Fonte: http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stori ... ies/376416Lisboa, 25 Jul (Lusa) - O secretário-geral da associação de defesa do consumidor DECO, Jorge Morgado, mostrou-se hoje "satisfeito" com a decisão da ERSE de abandonar a proposta de transferir os custos das facturas incobráveis de electricidade para todos os clientes.
A Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE) anunciou quinta-feira ter deixado cair as propostas de incluir na tarifa final dos créditos incobráveis e de revisão trimestral das tarifas dos consumidores domésticos, de acordo com os novos regulamentos do sector, divulgados quinta-feira.
O presidente da ERSE, Vítor Santos, contou à Lusa que na origem da decisão esteve a forma como a notícia foi recebida pela opinião pública.
Em declarações hoje à agência Lusa, o secretário-geral da Deco, Jorge Morgado, disse que, em termos gerais está satisfeito com o que foi anunciado.
"Vem ao encontro das posições que nós defendemos no conselho tarifário. Ficamos contentes com o facto de não entrarem de uma forma evidente incobráveis na tarifa", disse.
Jorge Morgado referiu ainda que a forma como os consumidores receberam a notícia influenciou a decisão da ERSE.
"É claro que a forma como o assunto foi tratado na comunicação social e a reacção individual dos consumidores fez com que o assunto, que nem sequer era dos mais importantes, no que diz respeito aos montantes envolvidos, tivesse grande visibilidade", justificou o responsável.
A ERSE levou à discussão pública, no âmbito da revisão regulamentar do sector eléctrico para o período 2009/2011, uma proposta que previa que os custos com as facturas incobráveis, até agora suportados na totalidade pela empresa fornecedora do serviço (caso da EDP), passassem a ser partilhados com todos os clientes.
Na quinta-feira, o presidente da ERSE referiu que a taxa de créditos incobráveis é muito baixa, entre 0,2 e 0,3 por cento, mas dada a forma como o debate aconteceu na praça pública, alguns consumidores cumpridores podem ser tentados, de facto, a passarem a incumpridores.
Vítor Santos reconheceu que, nesta matéria, a ERSE foi penalizada pelo "excesso de transparência", porque se tivesse optado por fixar uma margem - que incluíria de forma indeterminada os incobráveis - a polémica não aconteceria.
DD/TD
Lusa/Fim
Deco satisfeita com abandono de proposta de incobráveis
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Re: Deco satisfeita com abandono de proposta de incobráveis
Boas,
Não acham que estas notícias são para entreter?
Bastou que os média empolassem a coisa para que fosse logo dado o dito por não dito.
Agora pergunto eu..., quem acham que pagará os incobráveis da EDP?
Será que não nos estão a "gozar"?
Não acham que estas notícias são para entreter?
Bastou que os média empolassem a coisa para que fosse logo dado o dito por não dito.
Agora pergunto eu..., quem acham que pagará os incobráveis da EDP?
Será que não nos estão a "gozar"?