Edifício Comercial - Alimentação Tipo B e Tipo C

[NotreDame]

Boa tarde,

tenho em mão um antigo complexo que se encontra desativo, sendo que antigamente tinha PT próprio.

Neste momento, o novo dono, irá dividir o edifício em várias frações, sendo que pretende o seguinte:

1. Fração maior - Manter a alimentação em MT, pelo PT existente. Questiono, se este PT que está desativo há uns bons 15 anos, necessita de nova certificação da DGEG?

2. Restantes frações (frações e Serv. Comuns) - alimentar em BTN/BTE5.

É possível que um edifício tenha uma fração alimentada em MT e várias em BT?

A DGEG fará vistoria apenas à fração do tipo B?

Obrigado!

[amoreira]

Julgo que 1º será necessário saber se o "novo dono" vai criar as tais frações de forma legal ou ilegal, ou seja se vai alterar a matriz predial do edifício ou se simplesmente vai compartimentar o espaço.

Isto é relevante porque se se pretende individualizar as contagens e ramais (água, energia, telecomunicações) tem de alterar a matriz predial.

Se o que pretende é apenas compartimentar e subarrendar cada um dos espaços talvez a forma mais simples seja alugar com serviços ou seja na renda incluir o preço da energia, sendo que cada uma das frações pode ficar com um contador de energia para controlo de consumos internos.

No que toca ao PT estando desativado á tanto tempo par além da manutenção que será necessária fazer é sempre recomendável fazer a vistoria até pq os custos são baixos.

[NotreDame]

Julgo que 1º será necessário saber se o "novo dono" vai criar as tais frações de forma legal ou ilegal, ou seja se vai alterar a matriz predial do edifício ou se simplesmente vai compartimentar o espaço.

Isto é relevante porque se se pretende individualizar as contagens e ramais (água, energia, telecomunicações) tem de alterar a matriz predial.

Se o que pretende é apenas compartimentar e subarrendar cada um dos espaços talvez a forma mais simples seja alugar com serviços ou seja na renda incluir o preço da energia, sendo que cada uma das frações pode ficar com um contador de energia para controlo de consumos internos.

No que toca ao PT estando desativado á tanto tempo par além da manutenção que será necessária fazer é sempre recomendável fazer a vistoria até pq os custos são baixos.

Boa tarde!

Sim, existirá processo camarário para dividir o edifício em várias frações.

Então, confirma que é possível termos uma fração alimentada em MT e as restantes em BT correto?

[amoreira]

Sim até porque serão ramais independentes a menos que não seja possivel individualizar os ramais por razões diversas, como sabe nós aqui no fórum nunca temos acesso a toda a informação e vamos dando a nossa opinião e tentando ajudar consoante as questões e a informação que nos vão facultando

[NotreDame]

Sim até porque serão ramais independentes a menos que não seja possivel individualizar os ramais por razões diversas, como sabe nós aqui no fórum nunca temos acesso a toda a informação e vamos dando a nossa opinião e tentando ajudar consoante as questões e a informação que nos vão facultando

Claro que sim. Obrigado!

Nestes casos, com MT cortada penso eu há mais de 1 mês, é normal a DGEG voltar a fazer inspeção correto?

[amoreira]

Creio que sim que é necessário novas vistorias.

Mas o facto de no passado o edifício ser alimentado em MT não significa que tenha de se manter essa situação, terás de ver após a criação das novas frações qual a potencia que necessitas para cada uma e até podes chegar a conclusão de ser tudo alimentado em BT ou BTE.

Dependendo da zona do pais a E-redes pode disponibilizar energia em BTE ao ao máximo de 200 KVA, terás de fazer sempre o PCLR

[NotreDame]

Creio que sim que é necessário novas vistorias.

Mas o facto de no passado o edifício ser alimentado em MT não significa que tenha de se manter essa situação, terás de ver após a criação das novas frações qual a potencia que necessitas para cada uma e até podes chegar a conclusão de ser tudo alimentado em BT ou BTE.

Dependendo da zona do pais a E-redes pode disponibilizar energia em BTE ao ao máximo de 200 KVA, terás de fazer sempre o PCLR

Concordo, aliás, face ao tipo de instalação a colocar, já referi ao cliente que não faz sentido manter a instalação em MT. No entanto, o mesmo pretende que se mantenha.

[Mário]

Boas

Vê se é possível:
Tens MT.
Do PT (Qgbt) sai os ramais para todas as frações.
Passas o Pt para a Edp (se eles quiserem e o cliente de acordo)
É uma possibilidade.(há uns anos era)

Cump.
Mário

[NotreDame]

Resgatando este post, para onde estão a enviar os projetos do Tipo B? Ainda são entregues em papel na DGEG?

[NotreDame]

Ninguém?

[dsrsantos]

Resgatando este post, para onde estão a enviar os projetos do Tipo B? Ainda são entregues em papel na DGEG?

Sim, em papel na DGEG, aquando do pedido de vistoria.

Conforme este despacho: https://www.dgeg.gov.pt/media/vsfjdyto/i015646.pdf (tirando a parte de que já não existe a figura de "projecto simplificado")

[NotreDame]

Resgatando este post, para onde estão a enviar os projetos do Tipo B? Ainda são entregues em papel na DGEG?

Sim, em papel na DGEG, aquando do pedido de vistoria.

Conforme este despacho: https://www.dgeg.gov.pt/media/vsfjdyto/i015646.pdf (tirando a parte de que já não existe a figura de "projecto simplificado")

Impressão minha ou não é nada explícito em relação ao projeto.

Mas basicamente, depreendo que a entidade exploradora aquando do pedido de vistoria é que entrega o projeto. Correto?

[luisilva78]

Resgatando este post, para onde estão a enviar os projetos do Tipo B? Ainda são entregues em papel na DGEG?

Sim, em papel na DGEG, aquando do pedido de vistoria.

Conforme este despacho: https://www.dgeg.gov.pt/media/vsfjdyto/i015646.pdf (tirando a parte de que já não existe a figura de "projecto simplificado")

Impressão minha ou não é nada explícito em relação ao projeto.

Mas basicamente, depreendo que a entidade exploradora aquando do pedido de vistoria é que entrega o projeto. Correto?

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[NotreDame]

Resgatando este post, para onde estão a enviar os projetos do Tipo B? Ainda são entregues em papel na DGEG?

Sim, em papel na DGEG, aquando do pedido de vistoria.

Conforme este despacho: https://www.dgeg.gov.pt/media/vsfjdyto/i015646.pdf (tirando a parte de que já não existe a figura de "projecto simplificado")

Impressão minha ou não é nada explícito em relação ao projeto.

Mas basicamente, depreendo que a entidade exploradora aquando do pedido de vistoria é que entrega o projeto. Correto?

proj.png

Certo!
Anteriormente é que o projeto era entregue pelo projetista.
Agora, é entregue pela entidade exploradora no momento do pedido de inspeção/emissão do certificado de exploração.

[migjac]

Boas,

Depreendo que para o licenciamento de uma instalação TIPO B o projeto é apenas necessário na vistoria, correto?
Quer dizer que o processo de licenciamento na DGEG inicia-se apenas com o pedido de vistoria e o projeto é entregue apenas nessa fase?
Obrigado