Projecto do TipoA
Projecto do TipoA
Boas pessoal,
Alguém por aqui já fez algum projecto do tipo A?
Estou a fazer um projecto de uma instalação que irá ter um PT (tipo C), mas que irá ter também um grupo gerador de socorro de 200 kVA (tipo A).
Isto significa que terei de fazer 2 projectos um do tipo B e outro do tipo A, certo??
Quais são os elementos que terei de incluir no projecto do tipo A??
Se alguém me puder esclarecer agradecia.
Cumprimentos.
Alguém por aqui já fez algum projecto do tipo A?
Estou a fazer um projecto de uma instalação que irá ter um PT (tipo C), mas que irá ter também um grupo gerador de socorro de 200 kVA (tipo A).
Isto significa que terei de fazer 2 projectos um do tipo B e outro do tipo A, certo??
Quais são os elementos que terei de incluir no projecto do tipo A??
Se alguém me puder esclarecer agradecia.
Cumprimentos.
Re: Projecto do TipoA
Os que fiz até a data, entreguei sempre separado, mas podes entregar junto.tens e de enunciar 1 ficha electrotecnica para o PT e outra para o Gerador,penso que é a forma correcta assim. Mas os mais experientes que se cheguem a frente, estamos todos aqui para aprender.Barrigas Escreveu:Boas pessoal,
Alguém por aqui já fez algum projecto do tipo A?
Estou a fazer um projecto de uma instalação que irá ter um PT (tipo C), mas que irá ter também um grupo gerador de socorro de 200 kVA (tipo A).
Isto significa que terei de fazer 2 projectos um do tipo B e outro do tipo A, certo??
Quais são os elementos que terei de incluir no projecto do tipo A??
Se alguém me puder esclarecer agradecia.
Cumprimentos.
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- Velha Guarda
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Re: Projecto do TipoA
Se o colega vai fazer o projecto de uma instalação com PT privativo, a instalação será categoria tipo B e não C.
Relativamente ao grupo gerador de socorro, se este for de potência superior a 100kVA terá de ter projecto separado de categoria tipo A.
Neste tipo de projecto terá de incluir:
- ficha de identificação
- ficha electrotécnica com potência do grupo
- memória descritiva (terá de conter o habitual bem como características principais do grupo de socorro)
- mapa de cálculos
- peças desenhadas com:
> implantação do grupo de socorro em planta e circuitos de alimentação que vão desde do Quadro do grupo de socorro até aos quadros socorridos (com inversores)
> pormenores das instalações associadas ao grupo de socorro (entrada de ar, saída de fumos, etc)
> esquema unifilar do quadro eléctrico do grupo para o caso do grupo alimentadas diversos quadros com inversor (atenção que não é preciso esquema do quadre eléctrico montado no próprio grupo)
> esquema unifilar dos quadros com o inversor alimentados pelo grupo de socorro.
Penso que seja tudo, pelo menos é o que me tem sido exigido.
Cumps.
Relativamente ao grupo gerador de socorro, se este for de potência superior a 100kVA terá de ter projecto separado de categoria tipo A.
Neste tipo de projecto terá de incluir:
- ficha de identificação
- ficha electrotécnica com potência do grupo
- memória descritiva (terá de conter o habitual bem como características principais do grupo de socorro)
- mapa de cálculos
- peças desenhadas com:
> implantação do grupo de socorro em planta e circuitos de alimentação que vão desde do Quadro do grupo de socorro até aos quadros socorridos (com inversores)
> pormenores das instalações associadas ao grupo de socorro (entrada de ar, saída de fumos, etc)
> esquema unifilar do quadro eléctrico do grupo para o caso do grupo alimentadas diversos quadros com inversor (atenção que não é preciso esquema do quadre eléctrico montado no próprio grupo)
> esquema unifilar dos quadros com o inversor alimentados pelo grupo de socorro.
Penso que seja tudo, pelo menos é o que me tem sido exigido.
