Corrupção continua a existir nos processos de insp. Certiel
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Corrupção continua a existir nos processos de insp. Certiel
Foram solicitados os meus serviços para mais uma vez acontecer o que passo a descrever:
Fui ver uma instalação em que a sua alimentação estava garantida devido a contrato de obras, ora como a licença de obras estava a expirar era necessário certificar a instalação, (A instalação foi executada por electricista desaparecido) como a mesma tinha várias não conformidades, informei o proprietário das necessárias alterações, entre elas a substituição do ramal entre a portinhola e o Q.G. isto porque pretendia-se contratar 20,7 KVA o cabo instalado é de 10mm2 e a distância entre portinhola e Q.G. é de aprox. 50 mt. isto é a N.C. mais difícil de ultrapassar, devido a não haver caixas de passagem o cabo XV segundo proprietário estar entubado e como sabem havia a possibilidade de ter que se abrir nova vala para a substituição do referido cabo, isto em instalações concluídas, informei o proprietário que não me pediu valores para a execução dos trabalhos, e disse que ia pensar e que depois me diria qualquer coisa.
O que é facto e que soube hoje através de terceiros que a certificação foi concluída com 500 € por fora e a certificação veio pelo correio, mas se não viesse pelo correio certamente seria inspecçionado por quem fecharia os olhos ás N.C. detectadas.
É lamentável que isto continue a acontecer, desprestigiando aqueles que na sua actividade pretendem fazer cumprir as regras, mas é o País que temos, mas tenho esperança que situações se consigam alterar.
Cpm.
Fui ver uma instalação em que a sua alimentação estava garantida devido a contrato de obras, ora como a licença de obras estava a expirar era necessário certificar a instalação, (A instalação foi executada por electricista desaparecido) como a mesma tinha várias não conformidades, informei o proprietário das necessárias alterações, entre elas a substituição do ramal entre a portinhola e o Q.G. isto porque pretendia-se contratar 20,7 KVA o cabo instalado é de 10mm2 e a distância entre portinhola e Q.G. é de aprox. 50 mt. isto é a N.C. mais difícil de ultrapassar, devido a não haver caixas de passagem o cabo XV segundo proprietário estar entubado e como sabem havia a possibilidade de ter que se abrir nova vala para a substituição do referido cabo, isto em instalações concluídas, informei o proprietário que não me pediu valores para a execução dos trabalhos, e disse que ia pensar e que depois me diria qualquer coisa.
O que é facto e que soube hoje através de terceiros que a certificação foi concluída com 500 € por fora e a certificação veio pelo correio, mas se não viesse pelo correio certamente seria inspecçionado por quem fecharia os olhos ás N.C. detectadas.
É lamentável que isto continue a acontecer, desprestigiando aqueles que na sua actividade pretendem fazer cumprir as regras, mas é o País que temos, mas tenho esperança que situações se consigam alterar.
Cpm.
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Re: Corrupção continua a existir nos processos de insp. Cert
Que ramal,???
E cabo XV-10mm^2 não chegava, os valores estão bem calculados??
P=20,7 KVA---In= 30 A
U%= 0,0225 x 30 x 50/10/230=1,4%
Não complicaste?
E cabo XV-10mm^2 não chegava, os valores estão bem calculados??
P=20,7 KVA---In= 30 A
U%= 0,0225 x 30 x 50/10/230=1,4%
Não complicaste?
Última edição por Duzia12 em 12 jan 2011, 19:49, editado 3 vezes no total.
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Re: Corrupção continua a existir nos processos de insp. Cert
Penso que as suas contas não estão correctas, porque de acordo com as RTIEBT parte 8 secção 803.2.4.4.2 a) e a ficha técnica 29 da Certiel o cabo trifásico de cobre para 20,7 KVA o L max é de 26 mt. para garantir 1,5%, mas sei de fonte segura que isto se passou, e a Certiel é que tem ver porque é que há possibilidade destas situações acontecerem, porque eles até têm conhecimento, possívelmente terão dificuldade em descobrir.Duzia12 Escreveu:Que ramal,???
E cabo de 10mm^2 não chegava, os valores estão bem calculados
P=20,7 KV---In= 30
U%= 0,0225 x 30 x 50/10/230=0,014%
Não complicaste?
