Classe de isolamento contatos indiretos

[monkey]

Bom dia,
Gostaria da vossa opinião num assunto, relativamente à classe de isolamento dos quadros/proteção contra contatos indiretos.
Por exemplo um QGBT do PT de cliente, se o sistema for TT, terá obrigatóriamente de ter um diferencial na chegada, com o objetivo de garantir a proteção contra contatos indiretos? Esta opinião parte do pressuposto que não dispomos de um quadro classe II para esta potência.
Esta minha interpretação resulta da análise ao documento da DGEG sobre a classe dos quadros elétricos (coloco em anexo). O QGBT não estará abrangido pelas RTIEBT mas pelo RSSPTS. Será que por ser um local só acessível a pessoal especializado poderá não ter a referida proteção? Não encontro nada nesse regulamento que possa suportar esta afirmação, por isso diria que será necessária a referida proteção.

Na mesma linha de pensamento, na alimentação entre quadros (por exemplo QE-Quadros parciais), caso o quadro parcial seja de classe II, e estejamos a usar um cabo, só por si teremos a proteção contra contra contatos indiretos garantida pelo duplo isolamento, ou nestes casos também devem ser aplicados diferenciais na alimentação dos quadros (regime TT)?

Temo que a questão seja um pouco básica, mas se alguem puder contribuir agradeço.

[dsrsantos]

Em nenhum dos casos tem de aplicar diferenciais.
No caso do PT, pode não haver QGBT, estando o QE contiguo a este mas em zona acessível a todos. Nesse caso já está abrangido pelas RTIEBT e tem de ter a protecção contra contactos indirectos.

[monkey]

Caro drsantos,
Muito obrigado pela resposta. Assim sendo se o QGBT estiver num local exclusivo (por exemplo quando temos PTs em monobloco) e tiver-mos o sistema TT não é obrigatório para um quadro de classe I, ter um diferencial geral na chegada certo?
Tentei procurar algo no RSSPTS relativamente a este assunto mas não tive sucesso.

Mais uma vez o meu obrigado!