botoneira paragem de emergência
- rebelocruz
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Re: botoneira paragem de emergência
Boas
Agradeço a explicação, mas não me dei ao trabalho de responder porque o tipo de respostas do nostradamus não merecem que percamos o nosso tempo com eles
Agradeço a explicação, mas não me dei ao trabalho de responder porque o tipo de respostas do nostradamus não merecem que percamos o nosso tempo com eles
gatobravo Escreveu:Olá.
Se quem diz isso de usar a bobine MX não percebe nada de electrotecnia, então a DGGE também não percebe, porque ainda recentemente tive a mesma dúvida e pedi à DGGE que me esclarecesse. E eles dizem que se pode usar, desde que se use a tal dupla sinalização (também não percebo bem isto), para no caso de haver problemas no cabo de comando, cabo esse que deve sempre ser devidamente protegido mecanicamente e contra propagação de incêndio, quer se use bobinas MX ou MN.
Aliás, como é dito nas RTIEBT...
""536.4.3 Os dispositivos de corte de emergência, que devem garantir o corte directo do circuito
principal, podem (não diz devem) ser de um dos tipos seguintes:
a) de comando manual (preferencialmente);
b) de comando eléctrico à distância, tais como, disjuntores e contactores onde a abertura é
conseguida por corte da alimentação das bobinas ou por outras técnicas com segurança
equivalente.""
O artigo não obriga ao uso das bobinas MN, apenas sugere o seu uso.
O colega nostradamus deveria averiguar as situações antes de insinuar sobre os outros.
Cpt
Rebelo Cruz
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Re: botoneira paragem de emergência
boas caros colegas, quanto ao tempo ou não que perdem a olhar para os meus comentários, estando eu num forum de discussão tento dentro do possivel participar de forma construtiva e que a malta vá aprendendo mais alguma coisa.
É verdade o que foi dito pelo colega relativamente á sinalização, no entanto este método não garante a 100% que o circuito de corte não tem problemas, pois os colegas bem sabem que muitas instalações são feitas e manutenção nem vela.
O metodo referido pelo colega tambem peca pelo facto de necessitar que alguem verifique constantemente a integridade do circuito de corte (se a lâmpada fundiu).
Sou Eng.º mas comecei por baixo como técnico de manutenção e sei bem do que falo, têm-me passado pelas mãos dos maiores projectos deste país desde hospitais a aeroportos, espero que o uso de bobine MN venha referido na revisão do RGSIE e ou seja emitido parecer por parte de DGE nesse sentido.
Noto no entanto algumas reticências por parte de colegas de profissão, no entanto parece-me que seja mais por desconhecimento.
Um projecto não é só desenhar e escrever memórias, é sim o desenvolvimento teórico e prático de soluções que garantam a máxima segurança de pessoas e bens, bem como a convergência em torno de soluções integradas de redução de custos e gestão de energia.
Saudações electrotécnicas.
É verdade o que foi dito pelo colega relativamente á sinalização, no entanto este método não garante a 100% que o circuito de corte não tem problemas, pois os colegas bem sabem que muitas instalações são feitas e manutenção nem vela.
O metodo referido pelo colega tambem peca pelo facto de necessitar que alguem verifique constantemente a integridade do circuito de corte (se a lâmpada fundiu).
Sou Eng.º mas comecei por baixo como técnico de manutenção e sei bem do que falo, têm-me passado pelas mãos dos maiores projectos deste país desde hospitais a aeroportos, espero que o uso de bobine MN venha referido na revisão do RGSIE e ou seja emitido parecer por parte de DGE nesse sentido.
Noto no entanto algumas reticências por parte de colegas de profissão, no entanto parece-me que seja mais por desconhecimento.
Um projecto não é só desenhar e escrever memórias, é sim o desenvolvimento teórico e prático de soluções que garantam a máxima segurança de pessoas e bens, bem como a convergência em torno de soluções integradas de redução de custos e gestão de energia.
Saudações electrotécnicas.
Re: botoneira paragem de emergência
Olá.
O caro colega diz gosta de comentar de forma construtiva, mas não me parece que siga à letra aquilo que diz, a julgar pelo seu anterior post.
O meu caro amigo usa frases feitas, muito bonitas por sinal, mas que para si, são apenas de bolso.
A função de um projectista, na maior parte dos casos, não é implementar uma solução 100% eficaz...até porque muitas vezes não as há, mas também porque saem mais caras. Podiamos por lá um autómato a controlar o disparo do dispositivo de corte, não podiamos? Mas não saia nada barato, pois não?
Normalmente, estas botoneiras de corte de emergência, são apenas "adicionais" ao sistema principal. Devem por isso, providenciar algo extra, e não serem o principal, por exemplo num sistema de detecção de incêndio.
Mais, o colega está a assumir que não se fazem manutenções nas instalações, o que não corresponde à verdade (se o meu amigo foi técnico de manutenção e não fazia o seu trabalho é um caso à parte).
