LinceS@T Escreveu:Penso que os referênciais existentes são para os técnicos e não para Engenheiros.
Cumprimentos
Como já tinha dito à cerca dos referênciais.
Os referênciais de formação para Engº e Engº Téc. não são os que constam na ANACOM, vão ser muito mais exigentes, a carga horária também é diferente.
Por isso a formação vai demorar mais um pouco.
Tudo isto está a ser desenvolvido pela OE, ANET e ANACOM.
Caros,
Já solicitei ao ISQ uma inscrição e aguardo noticias.
Mas as entidades que dão a necessária formação são as entidades que têm competências para tal, as universidades e institutos? Vai saír integral e derivada, e ficamos na mesma.
Entendo que a formação é fundamental, estou nisto à uns bons anos e estou perdido com o ITED2.
Cumprimentos,
Boas,
a formação vai ser dada pela entidades ja designadas pela ANACOM para os outros cursos (nao engenheiros) e com um referencial diferente, claro. As entidades formadoras vao propor à ANET/OE a formação que vai ser avaliada e depois indicada para os membros.
Boa noite,
Na passada semana a ANACOM, ANET e OE em conjunto com as entidades formadoras designadas para ministrar as acções de actualização realizaram uma sessão de trabalho com o intuito de operacionar as acções de formação para Engenheiros. Foi estabelecido entre estas três instituições, que as formações de actualização para engenheiros e engenheiros técnicos serão preferencialmente asseguradas por entidades formadoras ITED / ITUR designadas pela ANACOM e serão:
PROJECTO e INSTALAÇÃO ITED - ACTUALIZAÇÃO (50 horas)
Destinatários:Projectistas/Instaladores ITED inscritos na OE ou na ANET considerados por estas entidades com habilitação para o desempenho daquelas funções.
Pré-Requisitos:Experiência de trabalho em CAD. Caso este pré-requisito não se cumpra será obrigatória a frequência de um módulo específico nesta área.
PROJECTO e INSTALAÇÃO ITED - HABILITANTE (100 horas)
Destinatários:Membros da OE ou na ANET não considerados por estas entidades com habilitação para o desempenho da actividade de projectistas e instaladores ITED e que pretendam iniciar a actividade profissional nesta área.
Pré-Requisitos: Experiência de trabalho em CAD. Caso este pré-requisito não se cumpra será obrigatória a frequência de um módulo específico nesta área.
Todos os Engenheiros deverão contactar a respectiva Associação Profissional para verificar qual a acção que se enquadra no seu caso específico.
Cumprimentos,
Paulo
Boas, esses de 50 horas devem ser os que fazem ITED e nunca tiveram formação ITED1 e teriam de fazer 175 horas, e os que nunca fizeram ITED e queiram fazer apenas fazem 100h de formação, ora ai está um bom acordo para que os técnicos tenham uma boa actualização!
Ainda diziam as formações iam ser mais exigentes que as actuais...
Estamos entregues á bicharada...
Teoria é quando se sabe tudo mas nada funciona. Prática é quando tudo funciona mas ninguém sabe porquê... aqui alia-se a teoria à prática... nada funciona e ninguém sabe porquê!!
Varejo Escreveu:Boas, esses de 50 horas devem ser os que fazem ITED e nunca tiveram formação ITED1 e teriam de fazer 175 horas, e os que nunca fizeram ITED e queiram fazer apenas fazem 100h de formação, ora ai está um bom acordo para que os técnicos tenham uma boa actualização!
Ainda diziam as formações iam ser mais exigentes que as actuais...
Estamos entregues á bicharada...
O numero de horas não é condição necessária para a exigência.
1º os cursos vão ser dados pelas mesmas entidades formadoras e pelo que vejo apenas vão encurtar horas para não ocupar muito tempo.
2º em termos de exigência também é tudo muito relativo, porque mesmo em cursos iguais, o grau de exigência vai sempre depender do formador e do formando conforme a vontade de ensinar e o outro de aprender mais qualquer coisa!
3º pelo que vejo este "acordo" foi para que a questão das formações de actualização, não fica-se num beco sem saída, e todos ficam "aliviados".
Teoria é quando se sabe tudo mas nada funciona. Prática é quando tudo funciona mas ninguém sabe porquê... aqui alia-se a teoria à prática... nada funciona e ninguém sabe porquê!!
1º os cursos vão ser dados pelas mesmas entidades formadoras e pelo que vejo apenas vão encurtar horas para não ocupar muito tempo.
2º em termos de exigência também é tudo muito relativo, porque mesmo em cursos iguais, o grau de exigência vai sempre depender do formador e do formando conforme a vontade de ensinar e o outro de aprender mais qualquer coisa!
Então porque existem vários graus de ensino.
Por exemplo um curso profissional de electricista e um curso superior de Engenharia electrotécnica os dois tem duração de 3 anos.
O grau de exigência é o mesmo? Os conteudos são os mesmos? claro que não.
Boas, nas novas formações ITED já existem basicamente cursos para electricistas e para engenheiros nomeadamente os de instalação e os de projecto, podem dizer que alguns electricistas podem fazer projecto mas é uma minoria, e que eu saiba os engenheiros electrotécnicos nunca deram telecomunicações, para isso existem os engenheiros de telecomunicações a esses sim deveria haver uma formação ainda mais aprofundada na medida em que eles já estão dentro do assunto.
