Olá
Eu não sei se já se deram conta de um grave problema.
Nas Habitações recomenda-se que todos os circuitos sejam monofásicos, mas muitos projectistas e instaladores usavam circuitos trifásicos como sejam a alimentação de fogoês a 2,5 mm2, no entanto as novas normas exigem 4mm2, para o fogão em monofásico.
Mas já repararam se se fizer um contrato monofásico de 6,9 KVA 30 A nos circuitos a 2,5 protegidos por disjuntores de 3x16 A poderemos ter no neutro 30 A num fio de 2,5.
Esta situação escapa á fiscalização é á própria EDP, mas há casos em que isso acontece nem tanto nas habitações mas em escritórios e lojas comercias.
E se o contrato fosse de 45 Amperes monofásicos o neutro teria 45 A num condutor de 2,5 mm2
Um abraço
Contratos de 6,9 KVA monofásicos em instalações a 2,5mm2
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nagrakiller
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Re: Contratos de 6,9 KVA monofásicos em instalações a 2,5mm2
Consigo de facto perceber que há situações em que isso pode acontecer..dificilmente mas pode
Difícil porque se temos um disjuntor 3x16 é porque estamos numa linha trifásica à partida. Nunca vi, mas admito k seja possivel k alguns técnicos menos habilitados espetem com um disjuntor trifásico numa instalação monofásico mas isso de certo que não passa na teia da fiscalização, penso eu...
Se isso acontece-se tínhamos um condutor neutro comum a 3 circuitos monofásicos distintos o que não é permitido. Mesmo quando se fala que nas RTIEBT se pode ter circuitos diferentes na mesma canalização não se pode ter o neutro comum. Não se pode mas já vi uma empresa a meter pro fogão 2 fases a 1 neutro a 2,5 no mesmo tubo dizendo que era um para o fogão e outro para a placa vitrocerâmica. Isto não dá porque tal como diz a corrente soma-se no neutro.
Só nas canalizações trifásicas é que a soma vectorial das correntes reduz a corrente no neutro e quanto mais as cargas forem equilibradas nas três fases mais baixa é essa corrente. Esta é outra grande dor de cabeça que é justificar a redução de secção do neutro pela corrente neste ser mais baixa em circuitos com cargas múltiplas e de caracteres eléctricos distintos. Já para não falar da amplitudes das harmónicas que por vezes pode ser maior que a corrente na sinusoide fundamental
Parece-me possível que se faça uma instalação para uma habitação em regime trifásico e se coloque la o circuito trifásico com neutro para o fogão. Passa a certificação e tudo bem. A seguir faz-se um contrato em 6.9kva por exemplo. A Edp faz o shunt das fases e liga a instalação. O circuito permanece com o disjuntor trifásico como disse e pode dar então problemas no neutro. É uma situação rara de acontecer mas de facto é possível e é uma grande erro. Os técnicos têm de saber o que andam a fazer.
Difícil porque se temos um disjuntor 3x16 é porque estamos numa linha trifásica à partida. Nunca vi, mas admito k seja possivel k alguns técnicos menos habilitados espetem com um disjuntor trifásico numa instalação monofásico mas isso de certo que não passa na teia da fiscalização, penso eu...
Se isso acontece-se tínhamos um condutor neutro comum a 3 circuitos monofásicos distintos o que não é permitido. Mesmo quando se fala que nas RTIEBT se pode ter circuitos diferentes na mesma canalização não se pode ter o neutro comum. Não se pode mas já vi uma empresa a meter pro fogão 2 fases a 1 neutro a 2,5 no mesmo tubo dizendo que era um para o fogão e outro para a placa vitrocerâmica. Isto não dá porque tal como diz a corrente soma-se no neutro.
Só nas canalizações trifásicas é que a soma vectorial das correntes reduz a corrente no neutro e quanto mais as cargas forem equilibradas nas três fases mais baixa é essa corrente. Esta é outra grande dor de cabeça que é justificar a redução de secção do neutro pela corrente neste ser mais baixa em circuitos com cargas múltiplas e de caracteres eléctricos distintos. Já para não falar da amplitudes das harmónicas que por vezes pode ser maior que a corrente na sinusoide fundamental
Parece-me possível que se faça uma instalação para uma habitação em regime trifásico e se coloque la o circuito trifásico com neutro para o fogão. Passa a certificação e tudo bem. A seguir faz-se um contrato em 6.9kva por exemplo. A Edp faz o shunt das fases e liga a instalação. O circuito permanece com o disjuntor trifásico como disse e pode dar então problemas no neutro. É uma situação rara de acontecer mas de facto é possível e é uma grande erro. Os técnicos têm de saber o que andam a fazer.
