Colocação de Bobine de disparo

[dantas078]

Viva,

Estou a fazer um projecto para uma instalação industrial (metalomecanica) e estava a prever a colocação do QG em área perto da entrada, isto quer dizer que não é necessária a instalação de botoneira de disparo?

[Ricardo.Conceição]

Boas

A Certiel nas lojas só obriga a colocação da botoneira se o quadro não estiver junto à entrada, mas sendo uma instalação fabril... Eu colocava a botoneira e respectiva bobine.

Cmpts

Ricardo

[joaopaulovbf]

Viva,

Estou a fazer um projecto para uma instalação industrial (metalomecanica) e estava a prever a colocação do QG em área perto da entrada, isto quer dizer que não é necessária a instalação de botoneira de disparo?

e sempre preciso a botoneira de disparo e respectiva sinalização fotoluminoscente , quanto á certiel , parece que ja era , saiu em diario da republica a sua extinção

[ruimeo]

Viva,

Estou a fazer um projecto para uma instalação industrial (metalomecanica) e estava a prever a colocação do QG em área perto da entrada, isto quer dizer que não é necessária a instalação de botoneira de disparo?

e sempre preciso a botoneira de disparo e respectiva sinalização fotoluminoscente , quanto á certiel , parece que ja era , saiu em diario da republica a sua extinção

Se o Quadro de Entrada fica junto ao acesso Principal e está devidamente identificado ( Quadro de Entrada e/ou Corte Geral não é necessário Botoneira de Corte geral, pois estamos perante um redundância; mas se existir tb não é crime lesa pátria, "apenas" implica aumentar custos.

Quanto à extinção da CERTIEL, onde é que está escrito? Andará o amigo distraído, ou serei eu? Um abraço.

Rui O.

[patinhofeio]

Boas.
ASe a botoneira de corte está em projecto, é bom ser colocada.
Em ambiente industrial, é habitual os quadros estarem trancados(ainda mais estando à entrada da instalação) como tal, para se proceder ao corte, implica abrir o quadro(e talvez arranjar a chave do mesmo).
Na obra que estou a fazer, temos cerca de 5 casos, em que a botoneira está a menos de 5 metros do quadro que corta, num caso, está mesmo ao lado do quadro.
Abraço

[Edgar_Franco]

Boas,

Participei há pouco tempo num projecto em que foi prevista a utilização de uma bobine de corte de emergência, em que não indiquei o tipo de relé que actua na bobine. No pedido de correcções/esclarecimentos que foi solicitado pela certiel pedia para esclarecer o tipo de relé, pelo que convém não esquecer de indicar isso, por exemplo ao deixar a indicação "Relé MN" no esquema eléctrico do quadro onde irá actuar a bobine.

Envio em anexo uma newsletter da certiel em que na página 4 tem lá umas notas interessantes para a memória descritiva.

Cumps.

[ferralhas]

Boas tardes.

Já apliquei alguma botoneiras de corte do tipo Mx (uma vez que, na minha opinião, são funcionalmente melhores), existem umas da Legrand (referência 380 24) que na caixinha da botoneira possueem dois sinalizadores (indicar se o corte geral está aberto ou fechado).
Atenção que, como indicado no Boletim 29 da Certiel e na secção 536.4.3 das RTIEBT(versão anotada), a canalização tem que ser resistente ao fogo e tem que existir uma sinalética a indicar que o circuito fica em tensão mesmo após a abertura do corte geral, pois só alimentado a montante do corte geral conseguimos sinalizar que o interruptor de corte geral está aberto.

[joaoosvaldo]

Boas tardes.

Já apliquei alguma botoneiras de corte do tipo Mx (uma vez que, na minha opinião, são funcionalmente melhores), existem umas da Legrand (referência 380 24) que na caixinha da botoneira possueem dois sinalizadores (indicar se o corte geral está aberto ou fechado).
Atenção que, como indicado no Boletim 29 da Certiel e na secção 536.4.3 das RTIEBT(versão anotada), a canalização tem que ser resistente ao fogo e tem que existir uma sinalética a indicar que o circuito fica em tensão mesmo após a abertura do corte geral, pois só alimentado a montante do corte geral conseguimos sinalizar que o interruptor de corte geral está aberto.