Como tal o curso de projectista de ITED2 que é de 175 horas para quem não teve formação ITED1 e lhes deram equivalência por já fazerem RITA, com o acordo das 175 horas vai passar a 50 horas que no meu ver será insuficiente, agora se os cursos de 50 horas serão mais exigentes, iremos ver mas tenho dúvidas!
Teoria é quando se sabe tudo mas nada funciona. Prática é quando tudo funciona mas ninguém sabe porquê... aqui alia-se a teoria à prática... nada funciona e ninguém sabe porquê!!
Queria esclarecê-lo que o curso de Engenharia Electrotécnica da FEUP, tem um Ramo de Telecomunicações em que parte o 4º ano e o 5º são diferentes.
Boas, acredito que sim, mas julgo que no geral a maior parte dos eng. electrotécnicos nunca tiveram telecomunicações, e em relação ás formações ITED2 agora acordadas tenho muitas duvidas que sejam mais exigentes, mas quando elas começarem logo saberemos!
Última edição por Varejo em 25 mai 2010, 16:03, editado 1 vez no total.
Teoria é quando se sabe tudo mas nada funciona. Prática é quando tudo funciona mas ninguém sabe porquê... aqui alia-se a teoria à prática... nada funciona e ninguém sabe porquê!!
pois, o pessoal de telecomunicaçoes tem boas luzes, falta-lhes depois se calhar alguma legislaçao na area da construçao civil.
agora os eng de energia dificilmente sabem a diferença de propagaçao de sinais entre um par de cobre e o cabo coaxial, nao tem cadeiras de redes de dados, modulaçao, radiofrequencia etc... nao é bem a area deles, mas dao-lhes competencias. é mais por isso..
carlos_cfr7 Escreveu:pois, o pessoal de telecomunicaçoes tem boas luzes, falta-lhes depois se calhar alguma legislaçao na area da construçao civil.
agora os eng de energia dificilmente sabem a diferença de propagaçao de sinais entre um par de cobre e o cabo coaxial, nao tem cadeiras de redes de dados, modulaçao, radiofrequencia etc... nao é bem a area deles, mas dao-lhes competencias. é mais por isso..
por isso é que anacom pedia um "comprovativo", na altura em que me inscrevi, por parte da universidade ou da direcção do curso em como a licenciatura em Engª electrotécnica tinha cadeiras ou ramo de telecomunicações. ou seja isso que o amigo diz não é inteiramente verdade e não se aplica a todos os casos.
no meu caso o meu curso era licenciatura em Engª electrotécnica e tive as cadeiras que referiu. assim como energias automação, etc etc. mais, não se esqueçam que uma Engª de telecomunicações é um derivação da electrotécnica.
pois depende de cada curso, é verdade. eu tive cadeiras de transformadores desenho electrotecnico, automaçao, motores, electronica de potencia e etc, mas no 3º ano escolhi telecomunicaçoes. e fiz depois a licenciatura tambem em electronica e telecomunicaçoes.
e nao é por ter essas cadeiras de energia que me dá competências de projecto electrotecnico de hoteis, e outros edificios. e sinto que me faltam algumas bases para fazer isso.
sim, telecomunicaçoes é um ramo da electrotecnica, assim como sistemas e distribuiçao de energia, electronica é tudo electrotecnia, raio dos electroes estao em todo o lado... é por isso que os engenheiros de telecomunicaçoes sao engenheiros electrotecnicos. mas nao tem competencias nos sistemas de energia. sao areas que nao sao a sua especializaçao.
na anet, um engenheiro electrotecnico de energia inscreve-se no colegio de sistemas de energia, e um engenheiro de electrotecnico de telecomunicaçoes inscreve-se no colegio de electronica e telecomunicaçoes. este tem aptidao directa pra projectos ITED, o de energia tem de pedir competencias, porque nao tem formaçao directa nesta área. um engenheiro electrotecnico de telecomunicaçoes tambem pode pedir competencias em sistemas de energia para assinar projectos de electricidade, mas precisa apresentar conhecimentos e curriculo na area da energia.
regra geral, um curso de electrotecnia para energia, nao aprofunda telecomunicaçoes. podem dizer que deram umas luzes, mas nao é suficiente, e provavelmente os que saem da universidade e fazem a formaçao ited, vao ver muita coisa que nunca ouviram falar nem mesmo com a formaçao vao aprender a fazer. para desenhar tubo e cabos, serve, mas nao sabem ao certo o que se passa por cada coisa, que protocolos de comunicaço escolher para cada caso, trafegos, gestao de rotas, taxas de erro, links hertzianos, sobredimensionamentos, projectar a serio uma central de cabeça..
depois provavelmente dizem pra pedir isso a empresas especialistas da area das telecomunicaçoes...
coisas que por vezes fazem a diferença entre um projecto a medida para cada cliente ou um projecto "chapa 5".
desculpem o desabafo. mas ha muita diferença entre o curso de energia e o de telecomunicaçoes.