Cumps.
Última edição por amfys em 09 nov 2009, 20:49, editado 2 vezes no total.
Re: Projecto do TipoA
Muito obrigado amfys, fiquei esclarecido, peço desculpa pelo lapso da categoria da instalação com PT.amfys Escreveu:Se o colega vai fazer o projecto de uma instalação com PT privativo, a instalação será categoria tipo B e não C.
Relativamente ao grupo gerador de socorro, se este for de potência superior a 100kVA terá de ter projecto separado de categoria tipo A.
Neste tipo de projecto terá de incluir:
- ficha de identificação
- ficha electrotécnica com potência do grupo
- memória descritiva (terá de conter o habitual bem como características principais do grupo de socorro)
- mapa de cálculos
- peças desenhadas com:
> implantação do grupo de socorro em planta
> pormenores das instalações associadas ao grupo de socorro (entrada de ar, saída de fumos, etc)
> esquema unifilar do quadro eléctrico do grupo para o caso do grupo alimentadas diversos quadros com inversor (atenção que não é preciso esquema do quadre eléctrico montado no próprio grupo)
> esquema unifilar dos quadros com o inversor alimentados pelo grupo de socorro.
Penso que seja tudo, pelo menos é o que me tem sido exigido.
Cumps.
Obrigado
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Re: Projecto do TipoA
Esqueci-me de referir que além da implantação do grupo deverá apresentar os circuitos de alimentação que vão desde do Quadro do grupo de socorro até aos quadros socorridos (com inversores). (Já editei a mensagem anterior)
Re: Projecto do TipoA
Viva colega, em complemento ao enunciado pelos colegas, deverá ainda identificar a natureza do grupo (socorro ou emergência) evidenciando o cumprimento dos requisitos aplicáveis em virtude da respectiva natureza.
Também apresento sempre o cálculo para as correntes de curto circuito fase/neutro, não influenciando o poder de corte dado que está majorado pela alimentação através do ptc, representam o pior caso ao nível do tempo mais lento para o disparo das protecções pois entram em linha de conta com a impedância sub transitória do grupo.
Deverá ainda calcular e representar a terra de serviço a ligar ao neutro do grupo, respeitando o sistema de terras da instalação e, ainda os requisitos que constam na portaria 1532 contra incêndios no que concerne ao escape, características do depósito, bacia de retenção se necessário e exaustão. Essas questões devem ser devidamente previstas em projecto pois ultimamente tem havido alguns problemas em sede de vistoria não devendo ser omisso em projecto.
http://dre.pt/pdf1sdip/2008/12/25000/0905009127.pdf
Também apresento sempre o cálculo para as correntes de curto circuito fase/neutro, não influenciando o poder de corte dado que está majorado pela alimentação através do ptc, representam o pior caso ao nível do tempo mais lento para o disparo das protecções pois entram em linha de conta com a impedância sub transitória do grupo.
Deverá ainda calcular e representar a terra de serviço a ligar ao neutro do grupo, respeitando o sistema de terras da instalação e, ainda os requisitos que constam na portaria 1532 contra incêndios no que concerne ao escape, características do depósito, bacia de retenção se necessário e exaustão. Essas questões devem ser devidamente previstas em projecto pois ultimamente tem havido alguns problemas em sede de vistoria não devendo ser omisso em projecto.
http://dre.pt/pdf1sdip/2008/12/25000/0905009127.pdf
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Re: Projecto do TipoA
BoasDMCB Escreveu:Viva colega, em complemento ao enunciado pelos colegas, deverá ainda identificar a natureza do grupo (socorro ou emergência) evidenciando o cumprimento dos requisitos aplicáveis em virtude da respectiva natureza.
Também apresento sempre o cálculo para as correntes de curto circuito fase/neutro, não influenciando o poder de corte dado que está majorado pela alimentação através do ptc, representam o pior caso ao nível do tempo mais lento para o disparo das protecções pois entram em linha de conta com a impedância sub transitória do grupo.
