O eventual perigo do fim das inspecções
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Re: O eventual perigo do fim das inspecções
Boa tarde a todos
Calma, pois ainda falta algo para completar o novo enquadramento normativo.
Já todos leram e analisaram a legislação recentemente publicada?
O DL 96/2017 de 10 de agosto.
Cptos
jamab
Calma, pois ainda falta algo para completar o novo enquadramento normativo.
Já todos leram e analisaram a legislação recentemente publicada?
O DL 96/2017 de 10 de agosto.
Cptos
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Re: O eventual perigo do fim das inspecções
jamab Escreveu: 25 ago 2017, 12:21 Boa tarde a todos
Calma, pois ainda falta algo para completar o novo enquadramento normativo.
Já todos leram e analisaram a legislação recentemente publicada?
O DL 96/2017 de 10 de agosto.
Cptos
jamab
Boas
Por curiosidade o que falta de legislação publicar?
Cpts.
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Re: O eventual perigo do fim das inspecções
No seguimento dos comentários e para refletirmos:
Este DL 96/2017 não representa o fim das inspeções elétricas, nem o fim da Certiel e nem será tão "simplex".
Apenas as instalações do tipo A <100 kVA(com diferenc. alta sensibilidade e integrados nos grupos geradores) e instalações do tipo C, temporárias, ou em locais residenciais de potência <= 10,35 kVA é que poderão ser diretamente certificadas pelas EI (Entidades Instaladoras).
As restantes instalações serão certificas por:
1) DGEG (tipo A > 100 kVA e tipo B)
2) EIIEL (IEP, ISQ, etc..) nos restantes tipos de instalações.
(O DL admite que as EIIEL também inspeccionem as instalações referidas em 1) )
Resumindo:
A DGEG, no momento atual, não tem capacidade para cumprir o DL, logo irá "delegar" ou "incorporar" estas tarefas na CERTIEL que já tem os processos implementados e uma plataforma informática que cumpre quase todos os requisitos da plataforma referida no DL.
A Certiel "perde" as inspeções residenciais < 10,35 kVA mas por outro lado poderá "ganhar" as inspeções do tipo B.
Projetos elétricos.
A entrada em vigor deste DL significa o fim da aprovação "obrigatória" do projetos elétricos. Sinceramente não sei se será positivo. Representa uma responsabilidade acrescida para o Projetista: imaginem o caso de uma inspeção reprovar não por erro de instalação mas por erro de projeto (?!).
Cumprimentos a todos.
NC
Este DL 96/2017 não representa o fim das inspeções elétricas, nem o fim da Certiel e nem será tão "simplex".
Apenas as instalações do tipo A <100 kVA(com diferenc. alta sensibilidade e integrados nos grupos geradores) e instalações do tipo C, temporárias, ou em locais residenciais de potência <= 10,35 kVA é que poderão ser diretamente certificadas pelas EI (Entidades Instaladoras).
As restantes instalações serão certificas por:
1) DGEG (tipo A > 100 kVA e tipo B)
2) EIIEL (IEP, ISQ, etc..) nos restantes tipos de instalações.
(O DL admite que as EIIEL também inspeccionem as instalações referidas em 1) )
Resumindo:
A DGEG, no momento atual, não tem capacidade para cumprir o DL, logo irá "delegar" ou "incorporar" estas tarefas na CERTIEL que já tem os processos implementados e uma plataforma informática que cumpre quase todos os requisitos da plataforma referida no DL.
A Certiel "perde" as inspeções residenciais < 10,35 kVA mas por outro lado poderá "ganhar" as inspeções do tipo B.
Projetos elétricos.
A entrada em vigor deste DL significa o fim da aprovação "obrigatória" do projetos elétricos. Sinceramente não sei se será positivo. Representa uma responsabilidade acrescida para o Projetista: imaginem o caso de uma inspeção reprovar não por erro de instalação mas por erro de projeto (?!).
Cumprimentos a todos.
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Re: O eventual perigo do fim das inspecções
Boas, constatei agora o smplex numa 1ª abordagem diria:
O SIMPLEX afinal veio reduzir o tempo e o custo do investimento, eliminando as situações de burocracia injustificada, tempos de espera
e dinheiro que prejudicam o investimento e os cidadãos ?
CERTIEL, transferência para DGEG.
Certificações a partir de 10,350 KVA.
A partir de 41.40 KVA, obrigatório projeto antes era de 50 KVA.
