Enviado: Quinta Set 13, 2007 2:03 pm
Deverá observar-se o seguinte:
a) Todas as massas da instalação deverão ser ligadas, por meio de condutores de protecção, ao condutor neutro;
b) Em caso de defeito, qualquer massa não poderá ficar, em relação à terra, a uma tensão superior às indicadas nas RTIEBT
c)Nas instalações fixas constituídas por canalizações rígidas de secção nominal não inferior a 10 mm2, um único condutor poderá ser empregado, simultaneamente como, como condutor neutro e como condutor de protecção, desde que a parte da instalação correspondente não se encontre a jusante de um aparelho de protecção sensível à corrente diferencial-residual.
d)Nas instalações fixas constituídas por canalizações rígidas de secção nominal inferior a 10 mm2 e nas instalações amovíveis constituídas por canalizações flexíveis, o condutor neutro e o condutor de protecção deverão ser distintos
O condutor neutro e o condutor de protecção não poderão ser interrompidos pela manobra de qualquer aparelho de corte.
Além disso, não poderão ser inseridos nesses condutores quaisqueres aparelhos de protecção.
Valor da resistência de terra do neutro no P.T.
Rn <= Us/(U-Us)* R
Rn- Resistência global de Terra do neutro
Us-Tensão limite convencional
U-Tensão simples da rede
R-Resistência de um eventual defeito fase/Tera directo (não através do condutor de protecção ou de qualquer massa a ele ligada, com valor de 50 Ω para instalações em condutores isolados, aéreos ou subterrâneos.
Para a tensão limite de 25 V
Rn(25V)<= 25/(230-25)X50= 6,1 Ω
Tensão de contacto em caso de defeito 230/2=115 V
Uc=110 V Tempo máximo de manutenção de Uc t (s)=0,2 s
Para Uc=115 V teremos uma interpolação dos valores 110/115=95%
Uc=115 V T=0,2X95%=0,19 s
Esta solução para a tensão de 230 V em vez 220 V é insignificante
Os comprimentos máximos das canalizações obedecerá á seguinte expressão mais que suficiente, para assegurar as condições de protecção.
L=0,8x Ux Sf/(ρ(1+m) Id
m=Sf/Sp
L-comprimento máximo da canalização protegida por disjuntor ou fusível
U-230 V
Sf-Secção dos condutores de fase
Sp-Secção do condutor de protecção.
ρ-resistividade
Id(0,19)-Corrente mínima de curto-circuito para que assegure para cada protecção o corte do circuito de defeito num tempo inferior a 0,19 s.
Para Id(0,12s), o valor aumenta e deve ser visto nas curvas características.
No entanto poderemos como valor válido considerar o valor de 50% do comprimento máximo do cabo e 67% pata disjuntores.
Uc=U. (m/1+m)=115 V
Tensão para a qual a curva de segurança exige o corte num tempo máximo de 0,19 s
Logo Id=If(0,19 s)
ρ=0,027 Ω mm2/m para o cobre
ρ=0,0429 Ω mm2/m para o alumínio
L=0,8*230/(0,027x2)*Sf/(If(0,19s) (para m=1)
L=3407X(Sf/If(0,19s)
Mas o valor de m varia de acordo com a tabela seguinte, cabo com 5 condutores.
antigo Artigo 598º , agora RTIEBT
Sf Sp M Uc T
(mm2) (mm2) (V) S
1,5 1,5 1 115,0 0,19
2,5 2,5 1 115,0 0,19
4 4 1 115,0 0,19
6 6 1 115,0 0,19
10 10 1 115,0 0,19
16 10 1,6 141,5 0,1
25 16 1,5 140,2 0,1
35 16 2,1 157,8 0,08
50 25 2 153,3 0,09
70 35 2 153,3 0,09
95 50 1,9 150,7 0,1
Tensão de contacto previsível Uc(V) Tempo de Corte t(s)
<=50 5 segundos
75 0,6 s
90 0,45 s
120 0,34 s
150 0,27 s
220 0,17 s
280 0,12 s
280 0,30 s
350 0,08 s
500 0,04 s
Verifica-se agora que o valor da tensão de contacto é de 150V e t=0,1 segundo
Face a esta situação é mais que suficiente considerar o valor de Lmax reduzido a 50% no caso de fusíveis e 57% no caso de disjuntores, para secções superiores a 10 mm2, em que a secção da do neutro/Protecção é de menor secção
Evita-se deste modo um cálculo exaustivo de estar a verificar a impedância do circuito de defeito para cada caso, o cálculo da tensão de contacto e o valor de Id(0,09s), e a verificação do valor de Id(0,09s) para verificar se é inferior á tensão de protecção.
O valor de Lmaximo e o valor real está na seguinte tabela, para as secções adoptadas.
Nos casos mais desfavoráveis complexos calculou-se toda a impedância do circuito de defeito, e calculado Id=U/ZT .
Terra pelo Neutro by Nefelim to Duzia 12
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