O conductor PEN tem a função de terra de protecção e neutro simultaneamente.
No sistema TN-C, o N e o PE formam um unico conductor PEN com a função de neutro (N) e protecção (PE).
Existem restrições sobre o uso desse sistema, porque oferece riscos. No caso em que haja interrompimento do condutor PEN, a massa do equipamento fica ligada ao potencial da linha.
Caro colega,no sistema TNC-TNS na área industrial é muito usado(mais economico)não é perigoso porque é obrigatorio ter os pilares da extrutura ligados ao anel de terras de 10 em 10 metros.
Posso dar o exemplo do local onde trabalho:
Valor das terras 1 a 2 hom´s
neutro destribuido
Embora neutro e terra sejam a mesma coisa é obrigatorio até 16 mm passar cabo com cinco condutores e o PEN tem que ser verde-amarelo com manga azul(ou fita) em ambas as extremidades.
O sistema TN não é nada perigoso desde que a resistência de terra do neutro seja de valor inferior a 5 Ohms, e se instale as protecções e é uma boa solução para industrias onde há muita humidade e fugas á terra ou que não possa "haver paragens" que invalidam o uso do sistema TT. Nos casos em que a resistência é inferior a 1 Ohms poderemos ter terra única no P.T.
O que é perigoso é uma instalação projectada pelo sistema TN em que se sabe á priori do local das máquinas e escolhidos os cabos apropriados, futuramente se instale máquinas novas que não obedeção a esses critérios e com comprimentos das canalizações que excedem os valores normais.
O que é importante é que os disjuntores possuam um poder de corte apropriado para actuar já que a protecção se faz "curto circuito fase-terra/neutro)
Nota-se que os cabos possuem um comprimento máximo em função do disjuntor ou fusível de proteccão
Para cabos de cobre o L=0,8x230XSf/(0,027x2xIF(0,2s))
para m=1 em m=Sf/Sp
Em que 0,027 é a resistividade do cobre
If(0,2)
If intensidade do fusivel ou dsijuntor para t=0,2 S
O valor do tempo para U=110 V era igual a 0,2 s pelo antigo regulamento
Actualmente a nova norma para 115V ou 120 V t=0,34 s pelo que o valor de I é menor conduzindo ainda a comprimentos maiores.
Para secções diferentes M==2 secção do condutor de protecção igual a metade da fase
poderemos usar um coeficiente de 50% para fusíveis e 67% para disjuntores
Noutros casos mais complexos tem de se calcular desde o inicio do P.T. a corrente de curto circuito no extremo das canalizações e a tensão de contacto que pode ser perto de 150 V nalguns casos e verificar o tempo de disparo das protecções
A fórmula anterior é válida para quadros parciais a alimentar do geral e perto do P:T. em que se usou o valor de queda de 20%. Em casos mais complexos há que fazer os cálculos considerando os cabos a montante a um dado circuito. Em cada quadro deve haver um electrodo de terra.
Mas se se considerar 50% para M=1 na maioria dos casos os valores estão em confirmidade.
A titulo de exemplo para In= 10 A e s=1,5mm2 o valor do comprimento máximo é de 49 metros, o que obriga à utilizações de secção de 2,5 mm2 ou 4 mm2 em instalações industrias com grandes dimensões. O sistema TN é mais económico em instalações de "relativa dimensão", já que será necessário aumentar as secções, por outro lado não leva diferencias o que a torma mais económica, só leva nos circuitos de tomadas.
Fonte: A segurança das Pessoas em Instalações eléctricas
L.M. Vilela Pinto e Manuel A.S. Coelho