Será que alguém me poderá fornecer informação acerca do arranque de motores através de escovas e respectivas resistências?!
Este é um assunto que só ouvi falar e pouco mais

Está-se a falar de motores de GRANDE POTÊNCIA

Viva,Mário Escreveu:Boas, zuga
1- Actualiza o perfil "profile"
2- "Está-se a falar de motores de GRANDE POTÊNCIA"
O que é para ti grande potencia? Havia motores de 10Kw com esse sistema, resistências a seco e ou em óleo.
Cump.
Mário
Mário Escreveu:Boas
Antigamente não havia arrancadores de estrela-triângulo, era tudo arranque directo e as ligações normalmente em estrela, mas de arranque directo só em pequenos, porque com 10 Kw já eram (alguns) de arranque rotórico, ou seja;
Estator com bobinagem normal, (por norma em estrela), rotor bobinado, onde tinha os anéis (três) e as respectivas escovas onde eram ligados os cabos que iam ás resistências (secas ou em óleo era a mesma coisa, só tinha que haver com a dissipação térmica) e, na caixa das resistências eram postas diversas resistências para se comutar os pontos das resistências, variava entre 4 e 10 pontos.
Ou seja quando se ligava o interruptor ou contactor punha-se tensão na bobinagem do estator, e o cursor das resistencias estava em zero, o veio do rotor não se movia dado que o campo magnetico do rotor se encontrava em aberto, e a corrente absorvida era baixa sem picos (no estator), e a partir desse momento rodava-se o cursor para o 1º ponto e o veio do rotor começava em rotação (muito lento) quando se passava para o 2º ponto ía sempre a ganhar velocidade até se por o ultimo ponto que não era nada mais que os três cabos chantados. Havia ainda em complemento um dispositivo que junto aos aneis chantava mecanicamente os aneis e levantava as escovas.
Atenção que havia rotores com tensão perto dos 200 Voltes.
Fiz muitos testes a motores com rotor bobinado onde não utilizava as caixas das resistências, mas sim com agua, punha um cabo do rotor dentro de agua e com os outros dois na mão ía fazendo variar a resistência da agua com a aproximação dos cabos com barras de cobre nas pontas, isto sempre em testes para se saber a tensão e intensidades do rotor.
Cump.
Mário
Tinhas que referir essa beldade que tem por nome Gerês! Que tal fazermos um encontro do pessoal cá do fórum numa dessas barragens? Por mim podia ser no Lindoso, pois sempre tive curiosidade de verificar se aquilo é tão grande como dizemnelmindo Escreveu:Só quando visitei uma das barragens do Gerês é que vi a monstruosidade que eram...
Ainda à cerca de 2 meses tive um problema também com um bloco de resistências tipo o que falas, numa LIEBEHRR 154. Mas essas resistências funcionam apenas como resistência na alimentação e não como resistência de rotor (e aquecem que se fartam também!)danijose Escreveu:... era muito usual nos motores de elevação de gruas .
E ainda hoje me lembro de uma 646 da potain com 5 pontos velocidade elevação
Lol!!danijose Escreveu:Boas , esse sistema de arranque por resistências deram-me bastantes dores de cabeça á uns anos atrás .
Antigamente e até hoje em dia , mas mais raro era muito usual nos motores de elevação de gruas .
E ainda hoje me lembro de uma 646 da potain com 5 pontos velocidade elevação e que tinha dois motores elevação ligados a uma caixa redutora , no qual perdi horas e horas a trocar resistências e contactos de contactores banhados a prata por causa de um defeito de fábrica .
A dita cuja andou +- 8 anos a fazer uma trepidação bastante anormal nos mores e caixa de elevação e
o problema após diversas intervenções dos tecnicos da potain , encontrei o problema por acaso , na troca de contactos de contactores verifiquei que 1 dos contactores estava com os contactos quase novos , estranho ..... já que todos os outros tinham os contactos todos corroidos .
Não é que no meio de toda aquela fiarada sempre faltou 1 fio que fazia 1 shunt na saida do tal contactor de potência , apartir dai o funcionamento da elevação era 1 brinco .
Desculpem se vops maçei , um abraço e fiquem bem .