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Nefelim
Re: Contratos de 6,9 KVA monofásicos em instalações a 2,5mm2
Olá
Eu referia-me a instalações antigas de algumas habitações
E já agora é permitido num estabecimento comercial um circuito 3x16A trifásico alimentando tomadas monofásicas distribuidas?
Eu parece-me que sim e está errado.
Se assim for cai-se na situação anterior no caso do contrato de 6,9KVA monofásico-30 A
Um abraço
Eu referia-me a instalações antigas de algumas habitações
E já agora é permitido num estabecimento comercial um circuito 3x16A trifásico alimentando tomadas monofásicas distribuidas?
Eu parece-me que sim e está errado.
Se assim for cai-se na situação anterior no caso do contrato de 6,9KVA monofásico-30 A
Um abraço
Re: Contratos de 6,9 KVA monofásicos em instalações a 2,5mm2
Compreendo aquestão, no entanto a mesma deixame algo renitente de até onde o procedimento está 100% incorrecto.
Alem de discordar de todo, nos instaladores que lanção um cabo de 5x2,5 e depois destribuem por três fases de tomadas, tenho aui um exemplo legal e de qrandes consumos.
Nos dimmers de controlo de iluminação profissional (Espectaculos) a alimentação do equipamento é feito por fichas de 5x32A (6 Canais) e 5x63A (12 Canais).
Como estes vão comandar lampadas de alogénio em grande parte de 1000Wtts, entramos na situação referida das cargas no neutro.
Posso garantir que nunca vi um problema no neutro por esta causa e não se esqueçam que quando temos um dimer a trabalhar a 25% a carga indutiva no neutro é 4 vezes superior a quando dos canais abertos a 100%.
Apenas para dar uma ideia, as racks de dimmers costumam ter cerca de 4 a 5 equipamentos destes e são aimentados por fichas do tipo PowerLok de 250A
Nestes casos seria uma carga de 750A sobre o neutro
Cps
Alem de discordar de todo, nos instaladores que lanção um cabo de 5x2,5 e depois destribuem por três fases de tomadas, tenho aui um exemplo legal e de qrandes consumos.
Nos dimmers de controlo de iluminação profissional (Espectaculos) a alimentação do equipamento é feito por fichas de 5x32A (6 Canais) e 5x63A (12 Canais).
Como estes vão comandar lampadas de alogénio em grande parte de 1000Wtts, entramos na situação referida das cargas no neutro.
Posso garantir que nunca vi um problema no neutro por esta causa e não se esqueçam que quando temos um dimer a trabalhar a 25% a carga indutiva no neutro é 4 vezes superior a quando dos canais abertos a 100%.
Apenas para dar uma ideia, as racks de dimmers costumam ter cerca de 4 a 5 equipamentos destes e são aimentados por fichas do tipo PowerLok de 250A
Nestes casos seria uma carga de 750A sobre o neutro
Cps
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Nefelim
Re: Contratos de 6,9 KVA monofásicos em instalações a 2,5mm2
OLá
Eu referia-me a contratos monofásicos de 30 A- 45 A ou 60 A para habitações
Se a alimentação for trifásica já podemos dispor de circuitos trifásicos a 5x2,5 para tomadas monofásicas eu referia-me a contratos de 30 ou 45 A mono o fio neutro poderia correr o risco de ter 16x3=48 A em 2,5 mm^2
Um abraço
Eu referia-me a contratos monofásicos de 30 A- 45 A ou 60 A para habitações
Se a alimentação for trifásica já podemos dispor de circuitos trifásicos a 5x2,5 para tomadas monofásicas eu referia-me a contratos de 30 ou 45 A mono o fio neutro poderia correr o risco de ter 16x3=48 A em 2,5 mm^2
Um abraço