Deverá ainda calcular e representar a terra de serviço a ligar ao neutro do grupo, respeitando o sistema de terras da instalação e, ainda os requisitos que constam na portaria 1532 contra incêndios no que concerne ao escape, características do depósito, bacia de retenção se necessário e exaustão. Essas questões devem ser devidamente previstas em projecto pois ultimamente tem havido alguns problemas em sede de vistoria não devendo ser omisso em projecto.
http://dre.pt/pdf1sdip/2008/12/25000/0905009127.pdf
Estou com um projecto de um hotel rural, logo terei de colocar um gerador de emergência para alimentar as bombas de incêndio, ascenssores, ventilação afectos a serviços electricos, sistema de detecção de incêndios, sistemas de meios de comunicação, para garantir a protecçao contra contactos indirectos, tenho que alimentar estes circuitos pelo sistema IT.
Como o PTC será um sistema TT, o grupo de emergência poderá ser um sistema IT?
cumprimentos
Saber não ocupa espaço.
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Re: Projecto do TipoA
A minha opinião e penso que será a melhor solução é fazer uma terra única no hotel <1 ohm, a qual vão ser ligadas todas as terras de serviço e de protecção (incluindo as do PT e do Grupo), depois para realizar o sistema IT para os equipamentos de segurança é realizar em cada um dos quadros que alimentam os sistemas de segurança aquilo que chama se de uma "ilha" IT, ou seja, fica sistema IT desde os quadros afectos aos serviços de segurança para jusante, para montante é TT.LinceS@T Escreveu:BoasDMCB Escreveu:Viva colega, em complemento ao enunciado pelos colegas, deverá ainda identificar a natureza do grupo (socorro ou emergência) evidenciando o cumprimento dos requisitos aplicáveis em virtude da respectiva natureza.
Também apresento sempre o cálculo para as correntes de curto circuito fase/neutro, não influenciando o poder de corte dado que está majorado pela alimentação através do ptc, representam o pior caso ao nível do tempo mais lento para o disparo das protecções pois entram em linha de conta com a impedância sub transitória do grupo.
Deverá ainda calcular e representar a terra de serviço a ligar ao neutro do grupo, respeitando o sistema de terras da instalação e, ainda os requisitos que constam na portaria 1532 contra incêndios no que concerne ao escape, características do depósito, bacia de retenção se necessário e exaustão. Essas questões devem ser devidamente previstas em projecto pois ultimamente tem havido alguns problemas em sede de vistoria não devendo ser omisso em projecto.
http://dre.pt/pdf1sdip/2008/12/25000/0905009127.pdf
Estou com um projecto de um hotel rural, logo terei de colocar um gerador de emergência para alimentar as bombas de incêndio, ascenssores, ventilação afectos a serviços electricos, sistema de detecção de incêndios, sistemas de meios de comunicação, para garantir a protecçao contra contactos indirectos, tenho que alimentar estes circuitos pelo sistema IT.
Como o PTC será um sistema TT, o grupo de emergência poderá ser um sistema IT?
cumprimentos
Vou dar um exemplo para melhor explicar: imagine que tem um quadro que alimenta a desenfumagem do Hotel, neste quadro deve ser instalado um transformador de isolamento com potência suficiente para os equipamentos de desenfumagem sendo o secundário deste transformador ligado à terra única por intermédio de uma impedância de elevado valor (neutro impedante), depois é instalar um CPI e ter cuidado com os comprimentos máximos nas canalizações bem como no dimensionamento dos disjuntores que vão garantir o corte apenas no caso de 2º defeito. Desta forma a montante deste quadro de desenfumagem o esquema é TT e para jusante IT. Ter em atenção que este quadro de desenfumagem, bem como as canalizações que saírem deste quadro têm de ser resistentes ao fogo. As massas dos equipamentos de desenfumagem devem ainda ser interligadas e ligadas também ao sistema de terra única, caso não seja possível interligar as massas é necessário utilizar-se diferenciais, mas é necessário garantir que os diferenciais não actuam ao 1º defeito.
