Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

basculhu
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Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

Mensagem por basculhu »

Boa noite colegas.

Estou com uma obra em mãos, sobre a qual tenho uma dúvida.

Até hoje, sempre que numa cozinha (sem ligação a uma sala de refeições), sempre que há um sistema de desenfumagem, projeto uma UPS, TI, e um QSEG. Para garantir a continuidade de serviço do sistema aquando do corte geral de energia dos bombeiros.

Contudo, hoje numa obra vi-me com a situação, numa cozinha de um shopping com mais de 120kW (gás) e cerca de 40kW (eletricos), onde o projetista de AVAC não informa da necessidade de alimentação de emergencia do sistema de desenfumagem. E os proprios projetistas do shopping dizem que as restantes lojas de restauração nao possuem sistema de emergencia.

O Quadro (QAVAC) de onde sai esta alimentação ao sistema de desenfumagem está junto ao quadro da cozinha, e é alimentado deste.

Duvido que toda esta situação seja legal, até porque no caso do corte de bombeiros o sistema de desenfumagem fica automaticamente fora de serviço.

Se houver problemas futuros de quem é a responsabilidade? Do projetista de AVAC? do projetista do Shopping? do tecnico responsavel pela exploração?

Alguem me pode ajudar neste problema?

Obrigado
ENERGY
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Re: Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

Mensagem por ENERGY »

Boas
Na verdade projetar é uma coisa, mas na verdade quantas lojas de restauração e outras com dimensões que exigem sistema de desenfumagem, têm as UPS lá instaladas, serão muito poucas mesmo, e os responsavéis dos Centros Comerciais sabem bem disso, e nada fazem, porque as UPS custam uma pipa de massa, e os logistas não estão para fazer esse investimento.
Se no caderno de encargos do Centro vem descrita a exigência da instalação da UPS, tem de a colocar no projeto, depois se ela não é instalada, ou se é instalada e depois retirada, a responsabilidade é do locatário.

basculhu Escreveu:Boa noite colegas.

Estou com uma obra em mãos, sobre a qual tenho uma dúvida.

Até hoje, sempre que numa cozinha (sem ligação a uma sala de refeições), sempre que há um sistema de desenfumagem, projeto uma UPS, TI, e um QSEG. Para garantir a continuidade de serviço do sistema aquando do corte geral de energia dos bombeiros.

Contudo, hoje numa obra vi-me com a situação, numa cozinha de um shopping com mais de 120kW (gás) e cerca de 40kW (eletricos), onde o projetista de AVAC não informa da necessidade de alimentação de emergencia do sistema de desenfumagem. E os proprios projetistas do shopping dizem que as restantes lojas de restauração nao possuem sistema de emergencia.

O Quadro (QAVAC) de onde sai esta alimentação ao sistema de desenfumagem está junto ao quadro da cozinha, e é alimentado deste.

Duvido que toda esta situação seja legal, até porque no caso do corte de bombeiros o sistema de desenfumagem fica automaticamente fora de serviço.

Se houver problemas futuros de quem é a responsabilidade? Do projetista de AVAC? do projetista do Shopping? do tecnico responsavel pela exploração?

Alguem me pode ajudar neste problema?

Obrigado
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Re: Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

Mensagem por parreirajoao »

Alimentação de segurança (não de emergência) para o quadro de desenfumagem.

É obrigatório por lei (portaria 949A/2006), que o sistema de desenfumagem seja alimentado do quadro de segurança.

Além do mais este quadro tem de estar localizado numa sala própria para o efeito, ou então estar junto aos demais quadros elétricos, mas desde que seja resistente ao fogo.

São instalações independentes:

HVAC (instalação elétrica não resistente ao fogo)

Desenfumagem (instalação elétrica resistente ao fogo)


A responsabilidade será do técnico responsável pelo projeto elétrico e claro está que o TRE, deve (tem a obrigação) de alertar para esta situação.

Tão pouco entendo como pode ser dada uma Licença de Utilização a uma instalação que não cumpre com a legislação.






basculhu Escreveu:Boa noite colegas.

Estou com uma obra em mãos, sobre a qual tenho uma dúvida.

Até hoje, sempre que numa cozinha (sem ligação a uma sala de refeições), sempre que há um sistema de desenfumagem, projeto uma UPS, TI, e um QSEG. Para garantir a continuidade de serviço do sistema aquando do corte geral de energia dos bombeiros.

