Alteração de Uso de Fração Comercial para Habitação - Redes Independentes ou Colectivas?

[ruiribeiro1]

Bom dia a todos,

Gostaria de ter as vossas opiniões sobre as redes elétricas e ITED, para alteração de uma fração de comércio para habitação, pertencente a edifício colectivo existente. Na seguinte situação:
- Situação atual: Um edifício colectivo bastante antigo, constituído no rés-do-chão pela fração de comércio (a alterar) e os pisos superiores por frações de habitação. As frações de habitação tem a sua entrada comum e os respectivos serviços comuns (coletivamente com eletricidade, gás etc).
Atualmente, a ainda fração de comércio tem a entrada independente e com ramais próprios/independentes das infraestruturas do restante edifício (eletricidade, gás, etc).
- Pretende-se: Fazer alteração desta fração de comércio para o uso de habitação também. Na arquitetura, está previsto a eliminação da porta exterior da entrada independente deste comércio e criação de porta/entrada no interior para a fração através da zona comum do edifício (passando a ser apenas efetuada por esta via o acesso à mesma, unicamente).

Dúvidas:
1) Perante a situação, é possível continuar a utilizar o ramal de eletricidade independente desta fração (uma vez que ele já existe)? Ou será obrigatório fazer a interligação da fração ao ramal colectivo do edifício (com todas as consequências que isso traz, reforço de ramal, etc)?
2) Seja qual for a situação necessária acima, todas as outras infraestruturas (ITED, gás etc), deverão seguir o mesmo pressuposto (ou seja, possibilidade de continuar com os ramais independentes ou então tudo como colectivo), acredito eu. Mas, em caso de ser possível continuar a ter as redes independentes, no ITED fica obrigatória a instalação das antenas para esta fração ou é possível isentar (alguma coisa por ited 4a sobre isto ??)?
3) Na mesma situação anterior, caso apenas se possível utilizar rede independente ITED (com CVM e PAT independente na fração a alterar), deve-se deixar na mesma PTI em projeto, caso no futuro se houver obras na rede colectiva possam interligar também esta fração se o pretenderem?

Desde já, agradeço.
Cumprimentos

[amoreira]

Boas,

A meu ver vez as perguntas e deu as respostas
Da minha experiência neste tipo de situações a dita fração passando a integrar-se e a usufruir das partes comuns do edifício as infraestruturas devem seguir o mesmo critério até porque como diz a porta que atualmente dá para a rua será anulada.
Nem tudo é negativo por exemplo no ITED pode e deve usufruir da rede coletiva e antenas.

[ruiribeiro1]

Obrigado pela resposta amoreira. De facto meio que fiz as questões em jeito de prever as opções ahahah.
Entendo o que diz e faz todo o sentido, a questão aqui é sempre o lado do cliente, pois tudo o que pode ser evitado relativamente a mais custos, burocracias, etc, é sempre o desejado, se possível. Ou seja, basicamente o que eu pretendia saber é se do ponto de vista legal e técnico, para este caso em concreto (por ser existente e já existir os ditos ramais independentes), se é completamente errado manter-se os ramais como independentes? Ou se pode vir a dar problemas futuros por qualquer identidade?

Alguém que tinha tido alguma situação idêntica?

[amoreira]

Não conheço nenhum caso semelhante mas não me parece viável manter as infraestruturas existentes.
Qual seria a solução para cortes de Gás e Energia? ... imagina que após um incidente ou para manutenção das instalações alguém corta a energia ou o gás ao prédio julgando que está a cortar tudo e essa fração não é cortada pode dar origem a um grave acidente.
É claro que podias colocar placas a avisar que o corte geral do prédio não corta essa fração mas não me parece a solução correta é mais uma solução de recurso.
Em suma pensa na segurança em 1º lugar depois os custos, nunca o contrário.