Desta forma se for realizado este sistema em cada um dos quadros afectos aos sistemas de segurança: quadro de bombas de incêndio, quadros de desenfumagem, etc., fica salvaguardada a situação.
Ter em conta ainda que os quadros com sistema IT devem ser instalados em locais afectos a serviços eléctricos, onde só podem aceder pessoas BA4 e/ou BA5, e ter em atenção também que o 1º defeito no IT deve ser sinalizado visualmente e acusticamente. Normalmente os CPI's têm contactos secos para estes alarmes (visuais e sonoros).
Espero ter ajudado e não ter sido muito confuso.
P.S.: Ter ainda em atenção que os equipamentos da classe II de isolamento, tais como a iluminação de segurança garantida por blocos autónomos que normalmente são da classe II, estes não precisam de ser ligados ao sistema IT. Quanto aos elevadores estes também não se enquadram neste sistema uma vez também estava com esta dúvida e coloquei a dúvida no email de dúvidas da IXUS e disseram-me que essa regra das RTIEBT não se aplica aos elevadores. Também o sistema de detecção de incêndio julgo não ser necessário ligar ao IT, até porque em caso de falha da rede este é alimentado pelas baterias.
Excerto da mensagem de resposta da IXUS em relação à utilização do IT nos elevadores:
"As regras técnicas apenas referem as instalações de segurança afectas iluminação, sistemas de pressurização de águas anti-incêndio e sistemas de desenfumagem.
Os elevadores não devem ser utilizados em caso de incêndio, mesmo por bombeiros."
Cumprimentos,
Osvaldo Sousa
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Re: Projecto do TipoA
Pois lá tenho que colocar um transformador de isolamento.
Na DGE, tambem me disseram que o gerador de emergencia só peria alimentar os circuitos de emergência, eu não concordo, se necessitar de alimentar por exemplo circuitos prioritários como a iluminação normal, camaras frigorificas etc. Teria de colocar outro grupo gerador chamado de socorro, ora ando aqui às voltas com isto e achei os respectivo artigos das regras técnicas:
562.5 - Quando se usar uma única fonte para serviços de segurança, esta não deve ser usada para outros fins. Quando se usar mais de que uma fonte, estas podem ser também usadas como fontes de socorro, desde que, no caso de falhar de uma delas, a potência ainda disponível das restantes seja suficiente para garantir a entrada em serviço e o funcionamento de todos os serviços de segurança (isto implica, em regra, o deslastre automático das cargas não afectas à segurança).
801.2.1.5.3.2.1.3 - As fontes centrais de segurança podem também ser utilizadas como fontes de socorro, quando essas fontes e os equipamentos de segurança tiverem fiabilidade elevada, isto é, quando forem verificadas, simultaneamente, as condições seguintes:
a) Potência necessária garantida por mais do que uma fonte;
b) No caso de falha de uma das fontes, a potência ainda disponível nas restantes seja suficiente para garantir a entrada em serviço e o funcionamento de todos os serviços de segurança, o que implica, em regra, o deslastre automático das cargas não afectas à segurança;
c) Qualquer equipamento possa ser alimentado por qualquer uma das fontes;
d) Qualquer falha susceptível de ocorrer numa fonte ou num equipamento não afecte o funcionamento das restantes fontes nem dos restantes equipamentos.
Na determinação da reserva de combustível indicada na secção 801.2.1.5.3.2.3.2 devemse ter em conta todas as cargas susceptíveis de serem alimentadas simultaneamente, incluindo as relativas às instalações de socorro.
