei em vários posts) existem bons e maus electricistas assim como bons e maus engenheiros, como tal sinto-me "incomodado" por das outras vezes os "julgamentos" não terem defesa, e agora como o visado foi alguém da classe virem logo dizer que não se deve "julgar" sem saber todos os factos.

[amfys]

Pode-se criticar a filosofia do projecto mas não se pode dizer que nas escolas, particularmente creches, só se pedem alveolos protegidos nas tomadas.
Conforme se pode ver nas RTIEBT:

801.2.3 — Edifícios escolares.
(...)
801.2.3.3 — Tomadas.
Nos edifícios escolares destinados a crianças ou a diminuídos mentais, os circuitos de alimentação das tomadas (veja-se 801.2.1.6) devem ser:

a) Distintos dos destinados a outros fins;
b) Protegidos por dispositivos diferenciais de alta sensibilidade;
c) Conservados desligados quando desnecessários.

Nota: Recomenda-se que, sempre que possível, as tomadas instaladas em locais destinados a crianças (menos de dez anos de idade) ou a diminuídos mentais sejam colocadas a uma altura não inferior a 1,60 m acima do piso.

A não se que se usem disjuntores como interruptores, não há como dar a volta aos interruptores.
Agora os sinalizadores e os cabos 5G2,5 são possivelmente uma opção do projectista.

Também não percebo qual o problema de utilizar cabo trifásico para alimentação de tomadas monofásicas, se na iluminação fazemos isso vezes sem conta, particularmente em circuitos de iluminação exterior com grandes comprimentos. A não ser que haja por aí colegas a utilizar cabo monofásico de 10mm2 para alimentar projectores de 70W a 500m.

[psyco]

Pode-se criticar a filosofia do projecto mas não se pode dizer que nas escolas, particularmente creches, só se pedem alveolos protegidos nas tomadas.
Conforme se pode ver nas RTIEBT:

801.2.3 — Edifícios escolares.
(...)
801.2.3.3 — Tomadas.
Nos edifícios escolares destinados a crianças ou a diminuídos mentais, os circuitos de alimentação das tomadas (veja-se 801.2.1.6) devem ser:

a) Distintos dos destinados a outros fins;
b) Protegidos por dispositivos diferenciais de alta sensibilidade;
c) Conservados desligados quando desnecessários.

Nota: Recomenda-se que, sempre que possível, as tomadas instaladas em locais destinados a crianças (menos de dez anos de idade) ou a diminuídos mentais sejam colocadas a uma altura não inferior a 1,60 m acima do piso.

A não se que se usem disjuntores como interruptores, não há como dar a volta aos interruptores.
Agora os sinalizadores e os cabos 5G2,5 são possivelmente uma opção do projectista.

Também não percebo qual o problema de utilizar cabo trifásico para alimentação de tomadas monofásicas, se na iluminação fazemos isso vezes sem conta, particularmente em circuitos de iluminação exterior com grandes comprimentos. A não ser que haja por aí colegas a utilizar cabo monofásico de 10mm2 para alimentar projectores de 70W a 500m.

Boas
mas quando se usa o cabo trifasico nao temos que usar um disjuntor tetrapolar?

[amfys]

É como disse, a opção do cabo 5G2,5 é que não é consensual.

Mas não vejo nada nas regras que impeçam a utilização de um cabo multicondutor em que os condutores de fase são derivados da mesma fase.
Analisando a situação é como se no quadro fosse feita uma derivação de um condutor em três. Acontece que os três condutores estão no mesmo cabo.

E nos estores comandados por módulos KNX nos quadros, por exemplo, não se utiliza cabo 4G2,5 protegido por um disjuntor monofásico?

[rainbow]

Bom dia.

Mas será que o colega psyco nos poderá transmitir qual foi a justificação da Certiel?

[Varejo]

Pode-se criticar a filosofia do projecto mas não se pode dizer que nas escolas, particularmente creches, só se pedem alveolos protegidos nas tomadas.
Conforme se pode ver nas RTIEBT:

Boas, eu não disse que só pedem alvéolos protegidos, apenas dei um ponto em que eles reparam quando vão ao local, as tomadas também estavam acima do 1.60m, mas no quadro em si não tem comandos de tomadas!

[LUIS DANIEL DIAS]

Boas
Será que o Projectista não está a contemplar em projecto circuitos para tomadas de iluminação?

[travassos]

Independentemente da opção ser do projectista ou a pedido do cliente (isso é entre eles) parece-me que o que se tratou aqui foi de dividir um circuito de tomadas (disjuntor de 16A) em "três zonas" cada uma comandada por interruptor. Sendo assim e apesar de, na minha curta experiencia tambem ser a primeira vez que vejo esta solução, não me parece que exista qualquer razão para que não seja permitida, aliás, em vez de retirar acrescenta elementos aos que são exigidos.

Já agora gostava que fossem apresentadas as razões para o "chumbo" da CERTIEL.

cump.

[mirandes]

OLÁ A TODOS,

É O MESMO A DIZER, UM DISJUNTOR PARA VÁRIOS CIRCUITOS DE TOMADAS, SERIA O MESMO A DIZER QUE OS CIRCUITOS DE TOMADAS DERIVARIAM TODAS UMAS DAS OUTRAS, ...NÃO VEJO RAZÃO PARA ISSO.. MAIS CONDUTORES... TUBAGEM MAIOR.... TIRANDO CASOS DEVIDAMENTE JUSTIFICADOS QUE AQUI DESCONHECEMOS!!! (POSSIBILIDADE DE CORTE DE CIRCUITOS DE TOMADAS SEM USO)!!!

CUMPRIMENTOS,
JOSÉ M. LUIS

faz o desenho, assim é mais fácil


....não é preciso ser a cores.....

[jaimereis]

Independentemente da opção ser do projectista ou a pedido do cliente (isso é entre eles) parece-me que o que se tratou aqui foi de dividir um circuito de tomadas (disjuntor de 16A) em "três zonas" cada uma comandada por interruptor. Sendo assim e apesar de, na minha curta experiencia tambem ser a primeira vez que vejo esta solução, não me parece que exista qualquer razão para que não seja permitida, aliás, em vez de retirar acrescenta elementos aos que são exigidos.

Já agora gostava que fossem apresentadas as razões para o "chumbo" da CERTIEL.

é normal , em algumas instalações com acesso a publico ou menores que certos circuitos estejam desligados em "horario de expediente", e só se ligam em situações de manutenção de instalações, isto acontece principalmente em agencias de banco ou seguros, ou outro tipo de repartição publica, em algumas escolas tambem, alguns destes até controlados por comando horario

nas regras não vejo onde exista este impedimento

mas, afinal a CERTIEL chumbou ou não?

[Duzia12]

Havia uma norma que não permite duas fases iguais no mesmo circuito....mas!!

[ohmico]

Havia uma norma que não permite duas fases iguais no mesmo circuito....mas!!

Boas,

só faltou dizer, com protecções distintas a montante.

ohmico