E muito sinceramente, não consigo compreender qual o problema que o meu caro colega encontra na solução inicialmente apresentada...a ligação pode falhar? Pois pode, tal como pode falhar outra coisa qualquer. Mas o que é suposto é não falhar, até porque se as ligações estão bem feitas, se o circuito está protegido, por que carga de água é que aquilo vai falhar? (e não me venham cá falar dos "apertos" dos parafusos, porque senão o melhor é começar a desenvolver disjuntores que disparem quando é interrompida a corrente
)
Para as pessoas não correrem riscos com a instalação só existe uma solução...é não colocar lá as pessoas.
O caro colega diz gosta de comentar de forma construtiva, mas não me parece que siga à letra aquilo que diz, a julgar pelo seu anterior post.
Mas não foi isto que me levou a escrever este post.nostradamus Escreveu:Realmente quem diz uma coisa dessas não percebe nada de electrotécnia.
O meu caro amigo usa frases feitas, muito bonitas por sinal, mas que para si, são apenas de bolso.
As bobinas MN têm além de consumos superiores aos das MX, custos adicionais com outro equipamento, se queremos aquilo a funcionar em condições (lá se vai a gestão de energia e soluções económicas por água abaixo).Um projecto não é só desenhar e escrever memórias, é sim o desenvolvimento teórico e prático de soluções que garantam a máxima segurança de pessoas e bens, bem como a convergência em torno de soluções integradas de redução de custos e gestão de energia.
A função de um projectista, na maior parte dos casos, não é implementar uma solução 100% eficaz...até porque muitas vezes não as há, mas também porque saem mais caras. Podiamos por lá um autómato a controlar o disparo do dispositivo de corte, não podiamos? Mas não saia nada barato, pois não?
Normalmente, estas botoneiras de corte de emergência, são apenas "adicionais" ao sistema principal. Devem por isso, providenciar algo extra, e não serem o principal, por exemplo num sistema de detecção de incêndio.
Mais, o colega está a assumir que não se fazem manutenções nas instalações, o que não corresponde à verdade (se o meu amigo foi técnico de manutenção e não fazia o seu trabalho é um caso à parte).
E muito sinceramente, não consigo compreender qual o problema que o meu caro colega encontra na solução inicialmente apresentada...a ligação pode falhar? Pois pode, tal como pode falhar outra coisa qualquer. Mas o que é suposto é não falhar, até porque se as ligações estão bem feitas, se o circuito está protegido, por que carga de água é que aquilo vai falhar? (e não me venham cá falar dos "apertos" dos parafusos, porque senão o melhor é começar a desenvolver disjuntores que disparem quando é interrompida a corrente

Para as pessoas não correrem riscos com a instalação só existe uma solução...é não colocar lá as pessoas.
Re: botoneira paragem de emergência
O mais triste disto tudo é ver os 'grandes tecnicos' a difamarem os que correcta ou erroniamente deixam aqui as suas opiniões tentando colaborar (dentro das suas capacidades, mesmo que limitadas sejam).....
Efim....è o triste e chico esperto portuga...
Efim....è o triste e chico esperto portuga...
Re: botoneira paragem de emergência
Estava tudo bem até ao momento em que leio esta frase! Tentem não dizer algo deste tipo OK... Senão mudem de nacionalidade e aí sim acho que já podem fazer comparações irracionais como estas (não me estou apenas a dirigir a quem fez o comentário, mas sim a todos os que aqui comentam no forum....Efim....è o triste e chico esperto portuga...
Quanto ao incluir bobine Mn ou Mx! é sempre criticável, até porque deve haver cá pessoal que trabalha com circuitos ditos mais sensíveis e que necessitam de uma protecção "fina" e aí sim até se aplicam sistemas redundantes (coisa que penso nem ser referida pela DGEG).
Esta é uma ideia que para muitos pode ser controversa e que não está de acordo com a própria definição de disjuntor... Mas que a meu ver nem esta nem outra é de pôr de parte... É tudo uma questão de avaliar risco e custo.gatobravo Escreveu:senão o melhor é começar a desenvolver disjuntores que disparem quando é interrompida a corrente
Obs: Como é que foi feito aquele esquema que está na pag. 1? (software?)
Re: botoneira paragem de emergência
Ok é recomendado bobines MN (bobine de minimo tensão) mas para tal também é recomendado uma UPS (quaisquer 1000VA chega e sobra) se não usa-se a MX (emissão de corrente) ninguem pode dizer que não se pode usar, não há nada que diga que não se pode usar bobines por emissão de corrente.
Já agora MN e MX são designações comerciais da Schneider, de serteza que a ABB ou outra marca não usa essa designação, chamaemos as coisas pelo nome certo.
Já agora MN e MX são designações comerciais da Schneider, de serteza que a ABB ou outra marca não usa essa designação, chamaemos as coisas pelo nome certo.