Terei de colocar dois geradores?
cumprimentos
Na DGE, tambem me disseram que o gerador de emergencia só peria alimentar os circuitos de emergência, eu não concordo, se necessitar de alimentar por exemplo circuitos prioritários como a iluminação normal, camaras frigorificas etc. Teria de colocar outro grupo gerador chamado de socorro, ora ando aqui às voltas com isto e achei os respectivo artigos das regras técnicas:
562.5 - Quando se usar uma única fonte para serviços de segurança, esta não deve ser usada para outros fins. Quando se usar mais de que uma fonte, estas podem ser também usadas como fontes de socorro, desde que, no caso de falhar de uma delas, a potência ainda disponível das restantes seja suficiente para garantir a entrada em serviço e o funcionamento de todos os serviços de segurança (isto implica, em regra, o deslastre automático das cargas não afectas à segurança).
801.2.1.5.3.2.1.3 - As fontes centrais de segurança podem também ser utilizadas como fontes de socorro, quando essas fontes e os equipamentos de segurança tiverem fiabilidade elevada, isto é, quando forem verificadas, simultaneamente, as condições seguintes:
a) Potência necessária garantida por mais do que uma fonte;
b) No caso de falha de uma das fontes, a potência ainda disponível nas restantes seja suficiente para garantir a entrada em serviço e o funcionamento de todos os serviços de segurança, o que implica, em regra, o deslastre automático das cargas não afectas à segurança;
c) Qualquer equipamento possa ser alimentado por qualquer uma das fontes;
d) Qualquer falha susceptível de ocorrer numa fonte ou num equipamento não afecte o funcionamento das restantes fontes nem dos restantes equipamentos.
Na determinação da reserva de combustível indicada na secção 801.2.1.5.3.2.3.2 devemse ter em conta todas as cargas susceptíveis de serem alimentadas simultaneamente, incluindo as relativas às instalações de socorro.
Terei de colocar dois geradores?
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Re: Projecto do TipoA
Pois colega LinceS@T terá de colocar dois grupos geradores, sendo na minha opinião a melhor solução separar completamente, colocando um com as funções apenas de socorro e outro apenas para segurança (assim a instalação fica mais simples).LinceS@T Escreveu:Pois lá tenho que colocar um transformador de isolamento.
Na DGE, tambem me disseram que o gerador de emergencia só peria alimentar os circuitos de emergência, eu não concordo, se necessitar de alimentar por exemplo circuitos prioritários como a iluminação normal, camaras frigorificas etc. Teria de colocar outro grupo gerador chamado de socorro, ora ando aqui às voltas com isto e achei os respectivo artigos das regras técnicas:
562.5 - Quando se usar uma única fonte para serviços de segurança, esta não deve ser usada para outros fins. Quando se usar mais de que uma fonte, estas podem ser também usadas como fontes de socorro, desde que, no caso de falhar de uma delas, a potência ainda disponível das restantes seja suficiente para garantir a entrada em serviço e o funcionamento de todos os serviços de segurança (isto implica, em regra, o deslastre automático das cargas não afectas à segurança).
801.2.1.5.3.2.1.3 - As fontes centrais de segurança podem também ser utilizadas como fontes de socorro, quando essas fontes e os equipamentos de segurança tiverem fiabilidade elevada, isto é, quando forem verificadas, simultaneamente, as condições seguintes:
a) Potência necessária garantida por mais do que uma fonte;
b) No caso de falha de uma das fontes, a potência ainda disponível nas restantes seja suficiente para garantir a entrada em serviço e o funcionamento de todos os serviços de segurança, o que implica, em regra, o deslastre automático das cargas não afectas à segurança;
c) Qualquer equipamento possa ser alimentado por qualquer uma das fontes;
d) Qualquer falha susceptível de ocorrer numa fonte ou num equipamento não afecte o funcionamento das restantes fontes nem dos restantes equipamentos.
Na determinação da reserva de combustível indicada na secção 801.2.1.5.3.2.3.2 devemse ter em conta todas as cargas susceptíveis de serem alimentadas simultaneamente, incluindo as relativas às instalações de socorro.
Terei de colocar dois geradores?
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