Contudo, hoje numa obra vi-me com a situação, numa cozinha de um shopping com mais de 120kW (gás) e cerca de 40kW (eletricos), onde o projetista de AVAC não informa da necessidade de alimentação de emergencia do sistema de desenfumagem. E os proprios projetistas do shopping dizem que as restantes lojas de restauração nao possuem sistema de emergencia.

O Quadro (QAVAC) de onde sai esta alimentação ao sistema de desenfumagem está junto ao quadro da cozinha, e é alimentado deste.

Duvido que toda esta situação seja legal, até porque no caso do corte de bombeiros o sistema de desenfumagem fica automaticamente fora de serviço.

Se houver problemas futuros de quem é a responsabilidade? Do projetista de AVAC? do projetista do Shopping? do tecnico responsavel pela exploração?

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Pedro Barradas
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Re: Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

Mensagem por Pedro Barradas »

E mais, devia ter ser isto assegurado pelo projectista SCIE....
Mas como sabemos, na maior parte da Lojas (pequenas) em CC... O que interessa é agradar ao promotor e ao "arquitecto" e cortar nos custos...
Quem cria renasce todos os dias...
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Re: Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

Mensagem por ENERGY »

Boas
Os regulamentos são para se cumprirem, mas os €€€ falam mais alto, e as UPS custam uma pipa de €€€, logo começam por inviabilizar o negócio, daí muitos centros comerciais fecharem os olhos a essa situação, mas não deixam de ter essa imposição nos cadernos de encargos dos logistas, que é para se houver algum problema se livrarem das responsabilidades, imputando de imediato a responsabilidade ao logista, mas tambem existem casos em que os logistam têm dezenas de lojas, e uma UPS anda a rodar de loja em loja durante o licenciamento.
A maioria desses sistemas de desemfumagem das lojas está ligado no QG, com cabo resistente ao fogo, e se não estiver a funcionar na altura de um eventual foco de incêndio, é acionado pela central de deteção de incêndio, depois chegam os bombeiros, desligam o QG e não há mais desemfumagem para ninguém.
Muita legislação nos grandes centrios comerciais não é cumprida por parte dos logistas, e por parte dos proprios centros.
Existiu um caso em que a rede de springlers, só foi posta à carga durante a noite, cerca de 1/2 meses depois do centro estar em funcionamento, o que aconteceu foi várias inundações em lojas, etc, etc.
Mas na deteção de incendio nas lojas, eles são bastante rigorosos, e não custumam deixar passar nada, tudo é testado ao pormenor pela fiscalização do centro.
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Re: Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

Mensagem por basculhu »

Obrigado a todos pela rapida resposta.

Contudo, tenho que me basear em artigos se realmente quero confrontar o cliente, portanto, gostaria de saber se me podem indicar o artigo do regulamento de segurança onde é inequívoco a obrigatoriedade da utilização do sistema de desenfumagem para uma cozinha deste tipo, pois o projetista de AVAC, na memória dele indica o seguinte:

"8.6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
A exaustão de fumos será garantida através do conjunto ventilador e hotte, onde serão interligados através de condutas
em aço inox (0,8mm de espessura) isoladas, ou em alternativa em condutas de chapa de aço galvanizado de paredes
lisas projetadas com material que confira uma classe de resistência ao fogo EI>120. A hotte será instalada sob
equipamentos de cozinha que libertem vapores, conforme Peças Desenhadas.
Uma vez que não existe obrigatoriedade na instalação de sistemas específicos de desenfumagem, foi considerado em
projeto a desenfumagem pelo sistema de exaustão de fumos de confeção, consistindo num ramal de condutas dedicado
em “By-Pass” ao módulo de filtragem e da respetiva Hotte de confeção.
Em caso de deteção de incendio o comando dos registos corta-fogo será efetuado pelo quadro de AVAC que por sua
vez receberá um sinal da CDI da Loja.
Em caso de alarme o quadro de AVAC cortará todas as alimentações aos equipamentos de ventilação, efetuará o fecho
do registo dedicado à compensação da Hotte, efetuará a manobra dos registos corta-fogo do sistema de exaustão de
fumos e acionará o ventilador de exaustão de fumos na velocidade máxima.
Todo o sistema funcionará com energia normal."


Obrigado.

