Duvidas:
Pela secção 525 devemos usar a tal formula que vem descrita, mas apenas refere para usar quando a secção do NEUTRO = FASE. Duvida, e quando não é igual, que fomula usar ?
Por outro lado na secção 803.2.4.4.5 refere que as instalações trifásicas o calculo da portinhola ao QE deverá ser feito tendo e conta que a distribuição da potencia é equilibrada nas 3 fases, e deverá ser calculada fase a fase como se de uma instalação monofásica se tratasse. isto vai originar que o Ib é igual, ou seja, a queda de tensão do 1º troço vai ser o dobro do que deveria de ser. Certo ?
calculando o 1º troço do modo acima, a restante instalação deverá somar essa queda de tensão, ou deveremos voltar á 525 ? será que a seccção 803.2.4.4.5 só pretende o dimensionamento do cabo de entrada, e depois os calculos são todos feitos pela 525 ?
Agradecia ajuda se possivel.
Ob.
Calculo de Queda de tensão - entrada e seguintes
- joaoosvaldo
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Re: Calculo de Queda de tensão - entrada e seguintes
Dê uma vista de olhos no seguinte tópico porque esta questão já foi alvo de um longo "debate" aqui no fórum:
http://www.eletricidade.net/viewtopic.php?t=3870
Basicamente a conclusão a que se chegou é que usa-se sempre a fórmula que indicou e quando o circuito é trifásico desequilibrado utiliza-se a corrente da fase mais carregada.
Exemplo de cálculo de q.d.t. em coluna montante trifásica em que a secção dos condutores de fase é diferente da secção do condutor neutro é correcto utilizar a seguinte expressão simplificada:
u = IB x p x L/S x cos fi e deltaU = 100 x u / Uo
A queda de tensão em circuitos trifásicos “minimamente equilibrados” é calculada por este método “fase a fase”, com os valores de tensão simples, 230 V, e não com os valores de tensão entre fases, de 400 V, não se considerando queda de tensão no neutro que tem uma função de equilibrador do sistema trifásico e só é percorrido por corrente eléctrica em caso de desequilíbrio. Daí usarmos o valor da tensão Uo (fase-neutro), e não a tensão U (entre fases). Neste contexto a secção do neutro não é relevante. No caso da alimentação de equipamentos monofásicos, os circuitos devem ser monofásicos, aplicando-se a mesma fórmula mas com o comprimento, L, a reflectir também o condutor neutro, que sendo igual ao da fase, basta multiplicar por dois o comprimento da canalização eléctrica.
Em conclusão, numa coluna montante a queda de tensão deve ser calculada tendo em conta a fórmula em causa, sem contar com a secção do neutro. No caso da coluna ser desequilibrada pela distribuição das entradas na mesma, deve-se calcular a queda de tensão para a fase mais carregada.
http://www.eletricidade.net/viewtopic.php?t=3870
Basicamente a conclusão a que se chegou é que usa-se sempre a fórmula que indicou e quando o circuito é trifásico desequilibrado utiliza-se a corrente da fase mais carregada.
Exemplo de cálculo de q.d.t. em coluna montante trifásica em que a secção dos condutores de fase é diferente da secção do condutor neutro é correcto utilizar a seguinte expressão simplificada:
u = IB x p x L/S x cos fi e deltaU = 100 x u / Uo
A queda de tensão em circuitos trifásicos “minimamente equilibrados” é calculada por este método “fase a fase”, com os valores de tensão simples, 230 V, e não com os valores de tensão entre fases, de 400 V, não se considerando queda de tensão no neutro que tem uma função de equilibrador do sistema trifásico e só é percorrido por corrente eléctrica em caso de desequilíbrio. Daí usarmos o valor da tensão Uo (fase-neutro), e não a tensão U (entre fases). Neste contexto a secção do neutro não é relevante. No caso da alimentação de equipamentos monofásicos, os circuitos devem ser monofásicos, aplicando-se a mesma fórmula mas com o comprimento, L, a reflectir também o condutor neutro, que sendo igual ao da fase, basta multiplicar por dois o comprimento da canalização eléctrica.
Em conclusão, numa coluna montante a queda de tensão deve ser calculada tendo em conta a fórmula em causa, sem contar com a secção do neutro. No caso da coluna ser desequilibrada pela distribuição das entradas na mesma, deve-se calcular a queda de tensão para a fase mais carregada.