Aproveito o tópico porque surgiu-me uma dúvida que é a seguinte:

Visto que a alimentação da botoneira de corte geral com dupla sinalização é realizada a montante do dispositivo do corte geral ao qual a botoneira está associada no caso de um edifício dotado de grupos geradores electrogéneos é necessário existir botoneiras para o corte de todas as fontes de energia, ou seja, tem de existir também o corte da alimentação dos grupos, mas no caso destes não terem arrancado (ligado) o corte não pode ser realizado (ao nível do quadro eléctrico respectivo) e inclusive não se visualiza nada na botoneira!!! A única hipótese, um pouco "absurda" se calhar, seria fazer o corte de energia geral da rede de distribuição e esperar cerca de 15s (tempo mínimo para o arranque na maioria dos casos) para os grupos arrancarem e de seguida então realizar o corte destes .

Não sei se estou a ver bem a questão !!! Existe outra forma de realizar o corte geral dos grupos geradores?

P.S.: Estou a falar de bobina de disparo por emissão de corrente (tipo "Mx").

[rainbow]

Bom dia.

A bobine de disparo vai actuar sobre o disjuntor de protecção ao gerador, seja esta do tipo MN ou MX. O dispositivo que vai comutar é o inversor.
Ou seja, uma vez que o disjuntor em "funcionamento normal" irá estar fechado, após o sinal de disparo que actua a bobine, vai abrir, interrompendo o circuito. Mesmo após haver falha de rede, e no caso, do grupo gerador actuar, não vai haver energia no circuito.

[joaoosvaldo]

Bom dia.

A bobine de disparo vai actuar sobre o disjuntor de protecção ao gerador, seja esta do tipo MN ou MX. O dispositivo que vai comutar é o inversor.
Ou seja, uma vez que o disjuntor em "funcionamento normal" irá estar fechado, após o sinal de disparo que actua a bobine, vai abrir, interrompendo o circuito. Mesmo após haver falha de rede, e no caso, do grupo gerador actuar, não vai haver energia no circuito.

Mas em condições de funcionamento normal o disjuntor de protecção ao gerador não tem tensão aos seus terminais, logo, não se consegue desligá-lo através da botoneira!!!

Se calhar sou eu que estou a fazer confusão !

[rainbow]

Boa tarde.

Acho que realmente deve haver alguma confusão.
A bobine de disparo não é alimentada pelo disjuntor (ou circuito alimentado por este), o qual vai abrir.

[joaoosvaldo]

Boa tarde.

Acho que realmente deve haver alguma confusão.
A bobine de disparo não é alimentada pelo disjuntor (ou circuito alimentado por este), o qual vai abrir.

Pois a minha dúvida deve mesmo estar associada à alimentação da bobina!!?? Donde é que esta é alimentada? Se pudesse apresentar um esquema de ligações agradecia!

[rainbow]

Boa tarde.

A alimentação da bobine pode ser feita a partir da própria instalação ou a partir de uma fonte independente.

[joaoosvaldo]

Boa tarde.

A alimentação da bobine pode ser feita a partir da própria instalação ou a partir de uma fonte independente.

A minha dúvida persiste na imagem apresentada está tudo bem mas no caso de um grupo gerador electrogéneo acho que fica um pouco mais complicado porque imaginemos o seguinte:

Existe um grupo gerador que alimenta um quadro de transferência de carga e que por sua vez o quadro eléctrico recebe também a alimentação da rede de distribuição e imagine-se que já se realizou o corte geral da rede normal, ou seja, só depois do grupo arrancar é que volta a existir energia no quadro eléctrico, ou seja, com a bobina de emissão de corrente a montante do dispositivo de protecção do grupo gerador se não existe energia como é que esta vai actuar? A solução passa por colocar uma fonte de alimentação para este caso?

[rainbow]

Bom dia.

Tanto pode ser alimentada de fonte independente, como da própria instalação.
Na situação que referiu em concreto, penso que realmente a solução passaria pela aplicação de uma fonte independente, tipo ups. No entanto, poderá também haver algum sistema de inibição que impossibilite o gerador de arrancar mediante abertura do disjuntor da rede.
Penso que seja uma questão de estudar o caso em concreto.

Nota B da figura: Corte geral do gerador.