Método de referência para alimentação de QGBT

[joaoosvaldo]

Boas.

Qual o método de referência das RTIEBT adequado para o cálculo de uma canalização de um posto de transformação de alimentação ao QGBT, ou seja, canalização desde o transformador ao QGBT em caleira técnica no pavimento?

Penso que o método mais adequado será o B2, modo de instalação 33A (Cabos mono ou multicondutores em calhas embebidas nos pavimentos e nas paredes) para cabo de cobre XLPE (Quadro 52-C14)??? Mas nestas condições a secção máxima indicada é de 120mm2 o que obriga neste caso para uma potência de 630kVA a colocar 4 cabos de 120mm2 por fase em paralelo enquanto que se tivessem secções maiores podia reduzir o número de cabos em paralelo??? Como fazer neste caso?

[danieljpires]

Entre o transformador e QGBT utilizo sempre cabos monopolares ref F

[joaoosvaldo]

Entre o transformador e QGBT utilizo sempre cabos monopolares ref F

Sim são cabos monocondutores. Mas método de referência F para um Posto de Transformação??? No meu caso a canalização é em caleira técnica embebida no pavimento que é o mais comum e neste caso não pode ser o método de referência F!!!

[danieljpires]

se entre o qgbt e o transformador for em caleira no chão estas certo e teras que usar o metodo B2, mas normalmente eu uso caminho de cabos entre o transformador e o qgbt, so uso caleira entre as celas de média e o transformador logo utilizo o metodo F. agora teras que ver o que é mais pratico ou barato

[joaoosvaldo]

se entre o qgbt e o transformador for em caleira no chão estas certo e teras que usar o metodo B2, mas normalmente eu uso caminho de cabos entre o transformador e o qgbt, so uso caleira entre as celas de média e o transformador logo utilizo o metodo F. agora teras que ver o que é mais pratico ou barato

Pois! Mas vai mesmo ser caleira. O problema aqui é no método de referência que não aparecem cabos com secção superior a 120mm2 !!!???

[danieljpires]

Já tive esse problema e já o expus aqui no forum isto é o que eu penso não signifique que esteja certo:

Caso não apareça o Iz nas tabelas teras que calculalo da seguinte forma:

I=Ax(S^m)-Bx(S^n)
em que S é a secção e A, B, n e m são constantes da tabela 52-C0 ou seja cajo estejas a utilizar um cabo de 240mm de aluminio entao pela meodo de referencia B2 (revestimento PVC) é a tabela 52-C13

então vendo na tabela 52-C0 para a tabela 52-C13 e para cabos maiores que 150 coluna 4 da 52-C13 (metodo B2) a constante A=9.92 e m=0.605

ou seja Iz=Ax(S^m)-Bx(S^n)=9.92x(240^0.605)-0x(240^0)=273A
pelo menos é o que a formula diz... espero que esteja certo o meu raciocinio

[joaoosvaldo]

Já tive esse problema e já o expus aqui no forum isto é o que eu penso não signifique que esteja certo:

Caso não apareça o Iz nas tabelas teras que calculalo da seguinte forma:

I=Ax(S^m)-Bx(S^n)
em que S é a secção e A, B, n e m são constantes da tabela 52-C0 ou seja cajo estejas a utilizar um cabo de 240mm de aluminio entao pela meodo de referencia B2 (revestimento PVC) é a tabela 52-C13

então vendo na tabela 52-C0 para a tabela 52-C13 e para cabos maiores que 150 coluna 4 da 52-C13 (metodo B2) a constante A=9.92 e m=0.605

ou seja Iz=Ax(S^m)-Bx(S^n)=9.92x(240^0.605)-0x(240^0)=273A
pelo menos é o que a formula diz... espero que esteja certo o meu raciocinio

Penso não estar correcto porque no Anexo III diz:

"Os coeficientes e os expoentes, indicados no quadro 52-C0, não devem ser utilizados para o cálculo das correntes admissíveis em condutores de secções diferentes das indicadas nos quadros 52-C1 a 52-C14."

Ou seja, no caso do método B2 nas condições indicadas subentendo que a fórmula não pode ser utilizada para secções superiores a 120mm2 .