Depois não acho justo estas acusações mesmo que sejam verdade.
Cpm.
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Re: Corrupção continua a existir nos processos de insp. Cert
Josecalado Escreveu:Foram solicitados os meus serviços para mais uma vez acontecer o que passo a descrever:
Fui ver uma instalação em que a sua alimentação estava garantida devido a contrato de obras, ora como a licença de obras estava a expirar era necessário certificar a instalação, (A instalação foi executada por electricista desaparecido) como a mesma tinha várias não conformidades, informei o proprietário das necessárias alterações, entre elas a substituição do ramal entre a portinhola e o Q.G. isto porque pretendia-se contratar 20,7 KVA o cabo instalado é de 10mm2 e a distância entre portinhola e Q.G. é de aprox. 50 mt. isto é a N.C. mais difícil de ultrapassar, devido a não haver caixas de passagem o cabo XV segundo proprietário estar entubado e como sabem havia a possibilidade de ter que se abrir nova vala para a substituição do referido cabo, isto em instalações concluídas, informei o proprietário que não me pediu valores para a execução dos trabalhos, e disse que ia pensar e que depois me diria qualquer coisa.
O que é facto e que soube hoje através de terceiros que a certificação foi concluída com 500 € por fora e a certificação veio pelo correio, mas se não viesse pelo correio certamente seria inspecçionado por quem fecharia os olhos ás N.C. detectadas.
É lamentável que isto continue a acontecer, desprestigiando aqueles que na sua actividade pretendem fazer cumprir as regras, mas é o País que temos, mas tenho esperança que situações se consigam alterar.
Cpm.
boas,
Ora bem se isso realmente aconteceu há que pelos menos fazer uma coisa, que segundo a experiência k tenho e de algumas obras que executei, e onde apanhei vários certificadores da certiel, se realmente tivermos de acordo com as não conformidades que é o caso, há que se saber quem foi que aprovou mesmo sem se ter corrigido a n conformidade....Tentar saber quem foi o inspector que foi certificar a instalação, porque é pessoas como esse senhor que o nosso país está cheio de problemas eléctricos e cheios de algumas manias por parte de alguns fiscais da certiel.E há uma maneira de evitar esse tipo de situações k é informar a certiel e Dge de que houve uma não conformidade registada neste caso pelo senhor e que alertou para a situação e mesmo assim passaram.
Ora bem por isso é que eu quando vou aos locais levo sempre uma máquina de fotografar para tirar fotos ao que está feito e ao que se têm que corrigir.E depois ao que fiz...caso me contactem para o fazer, porque eu actualmente estou farto de apanhar determinadas situações, e noto k têm a tendência a piorar, por uma questão tb a situação ecónomica dificil que estamos a passar,e a falta de conhecimento de algumas pessoas para o assunto em questão...E se por uma coisa mais simples se for preciso embirram, porquê não verificaram esta situação que é gravissima.....é claro que se o senhor sabe quando o fiscal vai á obra inspeccionar no documento preenchido pelo técnico responsável está o nome do técnico que o executou ou o engº que inspeccionou e deu ordem para o corrigir e assume total responsabilidade o nome do inspector da certiel...a data da inspecção, o local, as horas, e tb em alguns casos o nome do cliente ou proprietário da obra...
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Re: Corrupção continua a existir nos processos de insp. Cert
Boa Tarde,
cuidado com os cálculos o colega tem razão, como se trata de origem de instalação o b=2, como se tratasse de uma instalação mono apesar de ser trifasico. A queda na origem obrifga a que seja fase por fase, e o b não pode ser 1.
A mim deu-me 2,40% para 50 metros. Pois tem de se colocar b=2 senão dava 1,20%, mas o RTIEBT não deixa.
Há uma forma muito facil de dar volta a esta questão. Eles não gostam que a queda seja maior que 1,5% na origem, ou seja, da portinhola ao Q.E., ora bem em vez de colocar o QE na habitação coloca-se no murete numa caixa IP54 ao pé do contador, ou seja, mais perto possivel da portinhola e assim mete-se um cabo com menos secção. Eles so vêem da portinhola ao primeiro quadro. Se colocarem o quadro junto à portinhola numa caixa apropriada equipado com um disjuntor e um diferencial tá feito. Depois desse quadro ao quadro dentro da moradia pode colocar 10mm2 que passa.
cuidado com os cálculos o colega tem razão, como se trata de origem de instalação o b=2, como se tratasse de uma instalação mono apesar de ser trifasico. A queda na origem obrifga a que seja fase por fase, e o b não pode ser 1.