Periciodade de inpeçoes nas instalações elétricas.
em suma anexo o pdf da nova legislação:
O SIMPLEX afinal veio reduzir o tempo e o custo do investimento, eliminando as situações de burocracia injustificada, tempos de espera
e dinheiro que prejudicam o investimento e os cidadãos ?
CERTIEL, transferência para DGEG.
Certificações a partir de 10,350 KVA.
A partir de 41.40 KVA, obrigatório projeto antes era de 50 KVA.
Periciodade de inpeçoes nas instalações elétricas.
em suma anexo o pdf da nova legislação:
- Anexos
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- SIMPLEX.pdf
- Decreto-Lei n.º 96/2017
de 10 de agosto - (215.56 KiB) Transferido 150 vezes
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Re: O eventual perigo do fim das inspecções
O Decreto Lei 96/2017 é um documento que vai ao encontro da simplificação administrativa e desde logo apresenta duas grandes medidas:
1 - Fim da análise de projectos;
2 - Extinção da Certiel.
Se na primeira não é mais do que equiparar às restantes especialidades, responsabilizando os engenheiros pela concepção do mesmo, já no segundo caso saúda-se a medida legislativa ao extinguir um lobbie monopolista e maquiavélico. Esta entidade com o fito da (in)segurança com amostragens, mais não fazia do que agir numa lógica da obtenção das comissões. LIQ, ISQ e IEP trabalhavam à comissão. Por isso saúda-se a medida.
Por outro lado, o documento é refém da Lei 14/2015 publicada no tempo do anterior governo, cujo conteúdo é um emaranhado de arranjos a favor de interesses instalados. Veja-se que, inclusivamente, se faz um arranjo para as entidades formadoras (EF's) para se fazer formações sem conteúdos e pagar. É prática habitual na casa mãe da democracia que se chama Assembleia da República este tipo de negociatas, até se consta que a Certiel andou por lá e parece continuar.
A bem da transparência, recomendo a revogação destes dois diplomas terminando com os lobies da EI's, EIIEL's EF's , taxas, etc. Desde logo se impões uma clarificação numa designação desactualizada e descabida que se designa "técnico responsável". Na actividade encontramos engenheiros, engenheiros técnicos e técnicos executantes de instalações eléctricas.
Por fim, não se preocupem com as inspeções porque elas continuarão a ser feitas e o sistema não sendo perfeito é um grande passo em frente na transparência, desburocratização e redução de custos para os cidadãos.
1 - Fim da análise de projectos;
2 - Extinção da Certiel.
Se na primeira não é mais do que equiparar às restantes especialidades, responsabilizando os engenheiros pela concepção do mesmo, já no segundo caso saúda-se a medida legislativa ao extinguir um lobbie monopolista e maquiavélico. Esta entidade com o fito da (in)segurança com amostragens, mais não fazia do que agir numa lógica da obtenção das comissões. LIQ, ISQ e IEP trabalhavam à comissão. Por isso saúda-se a medida.
Por outro lado, o documento é refém da Lei 14/2015 publicada no tempo do anterior governo, cujo conteúdo é um emaranhado de arranjos a favor de interesses instalados. Veja-se que, inclusivamente, se faz um arranjo para as entidades formadoras (EF's) para se fazer formações sem conteúdos e pagar. É prática habitual na casa mãe da democracia que se chama Assembleia da República este tipo de negociatas, até se consta que a Certiel andou por lá e parece continuar.
A bem da transparência, recomendo a revogação destes dois diplomas terminando com os lobies da EI's, EIIEL's EF's , taxas, etc. Desde logo se impões uma clarificação numa designação desactualizada e descabida que se designa "técnico responsável". Na actividade encontramos engenheiros, engenheiros técnicos e técnicos executantes de instalações eléctricas.
Por fim, não se preocupem com as inspeções porque elas continuarão a ser feitas e o sistema não sendo perfeito é um grande passo em frente na transparência, desburocratização e redução de custos para os cidadãos.
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Re: O eventual perigo do fim das inspecções
Boasalucas Escreveu: 28 ago 2017, 10:16 Boas, constatei agora o smplex numa 1ª abordagem diria:
O SIMPLEX afinal veio reduzir o tempo e o custo do investimento, eliminando as situações de burocracia injustificada, tempos de espera
e dinheiro que prejudicam o investimento e os cidadãos ?
CERTIEL, transferência para DGEG.
Certificações a partir de 10,350 KVA.
A partir de 41.40 KVA, obrigatório projeto antes era de 50 KVA.
