Certificação monofásico/trifásico

[david]

Boas,

Pretendo pedir a certificação de uma moradia e tenho as seguintes dúvidas:
Quando se certifica uma instalação fica defenida a potência máxima ou corrente máxima por fase? É feita alguma distinção entre monofásico/trifásico?

Por exemplo se pedir certificação para 20.7kVA dimensionando a entrada para 3x30A/fase posso mais tarde contratar uma potência de 10.35kVA monofásico? Neste caso a corrente por fase será de 45A pelo que teria de instalar já um interruptor diferencial de 63A em vez dos 40A ou então mudar mais tarde. Mas no certificado há alguma indicação da corrente máxima?

É obrigatório que a potência do ramal pedida seja igual à certificada? Ainda não encontrei tabela de preços para os ramais pelo que estou a averiguar se compensa pedir mais potência.

Obrigado

[projclvm]

Depois de certificada para a potência 20,7 kVA, pode instalar a potência que pretender, desde que =< à potência de certificação.

[ENERGY]

Boas
Mas atenção que se certificar para 20.7Kvas em trifásico, pode ter uma derivação a 5x6mm, o que vai logo inviabilizar a contratação dos 10.35Kvas em monofásico, que exige logo à partida uma derivação a 3x10mm.
Se certifica em trifásico o Q.E está preparado para receber em trifásico, ao alterar o contrato para monofásico, para além do que referi anteriormente, vai ter de fazer alteração no Q.E para monofásico, antes de solicitar os 10.35Kvas.
Se for num prédio, pode ter de entregar um termo de responsabilidade, em como as fases da coluna montante se encontram devidamente equilibradas, antes de lhe instalarem o contador monofásico.

Depois de certificada para a potência 20,7 kVA, pode instalar a potência que pretender, desde que =< à potência de certificação.

[projclvm]

Correcto, o que queria dizer é que não necessita de fazer nova certificação.

[ENERGY]

Boas
Eu percebi a sua ideia, que está correta.
Mas por vezes aqui o pessoal, não entende o que pode estar associado a uma simples alteração de potência contratada, neste caso para uma potência inferior mas em monofásico, daí eu tentar ilucidar melhor os mais desatentos ou com menos conhecimentos sobre o assunto.
Para ficarem com a ideia, que essa simples alteração de potência pode originar custos.
Para não originar custos, nestes casos normalmente eu aconselho a redução para 400/20A=13.8Kvas.

Correcto, o que queria dizer é que não necessita de fazer nova certificação.

[david]

Boas,

A dúvida é mesmo essa, ao passar para monofásico embora seja para potência menor a corrente vai aumentar. Sendo assim, dimensionando já à partida as ligações para 45A não será preciso passar novamente pelo processo da certificação.

Em relação à 2ª dúvida alguem sabe se o ramal para 20,7kVA terá taxas maiores? Em princípio nunca irei precisar de tanta potência mas penso ser a potência standard que se costuma certificar?

Obrigado.

[ENERGY]

Boas "david"
Deveria proceder ao preenchimento do seu perfil, para podermos avaliar a forma técnica de melhor lhe responder à sua questão.
Aparentemente parece não estar muito por dentro deste assunto, pois não existe potência standard para moradias e respetivo pedido de certificação, apenas a potência minima a certificar será de 6.9Kvas, acima disso pode pedir certificação de acordo com os equipamentos que vai ter instalados na moradia, e cujas potências estejam de acordo com os escalões defenidos.
Portanto de 6.9Kvas até 41.4Kvas, é só escolher, e claaro quanto maior for a potência instalada, maior será o custo do ramal, e os encargos regerentes à taxa de potência instalada.

Boas,

A dúvida é mesmo essa, ao passar para monofásico embora seja para potência menor a corrente vai aumentar. Sendo assim, dimensionando já à partida as ligações para 45A não será preciso passar novamente pelo processo da certificação.

Em relação à 2ª dúvida alguem sabe se o ramal para 20,7kVA terá taxas maiores? Em princípio nunca irei precisar de tanta potência mas penso ser a potência standard que se costuma certificar?

Obrigado.