Abraço
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Re: Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

Mensagem por ENERGY »

Boas
Nesse caso a CDI tambem teria que desligar o Q.Geral, só deixando em funcionamento esse circuito dedicado à desenfumagem.

basculhu Escreveu:Obrigado a todos pela rapida resposta.

Contudo, tenho que me basear em artigos se realmente quero confrontar o cliente, portanto, gostaria de saber se me podem indicar o artigo do regulamento de segurança onde é inequívoco a obrigatoriedade da utilização do sistema de desenfumagem para uma cozinha deste tipo, pois o projetista de AVAC, na memória dele indica o seguinte:

"8.6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
A exaustão de fumos será garantida através do conjunto ventilador e hotte, onde serão interligados através de condutas
em aço inox (0,8mm de espessura) isoladas, ou em alternativa em condutas de chapa de aço galvanizado de paredes
lisas projetadas com material que confira uma classe de resistência ao fogo EI>120. A hotte será instalada sob
equipamentos de cozinha que libertem vapores, conforme Peças Desenhadas.
Uma vez que não existe obrigatoriedade na instalação de sistemas específicos de desenfumagem, foi considerado em
projeto a desenfumagem pelo sistema de exaustão de fumos de confeção, consistindo num ramal de condutas dedicado
em “By-Pass” ao módulo de filtragem e da respetiva Hotte de confeção.
Em caso de deteção de incendio o comando dos registos corta-fogo será efetuado pelo quadro de AVAC que por sua
vez receberá um sinal da CDI da Loja.
Em caso de alarme o quadro de AVAC cortará todas as alimentações aos equipamentos de ventilação, efetuará o fecho
do registo dedicado à compensação da Hotte, efetuará a manobra dos registos corta-fogo do sistema de exaustão de
fumos e acionará o ventilador de exaustão de fumos na velocidade máxima.
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Re: Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

Mensagem por amfys »

Possivelmente trata-se de um centro comercial com sistema de desenfumagem centralizado.
Nesses casos as instalações das lojas não têm de alimentar nada relativo à desenfumagem.
parreirajoao
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Re: Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

Mensagem por parreirajoao »

Em caso de alarme proveniente da deteção de incendio, corta a alimentação ao quadro de HVAC. Correto.

E acionará o ventilador do sistema de exaustão. É hidráulico ou pneumático este sistema?


basculhu Escreveu:Obrigado a todos pela rapida resposta.

Contudo, tenho que me basear em artigos se realmente quero confrontar o cliente, portanto, gostaria de saber se me podem indicar o artigo do regulamento de segurança onde é inequívoco a obrigatoriedade da utilização do sistema de desenfumagem para uma cozinha deste tipo, pois o projetista de AVAC, na memória dele indica o seguinte:

"8.6.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
A exaustão de fumos será garantida através do conjunto ventilador e hotte, onde serão interligados através de condutas
em aço inox (0,8mm de espessura) isoladas, ou em alternativa em condutas de chapa de aço galvanizado de paredes
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projeto a desenfumagem pelo sistema de exaustão de fumos de confeção, consistindo num ramal de condutas dedicado
em “By-Pass” ao módulo de filtragem e da respetiva Hotte de confeção.
Em caso de deteção de incendio o comando dos registos corta-fogo será efetuado pelo quadro de AVAC que por sua
vez receberá um sinal da CDI da Loja.
Em caso de alarme o quadro de AVAC cortará todas as alimentações aos equipamentos de ventilação, efetuará o fecho
do registo dedicado à compensação da Hotte, efetuará a manobra dos registos corta-fogo do sistema de exaustão de
fumos e acionará o ventilador de exaustão de fumos na velocidade máxima.
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Re: Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

Mensagem por jaimereis »

Penso que não é necessario que o quadro fique sem alimentação, basta que a CDI iniba o funcionamento dos equipamentos

Quanto aos sistemas de desemfumagem, existem varias soluções, depende por vezes da arquitetura do edificio....
Jaime Reis
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Re: Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

Mensagem por ENERGY »