Periciodade de inpeçoes nas instalações elétricas.
em suma anexo o pdf da nova legislação:SIMPLEX.pdf
E o pior ou melhor, é que os 41,4Kvas, passa a ser contabilizado antes da aplicação do coeficiente de simultaneidade, o que vai originar a elaboração de muitos e muitos, mais projetos.
Cpts.
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Re: O eventual perigo do fim das inspecções
Boas,ENERGY Escreveu: 30 ago 2017, 12:39Boasalucas Escreveu: 28 ago 2017, 10:16 Boas, constatei agora o smplex numa 1ª abordagem diria:
O SIMPLEX afinal veio reduzir o tempo e o custo do investimento, eliminando as situações de burocracia injustificada, tempos de espera
e dinheiro que prejudicam o investimento e os cidadãos ?
CERTIEL, transferência para DGEG.
Certificações a partir de 10,350 KVA.
A partir de 41.40 KVA, obrigatório projeto antes era de 50 KVA.
Periciodade de inpeçoes nas instalações elétricas.
em suma anexo o pdf da nova legislação:SIMPLEX.pdf
E o pior ou melhor, é que os 41,4Kvas, passa a ser contabilizado antes da aplicação do coeficiente de simultaneidade, o que vai originar a elaboração de muitos e muitos, mais projetos.
Para as instalações não terem de ser certificadas, o contraponto aos projectos seriam fichas electrotécnicas exaustivas e rigorosas... quem é que faz isso?
Ohmico
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Termo de responsabilidade!
Como se diz qualquer um pode opinar desta situação e! a minha opinião era!
Qualquer técnico que fizesse um pedido de alteração á instalação devido a
Nova instalação, Aumento de potência, alteração da instalação, etc até aos 10,35KA como se propõe executar!
Apenas teria de entregar um termo responsabilidade, pela execução das alterações das instalações, e com tempo de responsabilidade da mesma até um Ano ou nova alteração da mesma!
O técnico teria de fazer uma gravação de video da instalação, a fim de se verificar possíveis alterações da mesma!
Foi uma opinião!
Cumprimentos.
Qualquer técnico que fizesse um pedido de alteração á instalação devido a
Nova instalação, Aumento de potência, alteração da instalação, etc até aos 10,35KA como se propõe executar!
Apenas teria de entregar um termo responsabilidade, pela execução das alterações das instalações, e com tempo de responsabilidade da mesma até um Ano ou nova alteração da mesma!
O técnico teria de fazer uma gravação de video da instalação, a fim de se verificar possíveis alterações da mesma!
Foi uma opinião!
Cumprimentos.
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Re: Termo de responsabilidade!
CAOR Escreveu: 03 set 2017, 21:03 Como se diz qualquer um pode opinar desta situação e! a minha opinião era!
Qualquer técnico que fizesse um pedido de alteração á instalação devido a
Nova instalação, Aumento de potência, alteração da instalação, etc até aos 10,35KA como se propõe executar!
Apenas teria de entregar um termo responsabilidade, pela execução das alterações das instalações, e com tempo de responsabilidade da mesma até um Ano ou nova alteração da mesma!
O técnico teria de fazer uma gravação de video da instalação, a fim de se verificar possíveis alterações da mesma!
Foi uma opinião!
Cumprimentos.
Boas
As coisas não podem e não devem ser assim tão facilitadas, pois um simples aumento de potência, por exemplo de 6,9Kvas para 10,35Kvas, pode não originar qualquer trabalho nessa instalação de utilização, mas pode originar por exemplo uma nova Coluna Montante, novo Quadro de Colunas, etc.
Sabemos que existe muito pessoal que não sabe dimensionar uma coluna, e seus equipamentos, e que são Técnicos de Eletricidade, por isso esse facilitismo iria trazer graves problemas.
Deixem os Projetistas fazerem o seu trabalho, que nós fazemos o nosso (executar)
Agora o facilitismo fica nas pequenas instalações de algumas pequenas moradias, etc, que apenas precisem de potência até 10.35Kvas, mas depois vai vir o reverso da medalha, no dia em que essa instalação seja sorteada para auditoria, pois as coimas devem vir a doer, serão penso eu bem superiores ao valor de um pedido de inspeção/reinspeçao.
Cpts.
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Re: O eventual perigo do fim das inspecções
energy, essa parte das coimas virem a doer mais do que ja doem tambem nao me parece mal, assim as pessoas que trabalham nesta area principalmente aquelas que andam por ai airosamente a fazer de conta que sao tecnicos e a chupar dinheiro aos clientes vao começar a pensar duas vezes antes de fazerem alguma coisa fora das regras. Infelizmente o povo tuga so aprende quando é obrigado...