A mim deu-me 2,40% para 50 metros. Pois tem de se colocar b=2 senão dava 1,20%, mas o RTIEBT não deixa.
Há uma forma muito facil de dar volta a esta questão. Eles não gostam que a queda seja maior que 1,5% na origem, ou seja, da portinhola ao Q.E., ora bem em vez de colocar o QE na habitação coloca-se no murete numa caixa IP54 ao pé do contador, ou seja, mais perto possivel da portinhola e assim mete-se um cabo com menos secção. Eles so vêem da portinhola ao primeiro quadro. Se colocarem o quadro junto à portinhola numa caixa apropriada equipado com um disjuntor e um diferencial tá feito. Depois desse quadro ao quadro dentro da moradia pode colocar 10mm2 que passa.
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Re: Corrupção continua a existir nos processos de insp. Cert
Boasloja.manuel Escreveu:Boa Tarde,
cuidado com os cálculos o colega tem razão, como se trata de origem de instalação o b=2, como se tratasse de uma instalação mono apesar de ser trifasico. A queda na origem obrifga a que seja fase por fase, e o b não pode ser 1.
A mim deu-me 2,40% para 50 metros. Pois tem de se colocar b=2 senão dava 1,20%, mas o RTIEBT não deixa.
Há uma forma muito facil de dar volta a esta questão. Eles não gostam que a queda seja maior que 1,5% na origem, ou seja, da portinhola ao Q.E., ora bem em vez de colocar o QE na habitação coloca-se no murete numa caixa IP54 ao pé do contador, ou seja, mais perto possivel da portinhola e assim mete-se um cabo com menos secção. Eles so vêem da portinhola ao primeiro quadro. Se colocarem o quadro junto à portinhola numa caixa apropriada equipado com um disjuntor e um diferencial tá feito. Depois desse quadro ao quadro dentro da moradia pode colocar 10mm2 que passa.
Para poupar dinheiro, ou ganhar dinheiro, dependendo do prisma que se pode ver o caso, há uns tempos atrás fui ver uma avária numa instalação eléctrica, em que o limitador da EDP estava a cerca de 1Km da habitação, isto numa quinta, o caminho entre o limitador da EDP instalado num barracão e a casa principal era de terra batida, pedragulhos, cheio de arbustros e silvas por todo o lado, tive de aceder por fora da propriedade, pois o barracão estava junto da estrada principal.
Isto deveria de ser proibido, pois este cliente de noite no Inverno chuvoso, quando a luz se desligava, ficava sem luz até ao amanhecer, pois não se aventurava a ir a pé, ou sair da quinta em local isolado, para ligar a luz.
Cpts.
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Re: Corrupção continua a existir nos processos de insp. Cert
Neste tópico, já não tinhamos chegado à conclusão que a FT nº 29 da Certiel não estava correcta?
http://www.eletricidade.net/viewtopic.p ... o&start=30
Para 20,7 kVA e L=50 metros a AU%=1,47%.
http://www.eletricidade.net/viewtopic.p ... o&start=30
Para 20,7 kVA e L=50 metros a AU%=1,47%.
- projclvm
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Re: Corrupção continua a existir nos processos de insp. Cert
Mas as regras técnicas de bolso que enviaram agora recentemente vieram da mesma forma!!! para 20,7 kVA e secção 16mm => 41m. O que manda é o que está escrito, portanto aguardemos por novos desenvolvimentos.
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Re: Corrupção continua a existir nos processos de insp. Cert
b=2 está na RTIEBT
O raciocinio considera delta_u x 2 para um sistema bifásico, mas a mim não me parece bem, pois a tensão é 400 V e não 230V.
803.2.4.4.3 Quando for técnica e economicamente justificado, os valores de queda de tensão
indicados nas alíneas b) e c) da secção 803.2.4.4.2 podem ser ultrapassados, desde que, no seu
conjunto (coluna mais entrada), não seja ultrapassado o valor de 1,5%.