Ricardo Dias
Re: botoneira paragem de emergência
Esta questão é muito pertinente e, os colegas, muito bem assinalaram as relações de compromisso entre a segurança e, a continuidade de serviço da solução MN (segurança máxima), contudo qualquer descontinuidade ao nível da tensão poderá provocar o corte da alimentação do circuito, versus MX, cujo funcionamento está condicionado pela integridade e fiabilidade do respectivo circuito de alimentação. As RTIEBT referem esta questão na sua Secção 536.4.3:
536.4.3 Os dispositivos de corte de emergência, que devem garantir o corte directo do circuito
principal, podem ser de um dos tipos seguintes:
a) de comando manual (preferencialmente);
b) de comando eléctrico à distância, tais como, disjuntores e contactores onde a abertura é
conseguida por corte da alimentação das bobinas ou por outras técnicas com segurança
equivalente.
Nota: O corte de emergência pode ser garantido, por exemplo, por um interruptor ou por um dispositivo de comando à
distância que actue um dispositivo de corte.
O comando do dispositivo destinado a garantir o corte de emergência pode ser:
a) do tipo designado por "segurança positiva", em que o disparo do dispositivo de corte é efectuado por um relé
de falta de tensão, sendo a bobina deste relé alimentada pela instalação ou por uma fonte de alimentação
independente;
_________________________
--//--
Tem sido aceite como "segurança equivalente" circuitos com bobines MX alimentados por UPS's dedicadas, desde que devidamente sinalizada a sua alimentação e disponibilidade junto de cada botoneira.
536.4.3 Os dispositivos de corte de emergência, que devem garantir o corte directo do circuito
principal, podem ser de um dos tipos seguintes:
a) de comando manual (preferencialmente);
b) de comando eléctrico à distância, tais como, disjuntores e contactores onde a abertura é
conseguida por corte da alimentação das bobinas ou por outras técnicas com segurança
equivalente.
Nota: O corte de emergência pode ser garantido, por exemplo, por um interruptor ou por um dispositivo de comando à
distância que actue um dispositivo de corte.
O comando do dispositivo destinado a garantir o corte de emergência pode ser:
a) do tipo designado por "segurança positiva", em que o disparo do dispositivo de corte é efectuado por um relé
de falta de tensão, sendo a bobina deste relé alimentada pela instalação ou por uma fonte de alimentação
independente;
_________________________
--//--
Tem sido aceite como "segurança equivalente" circuitos com bobines MX alimentados por UPS's dedicadas, desde que devidamente sinalizada a sua alimentação e disponibilidade junto de cada botoneira.
Sempre disposto a aprender e partilhar experiências com outros profissionais desta área.
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Re: botoneira paragem de emergência
Boas,
Pessoalmente sou a favor das solução através da bobine de disparo MX, com dupla sinalização.
No entanto gostaria de comentar algumas questões que ficaram nos vários "posts".
Quando se activa uma botoneira de corte geral a mesma deve cortar tudo e mais alguma coisa que possa provocar danos por electrocução às pessoas, principalemente as UPS.
Na utilização da solução MN, podem utilizar uma solução com fontes de alimentanção estabelizadas e equipadas com modulo de baterias, normalmente utilizadas na automação com saida em baixa tensão. Estas solução evita que a botoneira accione com anomalias na rede e no caso de acção da botoneira de disparo, esta fica com tensão na mesma , no entanto é baixa tensão, 24VDC, que não faz mal a ninguém. Poderiam também utilizar uma solução alternativa com um relé auto encravado, mas acarrecta outras situações.
A solução da bobine MX, parece-me a mais razoavel porque é a mais simples de execução, evita algumas situações desagradaveis de cortes inesperados, no entanto obriga a que exista manutenção e que exista um responável pela mesma, para no caso de existir alguma situação problemática haja alguém para responder sobre a mesma.
Cmps
Nuvuca
Pessoalmente sou a favor das solução através da bobine de disparo MX, com dupla sinalização.
No entanto gostaria de comentar algumas questões que ficaram nos vários "posts".
Quando se activa uma botoneira de corte geral a mesma deve cortar tudo e mais alguma coisa que possa provocar danos por electrocução às pessoas, principalemente as UPS.
Na utilização da solução MN, podem utilizar uma solução com fontes de alimentanção estabelizadas e equipadas com modulo de baterias, normalmente utilizadas na automação com saida em baixa tensão. Estas solução evita que a botoneira accione com anomalias na rede e no caso de acção da botoneira de disparo, esta fica com tensão na mesma , no entanto é baixa tensão, 24VDC, que não faz mal a ninguém. Poderiam também utilizar uma solução alternativa com um relé auto encravado, mas acarrecta outras situações.
A solução da bobine MX, parece-me a mais razoavel porque é a mais simples de execução, evita algumas situações desagradaveis de cortes inesperados, no entanto obriga a que exista manutenção e que exista um responável pela mesma, para no caso de existir alguma situação problemática haja alguém para responder sobre a mesma.
Cmps
Nuvuca
Best Regards
Nuvuca
Nuvuca