é tambem uma roleta russa, porque o tal electropedreiro pode ter a sorte de nunca vir a ser fiscalizado. é o reverso da medalha.
mas antes tambem ja o nao era por aquilo que se leu acerca da "roleta da sorte" da certiel...
em termos de burocracias e dinheiros a mais pelo menos essa parte fica resolvida.
Se calhar se tivesse tirado todas as burocracias estatais e mantivessem e aumentassem as fiscalizaçoes e certificaçoes como estavam e deixassem de cobrar balurdios para as papeladas ou para irem a obra apenas confirmar o que o eletricista fez, era capaz de ficar mais equilibrada a lei.
Mas tambem se as emtidades fiscalizadoras tivessem o habito de irem as obras de forma aleatoria ver como as coisas estao a ser feitas e elaborarem os devidos autos semrpe que encontrassem coisas erradas e pegassem logo ai nas multas pesadas á empresa de instalaçoes electricas e ao dono da obra de certeza que havia muita coisa mal feita que deixava de existir.
é tambem uma roleta russa, porque o tal electropedreiro pode ter a sorte de nunca vir a ser fiscalizado. é o reverso da medalha.
mas antes tambem ja o nao era por aquilo que se leu acerca da "roleta da sorte" da certiel...
em termos de burocracias e dinheiros a mais pelo menos essa parte fica resolvida.
Se calhar se tivesse tirado todas as burocracias estatais e mantivessem e aumentassem as fiscalizaçoes e certificaçoes como estavam e deixassem de cobrar balurdios para as papeladas ou para irem a obra apenas confirmar o que o eletricista fez, era capaz de ficar mais equilibrada a lei.
Mas tambem se as emtidades fiscalizadoras tivessem o habito de irem as obras de forma aleatoria ver como as coisas estao a ser feitas e elaborarem os devidos autos semrpe que encontrassem coisas erradas e pegassem logo ai nas multas pesadas á empresa de instalaçoes electricas e ao dono da obra de certeza que havia muita coisa mal feita que deixava de existir.
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Re: O eventual perigo do fim das inspecções
Veja-se o Artigo 32.º: "1 — A CERTIEL — Associação Certificadora de Instalações Elétricas (CERTIEL) mantém o exercício das atuais funções de associação nacional inspetora de instalações elétricas (ANIIE), nos termos do Decreto-Lei n.º 272/92, de 3 de dezembro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 101/2007, de 2 de abril, e da Portaria n.º 662/96, de 14 de novembro, alterada pela Lei n.º 14/2015, de 16 de fevereiro, até à data referida no n.º 1 do artigo 35.º, data em que cessam tais funções.", ou seja, em 31 de dezembro de 2017 a CERTIEL cessa funções.nunoski Escreveu: 28 ago 2017, 00:26 No seguimento dos comentários e para refletirmos:
Este DL 96/2017 não representa o fim das inspeções elétricas, nem o fim da Certiel e nem será tão "simplex".
Apenas as instalações do tipo A <100 kVA(com diferenc. alta sensibilidade e integrados nos grupos geradores) e instalações do tipo C, temporárias, ou em locais residenciais de potência <= 10,35 kVA é que poderão ser diretamente certificadas pelas EI (Entidades Instaladoras).
As restantes instalações serão certificas por:
1) DGEG (tipo A > 100 kVA e tipo B)
2) EIIEL (IEP, ISQ, etc..) nos restantes tipos de instalações.
(O DL admite que as EIIEL também inspeccionem as instalações referidas em 1) )
Resumindo:
A DGEG, no momento atual, não tem capacidade para cumprir o DL, logo irá "delegar" ou "incorporar" estas tarefas na CERTIEL que já tem os processos implementados e uma plataforma informática que cumpre quase todos os requisitos da plataforma referida no DL.
A Certiel "perde" as inspeções residenciais < 10,35 kVA mas por outro lado poderá "ganhar" as inspeções do tipo B.
Projetos elétricos.
A entrada em vigor deste DL significa o fim da aprovação "obrigatória" do projetos elétricos. Sinceramente não sei se será positivo. Representa uma responsabilidade acrescida para o Projetista: imaginem o caso de uma inspeção reprovar não por erro de instalação mas por erro de projeto (?!).
Cumprimentos a todos.
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