Projecto ITED em apartamento num prédio antigo

[Dias.Rje]

Boa tarde colegas,

Tenho em mãos um projecto ITED para um apartamento (e só o apartamento) inserido num edifício muito antigo na Baixa de Lisboa. O apartamento é num 1º andar e vai ser totalmente remodelado, a C.M., muito bem, pede o projecto ITED. Actualmente as infraestruturas de telecomunicações existentes estão na fachada do edifício e cada apartamento tem um cabo (de um qualquer operador) que entra pelo sitio mais fácil (um furo no aro de uma janela e já está). O apartamento em questão até nem tem nada de telecomunicações porque já está abandonado à uns anos.

DÚVIDA:

Sendo o edifício muito antigo não tem coluna montanete de telecomunicações, como poderei fazer a entrada de telecomunicações na fração?
O que Eu "acho", e segundo o ITED3, é deixar um tubo 40 (ou calha) a ligar o ATI com a zona das escadas mas isto vai obrigar os operadores a "clar cabos" na zona comum do prédio....

Agradeço as Vossas partilhas de informação segundo as experiências semelhantes que já tenham tido.
Cumps.

[joaopgr]

Das duas uma:

Ou instala coluna montante no edificio com respectiva CVM no exterior ou instala a CVM com tubagem até ao ATI da fracção.

[amoreira]

Em minha opinião o teu cliente tem de falar com o condomínio a ver se existe interesse em dotar o edifício de infraestruturas onde a despesa e paga por todos, em caso negativo podes sempre optar por fazer o ITED3a deixas um PTI junto á entrada da fracção é mais económico.

[dsrsantos]

PTI junto à entrada da fracção.
No apartamento pode optar por fazer pelo ITED 3a, mas recomendo que faça normal, pelo ITED 3, com ATI. A diferença de valores acaba por ser pequena face às vantagens que trás à instalação.
Eu nesses casos só aplico o ITED3a se for um T0 ou quanto muito T1.
Instalação colectiva não faz parte desse projecto, já que a operação urbanística, pelo que entendo, é apenas de remodelação da fracção.

[Dias.Rje]

Boas,

Obrigado pelos esclarecimentos. Também acho que a melhor opção é deixar um PTI junto à entrada da fração. Um dia mais tarde quando remodelarem as restantes frações vão ter de acabar por refazer as colunas montantes e já fica garantida a interligação.

Obrigado.

[angel_of_diablo]

Boa tarde colegas,

Tenho em mãos um projecto ITED para um apartamento (e só o apartamento) inserido num edifício muito antigo na Baixa de Lisboa. O apartamento é num 1º andar e vai ser totalmente remodelado, a C.M., muito bem, pede o projecto ITED. Actualmente as infraestruturas de telecomunicações existentes estão na fachada do edifício e cada apartamento tem um cabo (de um qualquer operador) que entra pelo sitio mais fácil (um furo no aro de uma janela e já está). O apartamento em questão até nem tem nada de telecomunicações porque já está abandonado à uns anos.

DÚVIDA:

Sendo o edifício muito antigo não tem coluna montanete de telecomunicações, como poderei fazer a entrada de telecomunicações na fração?
O que Eu "acho", e segundo o ITED3, é deixar um tubo 40 (ou calha) a ligar o ATI com a zona das escadas mas isto vai obrigar os operadores a "clar cabos" na zona comum do prédio....

Agradeço as Vossas partilhas de informação segundo as experiências semelhantes que já tenham tido.
Cumps.

Olá bom dia.
Já me passou pelas mãos duas situações destas.
No primeiro projeto foi a remodelação de algumas das frações do edifício e no segundo projeto foi a remodelação de uma única fração do edifício.
Em ambos os projetos foi instalada uma rede coletiva nova, executada em calha PVC e caixas de colunas, e claro CVM no exterior.
Nas frações não intervencionadas levou PTI sobre a porta; este PTI levou 1 RJ45 + 2 Fichas F (CATV e MATV) e 2 Adaptadores SC/APC Simples, mas como não existia esta solução no mercado (c/ 2 fichas F) tivemos de pedir à TEV2 para a desenvolver. No segundo projeto já usamos o PTI da Quitérios que já tem tudo e até mais.
Na minha opinião deves remodelar a fração pelo ITED 3, mas não deves ligar o teu PTI à rua, dado que pelo que dizes, as telecomunicações atuais estão a entrar em cada fração pela fachada.
No meu 1º projeto, usei o ITED3a na coluna só na parte da PAT, tudo o resto foi ITED3.
Um dos principais motivos pelo qual optei pela instalação da rede coletiva foi que, quase de certeza que não existe licenciamento do ITED original do prédio. Se não existe licenciamento do ITED original, então para todos os efeitos nunca existiu ITED no prédio, o que a meu ver obriga a instalar uma rede ITED no prédio.

