Relendo este tópico várias vezes, e continuando na base da especulação, posso pensar que o DA do tipo do disjuntor, possa significar D - diferencial, A - tipo A.
Assim, vendo a figura do tópico que enviei anteriormente, pode verifica-se que o tipo A tem também proteção contra correntes DC pulsantes.
Pode essa fonte estar a injetar este tipo de corrente para a rede.
Em relação a que o problema possa ser por alguma fuga para a terra, apesar de ter um diferencial mais sensível (30 mA), não significa que não hajam situações que o que dispara seja o menos sensível (500 mA).
Em termos de probabilidades, o de 30 mA deverá disparar mais vezes, mas se o de 500 mA for mais rápido, no caso de uma fuga suficiente para fazer disparar isso 2, pode 1 deles ser tão rápido que o outro não tenha tempo para disparar.
A mesma situação para a corrente nominal.
Pode o disjuntor diferencial GARDY estar configurado a 45A, e disparar antes do de 32 A se a carga exceder os 45 + tolerância, sendo que neste caso pode ser influenciado pelo tempo de disparo, e também pela curva de funcionamento.
(Exemplo de informação em
https://www.se.com/br/pt/faqs/FA332630/ ).
Um disjuntor de curva B, em caso de curto -circuito, dispara quando a corrente exceder em 3 a 5 vezes a corrente definida no disjuntor.
Se for curva C, esse valor já sobe para 5 a 10 vezes.
Assim um disjuntor de 45A curva B, irá disparar com correntes de curto -circuito a partir de 135 a 225 A.
Um de 32 A curva C, irá disparar a partir de 160 a 320 A.
Aqui pode ver-se que alguns disjuntores de 32 curva C só irão disparar com mais corrente que outros de 45 curva B
Se o "D" do tipo "DA" do disjuntor em vez de significar diferencial, se significar curva D, então o disparo em caso do curto circuito sobre para 10 a 14 vezes o valor de corrente definido no disjuntor.
Depois de toda esta análise, o que me parece mais plausível é que problema possa estar em corrente DC injetada pela fonte.