[danieljpires]

Mas a secção 150, 185 e 240 esta indicada nos quadros só não esta indicada a corrente maxima admissível desses cabos...

A solução que proponho então é colocares cabos em paralelo, se a caleira for ventilada a referencia é B.

A segunda solução é das celas de media ao transformador em caleira e do transformador ao QGBT em caminho de cabos...

[joaoosvaldo]

Mas a secção 150, 185 e 240 esta indicada nos quadros só não esta indicada a corrente maxima admissível desses cabos...

A solução que proponho então é colocares cabos em paralelo, se a caleira for ventilada a referencia é B.

A segunda solução é das celas de media ao transformador em caleira e do transformador ao QGBT em caminho de cabos...

A fórmula que indicou não pode ser utilizada para secções diferentes das colocadas nas tabelas existentes, essa fórmula foi a fórmula utilizada para se obterem as correntes admissíveis das tabelas das RTIEBT e apenas essas por exemplo para o caso que eu apresentei a secção máxima da tabela é de 120mm2 por isso não posso calcular o Iz para uma secção de 185mm2 utilizando essa fórmula!!! É errado!!!

[danieljpires]

acabaste de me responder a uma pergunta que tinha colocado anteriormente no forum

Quer dizer que não saberemos o Iz para um cabo maior de 120 certo?

[joaoosvaldo]

acabaste de me responder a uma pergunta que tinha colocado anteriormente no forum

Quer dizer que não saberemos o Iz para um cabo maior de 120 certo?

Pois é isso. Isto para o método de referência indicado anteriormente!

[joaoosvaldo]

Neste caso posso sempre utilizar dois cabos por fase LSVV 1x380mm2 (transformador 630kVA) tal como está no projecto tipo da DGE mas de qualquer forma queria saber se existe alguma forma de fazer este cálculo recorrendo aos métodos de referência das RTIEBT para o caso indicado!!! Porque o método de instalação em caleira técnica no pavimento é permitido e usual mas na minha opinião não faz muito sentido esta secção estar limitada aos 120mm2!!! Também se pode recorrer aos fabricantes mas estes apenas indicam usualmente as correntes admissíveis para os cabos para instalação ao ar ou enterrados por isso como saber o Iz para este caso específico??

[ERCM80]

Boas,

Para este caso particular ( trafo de 630kVA ) fazendo umas contas de merceeiro obtemos uma corrente de 909A.

Colocando 3 cabos monocondutores por fase teremos 303A a passar em cada um certo?

Segundo o quadro 52C14 a corrente admissível é de 305A.

Qual é o problema de usar o cabo de secção 120mm2?

Usaram algum factor de correcção que fizesse "subir" a corrente de 303A?

Se sim podem dizer quais foram usados? Em que quadros 52D,E os foram sacar?

Obrigado

[joaoosvaldo]

Boas,

Para este caso particular ( trafo de 630kVA ) fazendo umas contas de merceeiro obtemos uma corrente de 909A.

Colocando 3 cabos monocondutores por fase teremos 303A a passar em cada um certo?

Segundo o quadro 52C14 a corrente admissível é de 305A.

Qual é o problema de usar o cabo de secção 120mm2?

Usaram algum factor de correcção que fizesse "subir" a corrente de 303A?

Se sim podem dizer quais foram usados? Em que quadros 52D,E os foram sacar?

Obrigado

Não existe qualquer problema em utilizar a secção de 120mm2. O problema é apenas ter de utilizar tantos cabos em paralelo neste caso serão 4 porque a corrente será de 268A e não de 305A (método B2 para 3 condutores carregados, o valor que viu de 305A é para 2 condutores carregados).

Logo, se existissem secções superiores poderia-se utilizar menos cabos em paralelo é apenas essa a questão!

[danieljpires]

eu utilizo os cabos de 120 mesmo na ref F pois é mais simples um electricista manobrar cabos monopolares de 120 que 380 ou 240mm.

Deixava um conselho utiliza para PT publicos o que esta descrito na DGE que são os cabos de 380 e nos PT privados utiliza os cabos de 120 que é mais facil de manobrar para os instaladores...

Outro conselho é mais barato na globalidade (construção civil) entre o transformador e o QGBT ser em caminho de cabos além disso podes aplicar o metodo F doque tudo ser em caleira.