Boas
O que é normal nos Centros Comerciais, é que a CDI desliga o Q. Geral da loja, e ativa a UPS, apenas para o circuito da desenfumagem.
A energia fica automáticamente desligada, entrando em serviço a UPS só no circuito de desenfumagem, para a intervenção em primeiro lugar do pessoal do centro, e em seguida dos bombeiros se necessário, tudo isto para que não haja risco de eletrocussão, e intoxicações por inalação de fumos toxicos, etc, e devido aos meios utilizados no combate ao incêndio, e quando os bombeiros chegarem a loja ou espaço, este esteja sem fumos, para uma maior eficacia no combate ao eventiual fogo.

jaimereis Escreveu:Penso que não é necessario que o quadro fique sem alimentação, basta que a CDI iniba o funcionamento dos equipamentos

Quanto aos sistemas de desemfumagem, existem varias soluções, depende por vezes da arquitetura do edificio....
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Re: Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

Mensagem por parreirajoao »

No meu ponto de vista o sistema de desenfumagem tem de estar alimentado do quadro de segurança e não está.

Fala-se num quadro de AVAC que está junto ao quadro da cozinha. Pois deveria de estar independente ou ser resistente ao fogo.

De qualquer modo tem que existir um transformador de isolamento, um quadro de comutação de cargas e um quadro de segurança.

Tem?
jaimereis Escreveu:Penso que não é necessario que o quadro fique sem alimentação, basta que a CDI iniba o funcionamento dos equipamentos

Quanto aos sistemas de desemfumagem, existem varias soluções, depende por vezes da arquitetura do edificio....
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Re: Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

Mensagem por joaoosvaldo »

parreirajoao Escreveu:No meu ponto de vista o sistema de desenfumagem tem de estar alimentado do quadro de segurança e não está.

Fala-se num quadro de AVAC que está junto ao quadro da cozinha. Pois deveria de estar independente ou ser resistente ao fogo.

De qualquer modo tem que existir um transformador de isolamento, um quadro de comutação de cargas e um quadro de segurança.

Tem?
jaimereis Escreveu:Penso que não é necessario que o quadro fique sem alimentação, basta que a CDI iniba o funcionamento dos equipamentos

Quanto aos sistemas de desemfumagem, existem varias soluções, depende por vezes da arquitetura do edificio....
Concordo. É obrigatório!
Cumprimentos,

João Osvaldo Sousa


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Re: Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

Mensagem por jaimereis »

sim...também acho, mas de momento apenas podemos especular a instalação, o autor do tópico tem que dar mais elementos...

que o quadro de desenfumagem esteja alimentado por um circuito de segurança é importante....e é o mínimo que se pode ter...

...mas...penso eu que não é obrigatório que que outros quadros ligados na rede normal fiquem sem energia, aquando alarme de CDI, apenas que os equipamentos afectos fiquem inibidos de funcionamento....é claro que por corte de bombeiros estes fiquem sem tensão...
Jaime Reis
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Re: Sistema de Desenfumagem. De quem é a responsabilidade?

Mensagem por ENERGY »

Boas
Não esquecer que aquele local depois de um foco de incendio vai ficar com elevada carga térmica.
E logo de seguida, dependendo da intensidade do foco de incêndio, vai funcionar o Sprinkler, ou Sprinklers daquela zona, que vai de imediato inundar todo aquele espaço do eventual foco de incêndio, logo a meu ver, após detetado o foco de incêndio pela CDI, esta deve desligar o Q. Geral, não deve haver circuitos em tensão nessa zona, com excepção do circuito da desenfumagem, que é executado a cabo resistente ao fogo, e que fica em funcionamento através da UPS.
Para que as pessoas se possam deslocar dentro do espaço num determinado periodo de tempo, sem atropelos, dispõe de iluminação de circulação e a iluminação ambiente. e claro da grande ajuda da desenfumagem.
Mas claro, respeito as ideias de todos, considero que ando todos os dias a aprender, e retiro por vezes um pouquinho de cada uma das vossas ideias/opiniões, para melhorar o trabalho, e por vezes a forma de o executar no meu dia a dia.

jaimereis Escreveu:sim...também acho, mas de momento apenas podemos especular a instalação, o autor do tópico tem que dar mais elementos...

que o quadro de desenfumagem esteja alimentado por um circuito de segurança é importante....e é o mínimo que se pode ter...

...mas...penso eu que não é obrigatório que que outros quadros ligados na rede normal fiquem sem energia, aquando alarme de CDI, apenas que os equipamentos afectos fiquem inibidos de funcionamento....é claro que por corte de bombeiros estes fiquem sem tensão...
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