PS:
No 1º projeto, o empreiteiro foi o Dono de Obra, que acompanhou sempre tudo e claro, pagou a instalação ITED nova.
Quando fez os contratos com os operadores, após remodelação e certificação da instalação ITED dos apartamentos, os operadores simplesmente ignoram a rede coletiva nova e passaram cabos deles. UMA VERGONHA...

[amoreira]

Boa tarde colegas,

Tenho em mãos um projecto ITED para um apartamento (e só o apartamento) inserido num edifício muito antigo na Baixa de Lisboa. O apartamento é num 1º andar e vai ser totalmente remodelado, a C.M., muito bem, pede o projecto ITED. Actualmente as infraestruturas de telecomunicações existentes estão na fachada do edifício e cada apartamento tem um cabo (de um qualquer operador) que entra pelo sitio mais fácil (um furo no aro de uma janela e já está). O apartamento em questão até nem tem nada de telecomunicações porque já está abandonado à uns anos.

DÚVIDA:

Sendo o edifício muito antigo não tem coluna montanete de telecomunicações, como poderei fazer a entrada de telecomunicações na fração?
O que Eu "acho", e segundo o ITED3, é deixar um tubo 40 (ou calha) a ligar o ATI com a zona das escadas mas isto vai obrigar os operadores a "clar cabos" na zona comum do prédio....

Agradeço as Vossas partilhas de informação segundo as experiências semelhantes que já tenham tido.
Cumps.

Olá bom dia.
Já me passou pelas mãos duas situações destas.
No primeiro projeto foi a remodelação de algumas das frações do edifício e no segundo projeto foi a remodelação de uma única fração do edifício.
Em ambos os projetos foi instalada uma rede coletiva nova, executada em calha PVC e caixas de colunas, e claro CVM no exterior.
Nas frações não intervencionadas levou PTI sobre a porta; este PTI levou 1 RJ45 + 2 Fichas F (CATV e MATV) e 2 Adaptadores SC/APC Simples, mas como não existia esta solução no mercado (c/ 2 fichas F) tivemos de pedir à TEV2 para a desenvolver. No segundo projeto já usamos o PTI da Quitérios que já tem tudo e até mais.
Na minha opinião deves remodelar a fração pelo ITED 3, mas não deves ligar o teu PTI à rua, dado que pelo que dizes, as telecomunicações atuais estão a entrar em cada fração pela fachada.
No meu 1º projeto, usei o ITED3a na coluna só na parte da PAT, tudo o resto foi ITED3.
Um dos principais motivos pelo qual optei pela instalação da rede coletiva foi que, quase de certeza que não existe licenciamento do ITED original do prédio. Se não existe licenciamento do ITED original, então para todos os efeitos nunca existiu ITED no prédio, o que a meu ver obriga a instalar uma rede ITED no prédio.

PS:
No 1º projeto, o empreiteiro foi o Dono de Obra, que acompanhou sempre tudo e claro, pagou a instalação ITED nova.
Quando fez os contratos com os operadores, após remodelação e certificação da instalação ITED dos apartamentos, os operadores simplesmente ignoram a rede coletiva nova e passaram cabos deles. UMA VERGONHA...

Esta situação deverá ser comunicada à ANACOM, uma vez que se trata de uma violação do n.º 1 do artigo 61º do Decreto-Lei n.º 123/2009, de 21 de maio de 2009, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 258/2009, de 25 de setembro.

[Pedro Barradas]

.. Sendo habitacional, com mais de 30 anos, ao abrigo do RERU... essas obras, se quiserem, e o coordenador de projectos assim entender estão dispensadas de apresentação de ITED, GAS... e outras cenas relativas a cumprimentos de legislação ( RGEU, Acessibilidades, etc)

O pessoal não domina a legislação referente aos requisitos para os projectos/ construção!!!? O ITED, do modo como é prescrito, nomeadamente os ATI, é uma palermice...
fica aqui o RERU:
Decreto-Lei n.º 53/2014, de 8 de abril, que visa a adoção de medidas excecionais e temporárias de simplificação administrativa, que reforçam o objetivo de dinamização, de forma efetiva, dos processos administrativos de reabilitação urbana, entendendo-se esta como uma área diversa da construção nova, devendo, nesse sentido, ser olhada e regulada de acordo com a sua diversidade.

Com vista a simplificar a interpretação e aplicação do Regime Excecional para a Reabilitação Urbana, foi criado um Guia Prático, que contou com a colaboração das seguintes entidades: Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, Instituto da Construção e do Imobiliário, Autoridade Nacional de Comunicações e Agência Portuguesa do Ambiente.

LINK para o guia pratico RERU:
https://www.portaldahabitacao.pt/opencm ... Indice.pdf