803.2.4.4.4 A queda de tensão deve ser calculada a partir da impedância dos condutores, sem ter em
conta a existência de equipamentos no seu percurso, com base nos critérios seguintes:
- as cargas trifásicas são supostas equilibradas;
- as cargas monofásicas são supostas uniformemente repartidas pelas diferentes fases;
- as correntes a usar são as que resultam da aplicação das potências e dos factores de
simultaneidade indicados nas secções 803.2.4.1 a 803.2.4.3.
803.2.4.4.5 A queda de tensão, no caso das entradas trifásicas, deve ser calculada a partir da
potência prevista para alimentação dos equipamentos normais previstos para as instalações
eléctricas (de utilização) por elas alimentadas, suposta uniformemente repartida pelas diferentes
fases. O cálculo deve ser feito fase a fase, como se de uma entrada monofásica se tratasse,
considerando que apenas a fase em análise está em serviço.
O raciocinio considera delta_u x 2 para um sistema bifásico, mas a mim não me parece bem, pois a tensão é 400 V e não 230V.
803.2.4.4.3 Quando for técnica e economicamente justificado, os valores de queda de tensão
indicados nas alíneas b) e c) da secção 803.2.4.4.2 podem ser ultrapassados, desde que, no seu
conjunto (coluna mais entrada), não seja ultrapassado o valor de 1,5%.
803.2.4.4.4 A queda de tensão deve ser calculada a partir da impedância dos condutores, sem ter em
conta a existência de equipamentos no seu percurso, com base nos critérios seguintes:
- as cargas trifásicas são supostas equilibradas;
- as cargas monofásicas são supostas uniformemente repartidas pelas diferentes fases;
- as correntes a usar são as que resultam da aplicação das potências e dos factores de
simultaneidade indicados nas secções 803.2.4.1 a 803.2.4.3.
803.2.4.4.5 A queda de tensão, no caso das entradas trifásicas, deve ser calculada a partir da
potência prevista para alimentação dos equipamentos normais previstos para as instalações
eléctricas (de utilização) por elas alimentadas, suposta uniformemente repartida pelas diferentes
fases. O cálculo deve ser feito fase a fase, como se de uma entrada monofásica se tratasse,
considerando que apenas a fase em análise está em serviço.
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Re: Corrupção continua a existir nos processos de insp. Cert
Não estou nada de acordo com isso.
Devemos de efectuar os cálculos justificativos, apresentá-los e discuti-los seja com quem for.
Devemos de efectuar os cálculos justificativos, apresentá-los e discuti-los seja com quem for.
projclvm Escreveu:Mas as regras técnicas de bolso que enviaram agora recentemente vieram da mesma forma!!! para 20,7 kVA e secção 16mm => 41m. O que manda é o que está escrito, portanto aguardemos por novos desenvolvimentos.
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Re: Corrupção continua a existir nos processos de insp. Cert
Até pode estar nesse documento mas não deixa de estar erradoprojclvm Escreveu:Mas as regras técnicas de bolso que enviaram agora recentemente vieram da mesma forma!!! para 20,7 kVA e secção 16mm => 41m. O que manda é o que está escrito, portanto aguardemos por novos desenvolvimentos.

- projclvm
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Re: Corrupção continua a existir nos processos de insp. Cert
Pois resta saber se na prática será bem assim. Quando o inspector for à obra não o estou a ver a fazer cáculos mas sim a dizer "consulte as tabelas da CERTIEL que são explicitas sobre a matéria". Não se fica sem se levar com a não conformidade. Claro será que sabemos que está mal e que depois terá que haver um procedimento para a CERTIEL a justificar que a não conformidade não existe. Eram coisas que seriam bem escusadas, mas efim. Falo por experiência própria.
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Re: Corrupção continua a existir nos processos de insp. Cert
joaoosvaldo Escreveu:Até pode estar nesse documento mas não deixa de estar erradoprojclvm Escreveu:Mas as regras técnicas de bolso que enviaram agora recentemente vieram da mesma forma!!! para 20,7 kVA e secção 16mm => 41m. O que manda é o que está escrito, portanto aguardemos por novos desenvolvimentos.Por isso cabe-nos fazer bem.
Boas
Concordo plenamente, até porque se está errado, e se apresentam calculos validos, o inspector tem de os aceitar.
Cpts.
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